Poemas sobre Dor
Forja
Aprender na dor,
É ter um futuro de esperança,
Numa vida cheia de amor,
Como nos bons tempos de criança.
Esperança, sonhos e devaneios,
Sempre acreditando na força interior
Início, fim e meio,
Com um coração cheio de amor.
Amor,límpido como água cristalina,
Mais valioso que mil turmalinas,
Amor de menino ou menina,
Amor,que revigora e reanima.
Lourival Alves
Pra você me guardei...
Na margem oposta
vejo que você aposta.
Esconde nas sombras uma dor.
Não quer mais saber de amor.
O rio corre para o mar.
Isso ninguém pode mudar.
Seu coração tão carente
Precisa de gente… urgentemente.
Um roçar de leve.
Um olhar suave.
Na margem de cá
Na hora certa… passo pra lá.
Amor & Dor...
O amor e a dor são como moedas: têm dois lados. A pérola não existiria sem a presença de um corpo estranho (pedra) no seu organismo. è a dor provocada pela pedra que gera a pérola na ostra.
Saiba disto! Quando você abre a porta para o amor, a dor entra junto, porquanto, são inseparáveis. andam juntos sempre!
Pense nisso...
O amigo Valdemar Fontoura
Muitas vezes tive que sorrir para abafar minha dor.
Muitas vezes tive que chorar para obter seu afeto.
Muitas vezes tive que me calar para não perder terreno.
Muitas vezes tive que sonhar para sustentar a realidade.
Muitas vezes eu tive que te libertar para não ficar presa.
Amor & Romantismo...
A humanidade geme, chora e sofre a dor de um tempo distante. Uma saudade que não cessa de gerar decepções nos corações. Neste tempo, os homens eram Cavalheiros e tratavam as Mulheres como verdadeiras Damas. Algumas Damas eram chamadas de Musas e Divas; o que denota o quanto eram amáveis e amadas.
Nesta época, o amor se traduzia na escrita romântica, no retirar o casaco feminino, no puxar gentil da cadeira para sua amada, e ofertar-lhe um buquê de flores à mesa. Estes são alguns exemplos de deferência que o Cavalheiro oferecia à Mulher que amava.
As flores ofertadas pelo Cavalheiro à sua Mulher expressavam seu profundo amor que nutria por sua Musa encantadora.
Atualmente, Homens e Mulheres se ressentem da falta do romantismo. Ambos sentem uma enorme saudade de um tempo em que tinham prazer de demonstrar seu amor em público.
Neste tempo, o romantismo reinava soberanamente. Hoje Homens e Mulheres sorvem o cálice da saudade amarga, cruel e doída das manifestações românticas. As quais ainda sobrevivem, mas somente nos poemas, poesias escritas ou gravadas em vídeos, ou áudios.
Agora o amor está entubado e respira por aparelhos na UTI dos corações lúgubres; e, não existe nenhuma garantia de vida.
Todavia, é necessário dizer: se o romantismo morrer, o amor também morre. E, se o amor morrer, alguém escreverá numa lápide:
“Aqui jaz o amor”.
Pense nisso...
O amigo Valdemar Fontoura
a vida te ensina com amor e dor, cabe a você como quer ser ensinado.
Amor é doce como mel ,a dor amarga como fel , mas nenhum vive sem a outra.procure cada dia seu eu ou você o encontra ou sucumbe ao talvez, talvez tenha amor ,talvez tenha dor.
O mundo parece ser uma Matrix mesmo,
Nos ameaçam com dor,
Para nos controlar,
Nos distraem com prazer para depois tirar.
Dói demais toda partida
Toda ausência causa dor
Mas o curso dessa vida
É vontade do Criador
Somos todos passageiros
Ninguém sabe quando vai
Se demorado ou é ligeiro
O destino diz quem entra e sai
Cada um tem o seu tempo
Findo, não há prorrogação
E a despedida como o vento
Nos leva à outra estação
Os que ficam, com tristeza
Sofrem ao nos ver seguir
E aguardam com a certeza
De que também irão partir
Os pais se vão na frente
Essa é a ordem natural
Se o filho vai antes da gente
Deixa uma dor sem igual
Perder um filho parece
Ferida aberta no peito
Não há remédio ou prece
Que possa dar um jeito
Ânsia de viver
Passa...tudo passa!
O tempo é amigo.
O fogo apaga sem ar.
Porque essa dor
no peito aumenta.
Onde está a razão
De tudo... de todos
Os sentimentos.
Os sonhos consumiram-se
Na angústia do desejo.
A realidade pulgente,
Inflada de vontades,
Mas existe algo mais
Forte que o querer
Uma força que dilacera,
Deixa-te em partículas,
pulveriza,
transforma em pó.
E a leve brisa te embala,
No vento,
No tempo,
Na espera.
Meu amor, não desista do amor!
Mesmo que haja dor, ainda existe a flor.
Meu amor, não resista ao amor.
Mesmo cansado, o amor sabe o caminho.
Sabe o carinho e encontra melhor descanso.
Deixe o amor chegar e ficar.
Porque ficando, o amor é pão.
Não mande-o de volta para onde a solidão endurece a vontade de amar.
Meu amor, amar só é bom a dois.
Se assim não for, não é amar é azar.
Meu amor, insista na vontade de amar.
Não apague o fogo! Pelo contrário! Acenda-o, alimente-o se a chama acalmar.
