Poema de Despedida para Pessoa Especial
Vi muitas celas na vida
Cárceres bons
Lugares que poderiam
ser minhas prisões eternas
e perfeitas!
Mas jamais permiti
que me prendessem...
Nunca!
Sempre me liberto
Antes dos grilhões se fecharem!
Sempre desejei a Liberdade!
Sempre clamei por respirar!
E hoje
eu faço poesia que liberta!!!
Jamais me vendi por bagatelas
Jamais me venci por bagatelas
Em tudo me perdi
Em nada me entreguei...
Porque rimas baratas
não sustentam o meu Verso
E ó Deus
por favor eu te peço
Me deixe cantar...!
O dia dos Namorados
para mim é todo dia.
Não tenho dias marcados
para te amar noite e dia.
O dia 12 de junho,
como qualquer outro, diz
(e disso dou testemunho)
que contigo sou feliz.
Não recomponhas
tua sepultada e merencória infância.
Não osciles entre o espelho e a
memória em dissipação.
Que se dissipou, não era poesia.
Que se partiu, cristal não era.
Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência, se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
Não forces o poema a desprender-se do limbo.
Não colhas no chão o poema que se perdeu.
Não adules o poema. Aceita-o
como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada
no espaço.
Virtual
Vive numa cidade de nome complicado
Perto da Irlanda, é ali após um WWW
Posso ir à sua rua, te encontrar no portão
Enviaria flores, mas gosta de todas
E todas não são especiais,
Somente uma se lhe apetece
O fuso horário nos faz lua e sol
E a muito não temos um eclipse
Então, te envio cartas eletrônicas
Algumas longas e lúdicas
Outra feliz, mas solitário
Relato-te o meu cotidiano
Mas ontem a rede caiu
Faltei ao nosso encontro
Imaginário
Caíste na armadilha
O ponto de interrogação
Brotou no céu do seu interior
Imaginar, criar o imaginário.
Perder o sono na calada da noite
E não encontrar a ponta do cordão
Do novelo com a raiva que restou
E a tal prisão que martela o pensamento
Como a dor solene da paixão
Ou como a armadilha que fez
Virar amor
Sempre será criticado
Mote
Faça você algo ou não
Sempre será criticado.
Voltas
Quando tiver atitude
E a ação for bela e exitosa
Ouvirá crítica rude
Fala ferina e maldosa.
Mas se não tem compromisso
Dirão que é um sujeito omisso.
Então empreenda a ação
Faça o intento desejado.
Porque
Faça algo ou não
Sempre será criticado.
Mire a linha do horizonte
A dica é do Galeano
Planeje meta que aponte
O êxito de seu plano.
Persiga sua utopia
Com trabalho, fé e alegria.
Siga a sua intuição
E efetive o planejado.
Porque
Faça você algo ou não
Sempre será criticado.
Vamos semear a paz.
Mote
Escuta e tenha ciência
Paz é fruto da cultura.
Glosas
Para semear a paz
Tem que resgatar a ética
Plantar pacífica estética.
Mostrar que o amor é capaz
De expulsar mal que se faz
Base desta conjuntura.
Por o amor na estrutura
Dar a paz plena vigência.
Escuta e tenha ciência
Paz é fruto da cultura.
Cultura é uso, é costume.
Então é possível mudar
A ação, o viver e o olhar.
Fazer do amor nosso lume
A essência e o perfume
Da nova semeadura
Que dará paz em fartura
E à vida preferência.
Escuta e tenha ciência
Paz é fruto da cultura.
Da dura rotina
cai
no abismo dentro de mim
desabrochei
sem esperança sem vida
eu busquei
imaginei
olhei pra dentro de mim
um mundo sem eu
o mundo de deus
sem medo
me deu adeus
a vida é uma realidade que não cabe você, do amor dos seus sonhos, vomitar
e jogado pra fora o que você sempre chamou de meu, sem eu sem nada
me fazer infeliz
então eu cai
então retornei
então me livrei
uma vida que não te convida mais para um simples cafe
Não morres satisfeito.
