Poemas sobre Dor
“Somos tendenciosos a falar e contar os nossos problemas para amigos e parentes. É uma forma de desabafar, aliviar as tensões e ouvir conselhos, mesmo que passem a nos identificar como ‘reclamões’. Será que não seria melhor falar mais das realizações, momentos agradáveis e ser taxados de ‘arrogantes’? Ou, ainda, não contar nada, falar pouco e ser taxado de ‘excêntrico’? Sei lá! Qualquer alternativa escolhida vai ter a sua ‘taxa’.”
Livro: Opiniões e Reflexões Polêmicas de um Sexagenário
Autor: GessimarGO
“Ninguém consegue dirigir sua vida sem olhar no retrovisor do passado. Para ir para frente é preciso superar dissabores que ficaram para trás.”
Livro: Opiniões e Reflexões Polêmicas de um Sexagenário
Autor: GessimarGO
“A maioria das pessoas passa por fases difíceis que parecem não ter solução, no entanto, após estas serem superadas, se esquece das intempéries e segue me frente apenas com raros vislumbres do que ocorreu. Isso é muito bom. Ultrapassar momentos difíceis dá força, experiência, credibilidade e esperança no futuro que se mostrará mais ameno e profícuo.”
Livro: Opiniões e Reflexões Polêmicas de um Sexagenário
Autor: GessimarGO
Dói...
Quero correr, nadar, pular, subir paredes, ranger os dentes, gritar até rasgar o céu.
O verde se apaga nos meus olhos,
o amarelo se turva como febre antiga, o branco e o azul me chamam... horizonte de silêncio, promessa de fuga.
Minhas mãos tremem de ausência,
os pés pisam em chão que afunda.
Mas sigo.
Mesmo que doa.
Mesmo que arda.
Porque no branco há paz,
e no azul, um respiro.
Estamos no limiar de uma era em que os humanos não serão necessários
em praticamente todas as áreas de atividade.
Mas ainda haverá espaço para poetas, dançarinos, cantores, atores e sua arte.
No fim, as pessoas ainda apreciarão um sorriso verdadeiro
e sentirão junto com os artistas a dor de um choro de verdade.
Neste profundo abismo do sentir,
Onde a luz e a sombra podem se unir.
Amar é...
dançar entre risos e lágrimas.
É vida pulsando também em tramas trágicas.
COVARDIA (soneto)
Se, assim, de novo à minha emoção
Tocar, entediante, para o meu amor
Hei de revelar-lhe toda a sensação
Do coração, sussurrante e com dor
Pouco importa se for apenas ilusão
Não se faz surdo e cego este rancor
Pois bem, dói, não apenas na paixão
Nos suspiros, e tão cheios de temor
O soneto chora, ai! Sangra, se arruína
E, dentro do peito um vazio que arde
Fazendo de o amargo poetizar, rotina
Sôfrego... Suplicante... e tão aturdido
Me vem aquela fragilidade covarde
Fazendo o sentimento tão bandido.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13 maio, 2025, 05’06” – Araguari, MG
Ser fiel a si mesmo é o primeiro passo para não se perder no outro. Quando quem amamos não está, percebemos o quanto a vida é dura — e curta. Esperar finais felizes parece ingênuo diante da realidade que insiste em nos quebrar.
Mas há força na dor. As partes que se quebram revelam quem realmente somos. A ausência do outro escancara a necessidade de presença de si. E quando dizemos “nunca mais”, talvez estejamos, enfim, dizendo “agora, sim” — para nós mesmos.
Sabe… certas dores não gritam. Elas silenciam a alma devagar, como quem fecha as cortinas de um teatro depois do fim. Algumas feridas não sangram mais, mas seguem abertas dentro da gente, como páginas que o tempo não teve coragem de virar.
Elas criam um véu — sutil, quase invisível — sobre tudo o que fomos antes do abismo. E é nesse véu que a alma aprende a respirar diferente, com mais cautela, com menos fé. Nunca tente levantar esse véu… Ele não é esquecimento. É sobrevivência.
Crescimento
É, a gente percebeu que cresceu
A gente não é mais aquela criancinha
Que só ligava para brincar
Hoje em dia percebemos que tem coisas mais importantes
Tipo aquela sensação de estar sozinho
Mesmo sendo rodeados de pessoas
É difícil lidar com essa sensação
Até mesmo pq a gente sabe q não está sozinho
Mas parece que sempre estamos
A gente também percebeu que a dor
Faz parte dela e a felicidade mais ainda
E sempre vamos ter aquela pessoa
Muito especial em nossos caminhos
Esforço em vão
Tentei,tentei e tentei...
Não adiantou nada,
Um pequeno detalhe arruinou tudo!
Meu corpo é uma prisão,
A comida é minha inimiga,
O que eu faço então?
Tenho raiva de ser assim,
Gordo e horrível.
Eu só queria ter um corpo perfeito,
Mas acho q isso nunca vai ser feito.
Minha alma é magra e
Meu corpo é gordo e feio.
A esperança nunca veio.
Todos são magros,
Todos são lindos...
Já eu,sou uma maldição.
Corpo,por qual motivo me amaldiçoa?
Por qual motivo me faz sofrer?
Eu só queria entender.
