Poemas sobre Dor
Esconder a dor da alma
Tentar esconder a dor e abafar o próprio choro a fim de proteger aqueles que estão ao nosso lado é uma das maiores provas de amor que existe. Demonstrar força e resistência ao invés de tristeza, sendo capaz de fazer sorrir e ser alegre mesmo em meio a tanta dor, é o que nos permite seguir em frente com coragem.
O amor na verdade é uma
Fonte de calor,que aquece qualquer coração.
Amor é fervor, é dor,
Amar em si,é um ato de omissão
É compaixão, é ter e sentir.
Amor,amor....
Cada toque, olhar, calafrios
São como brisa de alegria.
Amor é uma grande melodia
De melancolia...
Na angústia sensacionalista de todos os dias sentidos...
Toda despedida é dor...
E dói entregar nas mãos de Deus aquilo que você não pode mais ter...
Falo de mim porque bem sei que a vida é assim...
Meu coração não aprendeu nada...
Recolho assim minhas palavras em versos...
Feitas de lágrimas e silêncios...
Do que quero renego...
Me pesa na vontade...
Recebo o que me é dado...
E o que me é dado quero...
Mesmo com medo...
E de alma partida...
Só posso clamar aos céus...
Pela vida tal qual entendo...
Sandro Paschoal Nogueira
ENFIM...
Uma flor na mão
Uma dor no coração
Uma alma dilacerada
Um querer depois de perder
Uma vida mal vívida
Um grito de sofrer.
Não há chances
Nem entraves,
Rio inundado
De lágrimas de dor.
Sorrir recalcado
De tom forçado.
Corpo gelado
Mal amado.
Sentimento sacrificado
Num holocausto.
Dia e noite
Gemem os sentimentos:
Amor; ódio e Dor.
Vida de sofrer,
sem rancor, mas sim ódio,
ódio de quem?,
ódio de mim.
A juventude precocemente ferida
Insiste em mostrar-me primeiro, a dor que me escurece o caminho
O vazio no peito, num ápice cobre o sol que em minha frente
Ora se desvanece
Filho ingrato
Hoje estou muito triste
Sinto até uma dor no peito
A saudade que sinto de meu filho
Nada na vida dá jeito
Filho ingrato que tanto amo
Pelo que parece, com meu amor não está satisfeito.
Criei meu filho sozinha
Mas dei-lhe muito amor
Nunca deixar faltar nada
Quando fiquei doente, sofri muita dor
Cresceu lindo, forte, bonito
Depois de crescido causou amargor.
Apareceu alguém em sua vida
Que dizia muito lhe amar
Mas na primeira oportunidade
De sua mãe, ela foi lhe afastar
Hoje ele nem vem me ver
Parece comigo nem se importar.
Todos diziam para mim
Não cansavam de falar
Esse filho pra ti
Foi para sempre te ajudar
Quando mais precisares
Ao teu lado ele vai estar.
Passei por uma cirurgia
Muito carente fiquei
Se não fosse minha família
Estar sempre do meu lado, não sei
Pois por falta desse filho
Muitas vezes eu chorei.
Onde está ele agora
Que sempre ia estar ao meu lado?
Está lá com ela
Esqueceu do seu passado
Nem sequer ele imagina
As lágrimas que tenho derramado.
Para falar a verdade
Ainda tenho esperança
Que um dia, talvez um dia
A imagem da mãe venha a sua lembrança
E que já não seja tarde demais
Pois em Deus eu tenho confiança.
Se por acaso ele se arrepender
E um dia vier me procurar
Ficarei muito contente, feliz
Quando esse dia chegar
E tudo aquilo que passei
Eu nunca mais irei falar.
Aqui encerro esses versos
Agradecendo ao meu Deus
Pois tenho toda a certeza
Que Ele vai atender aos pedidos meus
Trazer meu filho de volta
Com todos os carinhos seus.
Tenho a generosidade de uma mãe que acaba de dar à luz.
A mãe com os seus pontos, sua recém dor, seu cansaço antigo e acumulado: hormônios a flor da pele - oferece os seios, a mão e o colo - leite e companhia jorrando afetos.
Já fui de uma insana ingenuidade. Só o céu testemunhou o tamanho do estrago que o excesso de minha doçura me causou.
