Poema de Entrega
Lembrar do passado parece fácil,
por seus bons acontecimentos e momentos
quem talvez nunca ira se esquecer,
o difícil é saber que aquilo
nunca mais vai voltar.
Sinto alegria em cantar
Sinto raiva em ouvir
Sinto alegria em correr
Sinto raiva em andar
Sei lá, eu sou um pouco louco...
Adoro ouvir os pássaros
Odeio os pássaros
Adoro o mar
Odeio nadar
Eu disse, sou louco...
Amo você
Odeio...
Tenha medo!
Tenha raiva!
Chore muito, grite!
Sonhe com as coisas belas...
Sonhe também com coisas feias.
Apenas nesses sonhos, mate.
Apenas nesses sonhos ame.
Apenas nos sonhos chore.
Grite com raiva até sentir medo... Claro, nos sonhos.
Ame a pessoa que não te ama.
Lute pela pessoa que não luta por você.
Chore, pois é apenas um sonho.
Tenho medo de amar.
Tenho medo de sofrer...
Tenho tudo menos você.
Acho isso bom, você longe
Com o seu sorriso lindo.
Seus olhos claros com o céu.
Com sua pele macia e clara...
Seus cabelos loiros, ou eram pretos?
Eu não sei, apenas sei que ela não mim ama.
Tenho medo de amar.
Tenho medo de sofrer...
Tenho medo de perde você.
Queria apagar da memória fatos transitórios.
viver o presente como se não tivesse vivido o passado.
Te conhecer novamente o inicio único maduro absoluto.
Ainda mim lembro-me do seu nome.
Mim lembro-me daquele desfile 7 setembro...
Aonde peguei na sua mão...
Mim lembro bem, a primeira carta que mandei para você...
A qual possuía vários erros ortográficos... E você a mais inteligente da turma mangou de mim
Na frente de todos...
Eu não a culpo, éramos apenas duas crianças... Duas tolas crianças.
Se você ainda estive aí, saiba que eu ainda te amo.
Quando ela chegou uma música divina escapou pela calçada. Acalmaram-se rostos na alegria do seu nascimento. Alma de nuvem, o sol se fez mais bonito transpassando os dias que iluminariam seus dias vindouros.
A estrada de Amanda é longa, como o infinito. E o infinito parece uma luz se acendendo junto a um punhado de estrelas brilhando na imensidão que paira diante de seus olhinhos cor da esperança.
Amanda é um pássaro de papel desenhado por mãos hábeis – uma menina que veio com o dom de trazer a alegria do Altíssimo em nome de Marlucia e Aparecido.
E como a vida, que inspirou os dois, assim é a presença dela, pujante e real como fios paralelos tecendo janelas de instantes imorredouros dentro da magia da sua própria existência.
Amanhã ela brincará na areia – como a vida nos seus sonhos. Ela é a morada do bem-te-vi voando no fio da alegria. Da alegria que recolhe, na sua caminhada, a esperança que fortalecerá eternamente o porvir.
Nosso passado
Gosto de meditar...
E ao passado transportar
o pensamento...
E lá nos encontrar,
embaraçados,
sem a intimidade
que hoje temos no momento...
Ir passear em nossos
primeiros dias
que agora são de saudade...
Caminhar, embevecido,
ciumento, apaixonado,
de braços dados contigo
e a Felicidade!...
Imergir... Ir ao fundo
do passado cristalino
buscar a pérola desejada...
E deslumbrado voltar
com a concha pequenina,
abri-la, e se encantar,
com nosso amor – pérola nacarada.
Mirar-me no espelho
de cristal do nosso
encontro primeiro...
E ver, ali refletida,
em nossa jovem imagem,
a esperança definida
num puro amor verdadeiro!
Remexer esse pó de ternura
multicor...
e vê-lo elevar-se, a brilhar...
E, com o sopro da saudade,
Espalhá-lo, sempre... Sempre...
Para mantê-lo à vontade,
no pensamento... A bailar...
Ah! Meu amor, o nosso amor...
os nossos dias de enlevo,
que ainda conservamos,
qual búzio, no coração...
Cantando saudosamente,
na voz da recordação!...
...Melhor tivesse eu crescido,
sem teu amor
no coração...
Fonte. Do livro: “Havia uma ponte lá na fronteira” de Aparecido Raimundo de Souza. (Companhia das Letras janeiro de 2013).
A vida adota um caminho só de ida. Trombadas, desencontros, desapontamentos, conquistas, tristezas, alegrias, mentiras e verdades. Tudo isso é um artefato que a acompanha. Contudo, cabe a cada um avistar e viver o que for melhor pra si. Não é singelo idealizar uma obra perfeita onde tudo acaba em alegrias... Vez ou outra o vazio e o silêncio sucumbem nossos dias, erradicam nossa alma e, nos faz chorar ...
Uma imensidão de tristezas, conquistas, frustrações, mentiras, verdades e eloquência se misturam nessa passagem e, nos faz refletir... O que importa mesmo????
É neste momento, único, que cultuamos nossa lembrança, e fazemos uma varredura (uma faxina rsrsrs) do que de fato vale ou não a pena viver. E, a conclusão que chegamos (melhor que eu tento chegar) : ser indiferente com o dispensável e de ser recíproco com o que me aperfeiçoa.
Esse amor é um presente
Dizem que apenas se apaixonamos
Ou amamos uma única vez
E que quando isso acontece
Tudo se transforma
O mundo se torna outro
E o que você conhecia muda
Os olhos enxergará o amor, o coração baterá
Por um alguém inexplicavelmente
Que modificou apenas num instante
Seu interior e sua vida
Foi assim que aconteceu
Quando eu te vi pela primeira vez
Eu sorri, não acreditei
Que estava me apaixonando
E me perguntei porquê?