-gabriel/emili
Este mundo, ou a circunstância em que me encontro submerso, não é apenas a paisagem que me cerca, mas também o meu corpo e a minha alma.
Eu não sou o meu corpo; encontro-me com ele e com ele tenho que viver, esteja são ou doente. Mas também não sou a minha alma; encontro-me com ela e preciso dela para viver, ainda que, às vezes, ela me sirva mal por ter pouca vontade ou nenhuma memória.
Corpo e alma são coisas, e eu não sou uma coisa, sou um acontecimento, um drama em movimento; uma luta incessante para me tornar aquilo que devo ser.
O que mais doe, uma carta escrita, uma mensagem de texto ou uma palavra verbalizada?Quando analisamos com o coração todas essas maneiras de expressão, de uma forma ou outra, dependendo do que for escrito ou dito, trará um efeito de paz ou de dor.
Devemos analisar minuciosamente, com cautela e discernimento, tudo que iremos falar. Uma notícia boa alegra o coração, traz vida, traz paz interior, é nos faz querer ouvir novamente, o que conforta a nossa alma e alegra o nosso espírito porque foi uma palavra branda.
Já uma palavra fora do lugar, de derrota, de humilhações de desânimo influência todo o nosso ser, por isso tomemos cuidado quando verbalização é escrever nossas emoções, a bíblia afirma que uma palavra branda acalma o furor, a ira, mais uma palavra frívola incendeia a raiva, entristece corações, faz decair o rosto.
Já dizia o provérbio que a boca fala o que está cheio o coração.
E tão logo se esvazie de tudo que lhe traz dor, se encha da paz que o Espírito Santo lhe dá, e verbalize ou escreva com a doçura do seu coração.
Paráfrase por Bispo José Nildo Lima.
O Nome do Silêncio é Saudade.
A saudade tem voz.
Não é grito do mundo — é o eco de alguém que morava em nós.
Ela sobe a escada empoeirada do coração com passos lentos e sem batida.
Não pede licença. Apenas senta. E fica.
Quando o mundo inteiro silencia, a saudade fala.
Mas fala com a voz de quem partiu,
com o perfume de uma estação que não volta,
com os olhos de quem já não pode mais nos ver.
Não há palavra que baste para nomear esse alguém que nos grita por dentro.
Porque a saudade não tem rosto fixo.
Ora é mãe.
Ora é amor.
Ora é o menino que um dia fomos e que nunca mais conseguimos reencontrar.
É o bilhete nunca entregue.
É o “fica” que não dissemos.
É o abraço que se adiou até virar ausência.
Na arquitetura secreta da alma, a saudade abre frestas em paredes antes sólidas.
É um visitante que vem com malas cheias de silêncios e retratos invisíveis.
Mas, ao contrário do que dizem,
ela não mora só nos que se foram.
Ela se esconde nos que ficaram —
nos que ainda esperam o impossível,
nos que ainda ouvem uma voz onde já não há som.
Há noites em que a saudade nos abraça tão forte que pensamos estar sendo salvos.
Mas ela não salva.
Ela lembra.
Lembra com força, com cheiro, com detalhe.
E o coração, esse pequeno porão de ecos e promessas, sangra quieto.
Porque a saudade é o nome daquilo que sobrevive quando tudo se foi.
É o amor recusando a morrer.
O muro
Ergueu-se imponente outra vez
Pois dantes por mim derrubado
Agora me fita em silêncio cruel
Com tijolos frios e passado selado
O que um dia tornou-se ruínas
Assombrou-me com sua ausência
Vulnerável ao vento frio da noite
E a solidão soprou sua sentença
Eis que ergue-se por instinto
Pois caído ao chão não protegeu
Recolhe triste os cacos do tempo
E guarda a dor de quem cedeu
Nó no gorgomilo
Há dias convivo com esse nó no gorgomilo.
Acordo cansado,
durmo em vigília.
Como demais quando posso,
e quando não, tanto faz.
Se bebo água, mijo.
Se não, só percebo dois dias depois.
Sobreviver virou protocolo.
Viver... virou luxo.
Se respiro, é automático.
Se morro, me liberto.
🌒 "Te penso, te espero"
Eu era vento livre, riso sem medida,
hoje sou silêncio preso, alma consumida.
Te penso no escuro, te espero no dia,
e mesmo sem toque, tu és minha guia.
Não fui feita de espera, mas aqui estou,
a cada mensagem que não vem, me refaço e vou.
Teu nome ecoa onde o mundo cala,
e a falta que tu faz... meu peito embala.
Tua ausência dança no meu travesseiro,
e eu me perco em sonhos, de janeiro a janeiro.
Se a dor é poesia, eu rimo o que sangra,
e com cada palavra, meu coração desanda.
"chorar é vôo"
"Se eu chorar, que seja agora.
Se eu doer, que seja inteiro.
Mas que passe —
e que eu volte, mais verdadeira."
CANSEI
Estou cansada,
Cansada de me iludir!
Cansada de sonhar,
Cansada de fazer planos
Cansada de me decepcionar!
Cansada de amar de mais,
Cansada de cuidar e nunca ser cuidada na mesma intensidade!
Cansada de esperar tanto e não receber nada!
Cansada de ser sol e receber tempestade.
Amar deveria ser sinônimo de alegria, não de dor!
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