Porém, não sou mais tão fraterna com os moços barbados.
Graças! Não pode ser ruim, é para me proteger.
Salvo um tamanho considerável de egoísmo; mas somente uso se for necessário: é para dizer não aos que abusam do sim.
DORA DA MINHA DOR
Clamei por ti noites inteiras.
Eras a Dora
Da minha hora,
Que foi amar-te nas clareiras
Das selvas em que vivi.
E eu sempre a chamar por ti.
E a Dora que agora
Me desadora,
Esta perfumada e rica senhora
De berloques de jóias gamadas,
De mamas por gigas sustentadas,
Faz de conta que não existo
Na sua memória cruel!
Não adiantou eu dizer: Sou o Manel,
O que te aliviou o "vírgulo"!
Pelo visto e sem mais vírgula
É triste lembrar assim
Quem não se lembra de mim...
Ah, Dora, mulher fatal,
Que matas qualquer mortal
Como me mataste por fim!
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 31-05-2023)
21/05/23 28x h1.6j
Eu estou quebrada,
Dor de peito,
A dor da alma me rasga,
É como se fosse um aborto,
Eu já imaginava teu rosto,
Em tantos planos,
Será que foi tudo um engano?
Eu não acredito nisso,
Eu prefiro consertar as coisas,
Não vou largar tua mão,
Nunca,
A não ser que tu queira,
E tu quis,
Sou ninho, não gaiola,
Deixo livre se quiser voltar,
Mas, entendo que esse vôo é necessário,
Tudo novo se fará,
Renovação virá,
Quanto à mim,
Erro, sem querer errar,
Mas, tudo você pode me falar,
O Amor é construído em palavras,
E delas tudo nasce,
E renasce,
Vive ou morre,
Procuro usá-las como afago,
Carinho acalento,
Dado a certo momento,
A verdade pode ser dura,
Mas,
Colhida e apreciada de maneira madura,
Não tem cortes,
Mantém-se a estrutura,
Todos temos pilares,
E a vida já é tão escura,
Então,
Olhemos para o Sol,
Embora eu seja a Lua,
Tão diferentes,
Mas, ainda coexistentes,
Quase te mostrei essa história,
Era uma vez...
Outro capítulo começa agora,
Claquete.
Perdida no tempo,
Ainda em lamento,
Ainda que em pouca memória,
Conheço bem nossa glória,
Esse é o maior desafio dessas vidas,
Teremos mais bonitas,
Eu me lembro,
Porém tu,
Não é capaz de se lembrar,
Até nosso próximo encontro Princesa.
Claquete...
O QUE A GENTE FAZ COM A DOR
Feridos, todos nós somos. Já fomos duramente golpeados quando estávamos mais felizes e distraídos. Já experimentamos a dor de ver a nossa confiança mais pura e amorosa ser machucada. Já sofremos perdas que devastaram temporadas de jardins. Já fomos atingidos pela fúria de tempestades repentinas que alagaram as ruas todas do nosso rosto. Já nos sentimos sozinhos nas
trilhas da mata cerrada da alma, em longas noites escuras, expostos aos perigos reais e imaginários, nenhum vestígio de sol.
Nunca conheci uma única pessoa que não traga no coração uma dor em carne viva, um pranto que ainda escoa em silêncio ou uma cicatriz para sempre falante. O que varia é a maneira que cada um de nós escolhe para lidar com isso a cada instante que o tempo desembrulha. Um jeito é, ainda assim, investir na vida; outro, é investir na morte. Um jeito é, por causa de tudo, alimentar mais o medo; outro, é, apesar de tudo, alimentar mais o amor. Nenhum deles é fácil, mas a paisagem de cada caminho é diferente.
(Extraído do livro "Cheiro de flor quando ri", Ana Jácomo)
Aquilo que hoje é desgosto, luta ou dor, você pode canalizar para ser motivo de alegria amanhã.
Em Cristo somos mais que vencedores e todas situações são um motivo para ser abençoado.