Porque não havia te encontrado antes?
Estar contigo é estar com a felicidade ao lado
A melhor sensação foi ter-te encontrado
Eu pertenço a você
Percebi isso quando te disse eu te amo
Anos e anos podem se passar
Esse amor estará presente em mim
Estará presente em você
Sempre presente em nosso alma
Fechando um par de olhos no quarto escuro, fazendo da respiração um lugar seguro. Rezando a procura de algo divino, mostrando-me que mesmo sozinho, não preciso sofrer.
Deus faz raiar a luz, estou sem a visão do futuro, e nesse caminho, só o Senhor me conduz.
Cesário Soldado de Cristo nasceu em 10 de Dezembro de 1993 no Sul de Angola, no seio de uma família Católica. ingressou no Ensino Médio do Industrial em 2013, e com o passar do tempo aprendeu Inglês, e um pouco de Frances e seguiu Engenharia de Construção Civil. tornou-se Cristão da Igreja Pentecostal Carisma em 2012, no fim do mesmo ano foi Batizado nas águas, começo a publicar os seus trabalho em 2014.
Durante a sua vida, Cesário foi diversas vezes perseguido pela Católica. Em 2011 a 2012 os seus lideres católicos perseguiram ele, através de algumas complicações que se passaram na Igreja, um dos facto que o levou a deixar a Igreja Católica,e agora continua a tentar realizar novas coisas pensar mudar, remover, transformar tudo aquilo que não é bem visto aos olhos de Deus e aos seus olhos nesta sociedade.
INSÔNIA
Tivemos insônia.
E por não saber o que fazer,
Fizemos amor.
E a noite inteirinha silenciou de prazer.
SINA (em Pessoa)
Te condenaram,
poeta,
a só pensar em palavras.
E com palavras
poéticas,
fundir nossa dor.
De tal forma que, ao ler tua
poesia,
já não sei se a dor que sinto
é de fato minha!
tudo que era de dentro era veraz
quem me dera,se este "era" fosse agora
felicidade para se viver era não crer.
não crer neste tempo ingrato
afinal ser romântico ia além
além de ser o todo, queria ser singular
ímpar mesmo que plural...
que fim terreno
etérico
terno
novato
coitado.
agora não era mais nada
fui ladra de dois corações
um era desprezo, inteira confusão
outro fui ternura morte sem paixão.
MEUS SONHOS
Eu Sonhei um Sonho
Sonhei um sonho num tempo que já se foi
Quando esperanças eram grandes e valia a pena viver
Eu sonhei que o amor nunca morreria
Sonhei que planos existiam
Então eu era jovem e destemido
Quantos sonhos surgiram e foram usados e desperdiçados
Mas as noites passavam
E nenhuma canção foi cantada
Os Tigres povoavam meus sonhos
Com suas vozes como trovão
Enquanto eles despedaçam a esperança
E transformam os sonhos em ilusão
E ainda assim eu sonhei
Que todos trilhavam seus caminhos
Mas há sonhos que não podem se realizar
E há tempestades que não podemos prever
Eu tive um sonho que minha vida seria
Tão diferente da que estou vivendo
Tão diferente daquilo que parecia
A vida tentou matar o sonho que sonhei
Mas a esperança está presente
E entre os caminhos há uma escolha
Sonhei ser feliz
Não remoer o meu passado
Como a noite segue o dia,
O dia virá num lindo amanhecer
A te encontrar, então viverás, seguirás
A espera de um novo recomeço
Milton de Oliveira
Se um dia vc estiver triste lembre:
Que no dia que nasceste estava a chover.
Era o céu que chorava por ter perdido a sua melhor estrela.
Pois a mulher ideal, é aquela que mesmo não sendo Deusa,
sabe como ninguém trazer um pedacinho do céu,
este pedacinho do céu, é esta linda estrela que brilha todos os dias dentro dos teus olhos.
beijos!!!!!!!!!
PAISAGEM SEM PLUMAS
Sinto o olor de uma matilha no encalço do Girassol:
A sequidão por soçobrá-lo é tamanha
Que a canina imagem faminta e ferina
Qual se forma na fonte da minha espiritual retina,
Apesar de intangível por a saber ainda bem longínqua,
Penetra-me na verve como dantesco voraz raio-trovão
E me lancina atrozmente a razão.
No entanto,
O Girassol está completamente despido do medo:
Ele espera os seus algozes belicosos, morteiros
Tal como se estivesse dormindo calmamente
Sob o aconchego da transparente armadura lúcida,
Reino da fleuma, da sabedoria, do candor e da bravura.
Então começo a crer
Que a hoste dos sóis
Da Resistência Desarmada
Estava envolta pelo manto
Desta balsâmica e benfazeja aura
Ao encarar a fronte vociferante
Dos promotores malévolos da dama Caetana Sorte.
Ás vezes,
Sou acometido de uma forte impressão:
A impressão de que os entes
Que trazem sobre o semblante
Estes predicados do solar sereno horizonte
Não morrem quando recebem o derradeiro golpe;
Antes, sofrem uma poderosa metamorfose:
De outros corpos mentais tomam posse,
Fazendo pulular jardins do iluminado Girassol
Por toda parte.
Afinal, eu reflito:
Mesmo que a matilha de cães famintos
Alcance e trucide o Girassol,
Sua prole --- tão lauta e prolífica ---
Há de nos alimentar o corpo,
A derme, o córtex, o coração:
Sempre resplandecente e nada inerte, o crepúsculo do olhar vão!
Portanto o Girassol concebe o mundo
Conforme os olhos de quem contempla
A paisagem mais límpida, cristalina:
Sem as plumas da obtuosidade, da dúvida
E da bruma da obliqua indulgência soturna.
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
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