A vida te viveu
Sem que vivesses nela.
E não te convenceu
Nem deu qualquer motivo
Para haver o ser vivo.
A vida te venceu
Em luta desigual.
Era todo o passado
Presente presidente
Na polpa do futuro
Acuando-te no beco.
Se morres derrotado,
Não morres conformado.
Nem morres informado
Dos termos da sentença
Da tua morte, lida
Antes de redigida.
Deram-te um defensor
Cego surdo estrangeiro
Que ora metia medo
Ora extorquia amor.
Nem sabes se és culpado
De não ter culpa. Sabes
Que morre todo o tempo
No ensaiar errado
Que vai a cada instante
Desensinado a morte
Quanto mais a soletras,
Sem que, nascido, mores
Onde, vivendo, morres.
Havia Marta.
Estava morta.
Entrava torta.
Não tinha vida.
Que dirá sorte.
Tão milionária.
De grande porte.
Mas dentro d'alma
Não era forte.
Sol e Sonho
Solto meus bichos e extravaso o meu desejo
Preciso ser uma anciã feliz ainda que solitária.
Redimir das, e dirimir minhas inquietações
De querer saber o que vim fazer aqui.
Solta e só como um pião sem prumo.
Sem rumo
Então, onde o entra o Sol neste poema?
Dilema.
Não sei. Talvez eu o insira no meu olhar
Só pra morrer de delírio e nada mais.
E os Sonhos?
Ah! Sonhar é bom. Sonho que sou uma
Fada e transito na estrada que passa
Ao lado da avenida onde brilhas.
Como uma criança seguro em sua mão para não me perder.
Agarro-me a você, como a mocinha agarra-se ao seu héroi .
Penso em você como um escritor pensa em seu personagem principal.
Falo de ti como se recitasse meu mais querido poema.
Por que ?
Por te amo, por que te quero e por que entre tantos eu prefiro você !
_ Trouxe umas flores!
_ Você sabe quais são?
_ Sim, margaridas!
Margaridas para quem me ensinou a amar;
Margaridas para quem é cheia de amor no coração;
Margaridas para quem me viu quando oculto estava;
Margaridas para quem me valorizou;
Margaridas para quem me deu razão de viver;
Margaridas pelos seus abraços fortes;
Margaridas para quem me amou como eu merecia;
Margaridas pelos ensinamentos que aprendi;
Margaridas para quem sempre me ensinou a ter Deus;
Margaridas para o amor da minha vida;
Margaridas para a mais perfeita e adorável tulipa que imaginei em conhecer.
D'EXISTÊNCIA
Para viver, antes exista
Para existir, antes amor
Se preciso do teu amor para viver..
Renuncio a minha existência
Saudade
A saudade aqui
No infinito mar
Não carece de se preocupar
Não o esqueci
Num fluxo, as lembranças
Na onda minhas lágrimas
Na água, esperanças
E na correnteza,
sua beleza
Serás esquecido
Se minha falha mente falhar
Navegarei, entretanto
No infinito mar
Perdido
Desperto!
Frio,
escuridão e trevas ...
Ao longe
uma centelha,
esperança?
Talvez!
Cerro os olhos,
um brilho,
sonho,
fez-se luz,
calor.
Reencontro,
eu!
Eu e Eu ....
Eu, amor?
Talvez,...
Quem disse?!
tal foi?
Impróprio,
não entendo.
Tal foi,
Qual argumento?
Hoje?
Não sei...
Justo eu?
Talvez?
O errado?
O sempre certo,
nenhum,
o nada certo?
E seu primor?
Não sei,
e o justo?
Faceiro?
Eu?
Sou,
amor ...
Ah!
Via que caia
caindo?
Como isto? Sem paraquedas?
Enquanto uma pétala de rosa,
me disse,
caio contigo,
daí perguntei,
o que fazes aqui?
também caí,
como caíste,
Deus me mandou,
acompanhar-me?
sim,
para que possas renascer,
onde?
Em seu Reino,
Onde a morte não existe,
Acabaste de cair no Paraíso!!!
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