Tudo que passamos na vida é aprendizado, na dor valorizamos o sorriso, na morte a vida, na solidão as companhias que por muitas vozes deixamos de dar atenção por coisas banais e sim,perdemos tempo de mostrar o quanto é importante a troca, o olho no olho, e não podemos esquecer que momentos perdidos se vão, e lamentar não traz de volta oportunidades.
Então viva o presente, sinta o abraço, abrace!
Não deixe a vida passar sem saber o quanto um abraço renova o que está fraco e dá força a quem precisa. A vida é muito curta, pra desperdiçar oportunidades de carinho
Memória: que vigor tem para à dor
Sujeitar-me. Regresso em vão no Tempo
E do que foi - fatal - viro detento,
Do remorso me tendo receptor.
Memória: lutuosa, trepidante;
Mesmo que na masmorra seja presa,
Nas mentes mais calosas, de agudeza,
Às ruínas de agrura é instigante.
De reflexões na vida o império alcança,
Correntes de incertezas já levanta
Do passado infinito a guilhotina.
Assombrada, troveja, cinza, canta
A música da Morte, o vivo encanta:
Em estupor o caos me alucina.
Há um vazio na minha alma,
um poema que não existe,
uma dor que não se acalma,
um amor que não resiste.
Sinto-me perdido nessa espera,
nessa tarde de sábado sem fim,
aguardando o ser que me completa,
aquele que me faz sentir assim.
As horas passam lentamente,
o sol se põe no horizonte,
a brisa suave sopra docemente,
e eu ainda espero por esse encontro.
Meus pensamentos vagueiam sem rumo,
e sinto cada vez mais a solidão,
mas então, um sorriso ilumina meu mundo,
e finalmente, o meu amor chegou.
A tarde de sábado nunca mais será a mesma,
pois agora ao lado do meu bem querer,
o sol brilha com mais intensidade,
e meu coração volta a florescer.
Esse poema que antes não existia,
agora se transformou em uma bela canção,
que ecoa em nossa união,
e o amor nos guia em cada direção.
José foi Aprisionado por sonhar
E liberto por interpretar sonhos.
A área que te causa dor
Pode ser a área de onde vira teu sucesso!
Percebo o imperfeito, doce melodia,
Em falhas e fraquezas, minha sinfonia.
Dor e tristeza, notas de profundeza,
Compondo a essência da minha natureza.
DELITO
Literato poema, vós, estais, sabedor
De uma dor cometida pela saudade
Sagaz, traidora, ao infortunado autor
Que cá dá vida a tristura que invade
O verso, ferido mortalmente de amor
Por uma paixão, afiada, sem piedade
Que inflama até hoje com largo ardor
Causando um poetificar pela metade
Ó tempo, que é o apurado mediador
Da quietude, e, portanto, o defensor
Neste processo dum sentir constrito
Em nome da miseração, pede, urgente
Mandeis a censura ao verso insistente
E, então, privar a poética de tal delito...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05 junho, 2023, 15’57” – Araguari, MG
Dor de Dores
De dor em dor sigo vivendo
cada decepção com a mente a coração na mão carrego
não quero ter que viver do incerto
me Veneno com a culpa de não ser o cara perfeito
nem eu mesmo sei se sou o cara certo
o que seria o certo?
julgam por quererem todo mundo
me julgam por não querer ninguém
não sou santo só não quero perder meu tempo com alguém
Sim sou chato sim sou doido mas não sou idiota muito menos louco de machucar alguém que eu amo
Ass poeta desleixado
livre sem ser presa.
*
Já apontei o céu com o apontador. Disfarces para a dor é sonhar acordado sem ter um leito, um lugar de paz. Arruinar o casebre e jogar água gelada na febre, o sintoma é o mesmo de anteontem. Hoje estou enclausurado ao infinito que me cospe, e, agora, alimentando essa ave de rapina, julga-me e atropelos tu dá com seus falatórios. "O pó é a página seguinte, ali, escreve-se e se deixará só.".
*
Ricardo Vitti
Eu sei que você se sente desamparado e sem um ombro amigo
Bebe todo dia o xá da dor, que tem gosto de infinito
Mas vim aqui 'pra te dizer, vim aqui pra te falar,
ai de mim se não fosse a força de Jeová
Confia nele que tudo em sua vida vai mudar
Ele te socorrera, e você o glorificara.
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