Meu amor, amar sozinho é nó.
E só, não quero mais amar.
Meu amor, quero ouvir o seu "vem!".
Porque isso me faz bem.
Quero seu abraço mais demorado.
Aquele beijo mais molhado.
Meu amor, não desista do amor!
Querida dor
Verás meu mundo menos brando,debandada sem ao menos brindar.
Sublinho dons,de mim só quero tons de ternura sons trêmulos ao espaço.
A noite me leva ao ápice ao don,viajo dentro de mim sublinho a melhor parte ,aos sons dos ventos sinto me vivo.
A lágrima
"Agora a dor era lágrima,
que desceu do rosto amargo.
Escorreu por sobre a rosa,
deixando lá gosto de amor.
Sem querer levou consigo,
o perfume daquela flor.
Caiu em cima do verde,
e o fez brilhar de amor.
Para longe mandou beleza,
expressando o grande amor."
Na metáfora “A saudade mata”
Sempre existiu verdade
A verdade que ninguém suporta
A dor
O sofrimento
A dor
Saudade mata o interior de nossos sentimentos
O interior de nós mesmos
Nos deixa sofrendo pelo passado que não volta mais
Sofrendo pelo amor que ainda não se foi, mas o amado já...
Nos deixando sofrer por um replay que é impossível de reproduzir.
“Quando me pego em mil perguntas, eu encontro em Deus todas as respostas.
Não existe dor que Ele não possa curar, nem tristeza que Ele não possa transformar em alegria.
A verdade é...que eu nunca fico só, onde eu for ali, Ele estará e me sinto confiante em ter um Pai Onipresente.”
__Bia Bacelar
Algumas perdas
revelam uma saudade!
Algumas saudades
revelam uma dor!
Algumas dores
machucam a alma
e parecem cortar a carne!
Tu que semeias a minha dor e colhe o meu amor
Por que me escolhes-te para sofrer no teu amor?
Logo eu que estava na sua ilusão para ter o mínimo de atenção
Tu semeador a quem dei o meu amor
Tu semeador!
Quem com um beijo me conquistou e com o mesmo me deixou aos prantos
Por seu esplendor me apaixonei e me entreguei
Seu beijo me cegou e me enlouqueceu
Semeador, eu mudei por você, me entreguei a você
Eu amei você como jamais amei alguém!
Sigilo da dor
As vezes a dor da gente
Pelo outro não é notada
E nem queira que seja assim
A ferida será aumentada
Ela foi feita pra ser doída
Ensinar e ser entendida
Pra meu "eu" fortalecer
Servir de recomeço
Refazer-me do tropeço
Minha história enriquecer
QUESITO
Ao ver-te, saudade, na dor em glória
Altiva, tristonha, dando à vida pesar
Eu lacrimejei todo o meu festo olhar
... também sou parte nesta memória
Engasgada e atada toda essa estória
Tão frios breus, guardado a me sugar
Quem sabe donde saltar desse lugar
Se já ido cada tom, cada dedicatória
Agora sós, e a vaguear por lembrança
Ao léu, somos passados sem o porvir
Trovados na ilusão sem ter esperança
Então, fico detido sempre a refulgir
O olhar, a nossa promessa, a aliança
Por que então tivemos que partir?
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29/maio/2021, 13’34” – Araguari, MG
A luz que me abriu os olhos
para a dor dos deserdados
e os feridos de injustiça,
não me permite fechá-los
nunca mais, enquanto viva.
Mesmo que de asco ou fadiga
me disponha a não ver mais,
ainda que o medo costure
os meus olhos, já não posso
deixar de ver: a verdade
me tocou, com sua lâmina
de amor, o centro do ser.
Não se trata de escolher
entre cegueira e traição.
Mas entre ver e fazer
de conta que nada vi
ou dizer da dor que vejo
para ajudá-la a ter fim,
já faz tempo que escolhi.
Irremediável
Quero algo para anestesiar a minha dor
Algo que não existe
Algo que não tem nome
Essa dor que parece ser incurável
É copiosamente interminável
Sem fim
Invade o corpo
E atravessa os recônditos da alma
Dolorosamente incessante
Repreensivelmente dominante
Intragavelmente delirante
O sofrer não permite enxergar as possíveis soluções para a temível dor
Só encontra como artifício a autodestruição
E, assim, vira um círculo vicioso
Destrói pouco a pouco
É um destino ruminante
Ao qual está destinado o pobre miserável sofre(dor)
Fica cego para os seus próprios problemas
E não quer lembrar do seu passado condenável o qual originou o seu atual estado
Por isso, não consegue nunca enxergar a luz do fim do túnel
Permanecer na zona de conforto
É o que lhe mantém salvo
E, ao mesmo tempo, preso
Em uma escuridão infindável
Há se tua alma inocente de criança soubesse o quanto irias sofrer!
Nem terias sonhado
Seus sonhos teriam ficado
Todos na gaveta e empoeirado
Não terias carregado
Até a aurora da sua adolescência
Acreditando
que o mundo mesmo corrompido e irremediável
Poderia trazer um destino de sucesso tão brilhante
Quanto o brilho que você possuía em seus olhos
Antes não teria se iludido
Mas, não terias vivido
As memórias que com tanto carinho guarda, com tamanha nostalgia relembrando a sua história.
É um destino perdido, ligado por um passado sofrido
Aguardando por uma vida triste, não existe escapatória.
