Poema de Despedida para Pessoa Especial
O “pão nosso de cada dia” não é uma oração que visa o pão como um bem próprio, mas, sim um pedido de socialização deste pão.
Um pão que não deveria ser só meu ou estar apenas em meu poder já que o pão e o pai, como diz na própria oração, deveria ser nosso.
Pedir apenas o pão de cada dia é uma denúncia clara que o Cristo é contra o acúmulo de bens.
Vc não ver
Mas eu me corto todo dia pensando em te ter
E vai doer
Mas dói bem menos do que isso que sinto por vc
Eu estou desesperado
Prestes a me jogar do telhado
Mas antes decidi te escrever
Pq sei que um dia vc ainda vai me querer
Tá passando td na minha cabeça agora
E que tenta me fazer mudar de opinião
Mas eu já tô morto
Não tem explicação
Não sei se foi as estrelas
Ou a constelação inteira
Tentando me fazer desistir
Mais o que eu queria era ter vc aqui
Antes de cometer essa loucura
Que parece mais uma aventura
Queria te dizer:
I died for you!
Amor não correspondido
eu só queria q vc me amasse de volta
eu só queria q vc percebesseo quanto eu te quero
eu só queria q vc me abraçasse e disse o quanto sente medo de me perde.
Eu só queria q vc tivesse aqui para dizer q isso tudo n passa de uma loucura, mas não vc realmente não me ama;
Eu só queria queria vc me amasse de volta i eu passo dia e noite pensando em vc.
O amor não correspondido dói d+, i isso é triste poder tola-lo, abraça-lo; E o coração é muito teimoso, msm sem esperança instiste em viver esse amor, fazer poesias ,textos para ele, msm arriscando perder a valiosa amizade q existe, e a resposta dele sempre é o silecio i isso dói d+ resumindo: O amor não correspondido é o sentimento mais verdadeiro que existe, pois vive eternamente no coração de qm ama, esperando sem esperança ser correspondido. enfim se decepção ensina eu cansei de aprender é isso eh tudo; As pessoas fala ''vc deve seguir o seu coração'' mas qual parte dele?
Aquele q ficou c ele?
Os q restaram em mim?
Aqueles que me arrenpendi de deixar?
Ou mais pedaços q estão por vir? (segui lá nike.x4).
Mente livre, ventre livre
Não era liberdade completa, é certo
a lei mantém a condição de objeto.
A liberdade não veio das mãos de quem
escravizou. Nem escravo, nem livre foi
o que o negro se tornou. Mas a liberdade
caçou seu jeito de acontecer. Quando o
ingênuo viu que a verdadeira alforriaera oacesso ao saber.
Ao olhar do vidro avanço
o tempo nesse receptáculo.
Escoa uma areia fina
de seu corpo esguio.
A chuva cor de palha
vem de céus afunilados.
A miséria a conta gota nunca cessa,
caí de grão a grão.
Na cabeça os grânulos da areia
do tempo desgastam a fé e os fios.
Aqui não há futuro
tudo é agora ou tudo já se foi.
Do teu jardim poético
exala
verso rosa.
Ao expirar
inspira
aos que te vêem.
Teu verso é estrela
que cai sem aviso,
do céu da boca
ao coração dos que te lêem.
Quando eu flerto no espelho
O mundo para nesse pequeno momento
É ver beleza no rosto, olhos, cabelos
É sorrir feliz e sem jeito
Começo a gostar do que eu vejo
É leve, e divertido
Flertar comigo no espelho
Se o pensamento cria a realidade como você ainda não se materializou?
Na ausência do material o imaterial tomou lugar. Meu pensamento criou asas e foi te visitar.
Pensamentos felizes esse é nosso segredo.
O papel é o meu passaporte para o nosso lugar.
No lá... já existimos e o somos o que quisermos. A poesia é o nosso ventre.
A menina
A menina se olhava no espelho e passava horas chorando, se lamentando por aquilo que ainda nao tem
Ela se maltrata, se humilha e se odeia
Faz de tudo para poder se sentir aceita
Sua alma está morrendo, e sua alegria foi deletada
A menina implora por atenção.
A menina prega sobre amor próprio, enquanto corta o seu rosto com uma lâmina
A menina cancela sua imagem, ela perdeu suas emoções
A menina
A menina está morta.
A saudade
Sonhando acordado todo dia
Me fantasiando com o dia da sua volta
Meu coração ainda exala a tua essência
Minha boca ainda clama por teu nome
E minha alma anseia por atenção.
Me sinto um idiota
Minhas emoções são tão intensas
Tudo isso é um misto de sentimentos.
Mas você
Você não se importa, e nunca se importou
Nunca demonstrou, nunca se expressou.
Se eu dissesse que não sinto sua falta todo dia, seria mentira.
Você arranjou um outro amor
Sinto falta de ser a sua garotinha
Saber que tudo que sentimos era um engano, isso machuca
Tudo acabou
Eu odeio
Eu odeio te amar.
Como árvore permaneço no mesmo lugar
resistindo as intempéries das estações.
Resoluto e ao mesmo tempo submisso às
novidades de cada novo amanhecer.
As pragas até queimaram minhas folhas,
mas não deixei atingirem meus frutos.
Minhas raízes estão ainda mais fincadas
minha copa a cada dia menos utópica.
Após me restabelecer decidi que vou morrer
de finitude, não de fatalidade.
Minha esperança é que o vento leve
partes saudáveis de mim e polinize um
futuro que não verei.
A sacralidade nas refeições.
Há certa equidade no rito das refeições. Sob a toalha, já não se vê quem é maior. A mesa esconde nossas deficiências.
Sentados, a única urgência é pela comunhão, que é repartida juntamente com o pão e a manteiga. O sagrado tem sabor de café.
Quando nestes encontros falamos, rimos e recordamos, as horas voam diante da saudade acumulada, e notamos que, pelo menos por alguns instantes, conseguimos arranhar a eternidade.
Algum aparelho sempre toca e, espantados com o horário, sabemos que é o momento de partir.
Na porta, ao nos despedirmos, alguém intencionalmente sacode a toalha do café, assim as aves também poderão se alimentar com as migalhas dos nossos momentos.
Um passarinho na janela
Era uma manhã como tantas outras, quando minha atenção foi capturada por um pequeno pássaro que, com graça e leveza, pousou na janela de minha casa. O passarinho, em sua serena vivacidade, parecia trazer consigo um mundo de reflexões.
Suas asas delicadas tocavam o vidro com a leveza de quem afaga o próprio destino, e seus olhos, dois pontos brilhantes, refletiam a quietude de um espírito livre, como quem tem um céu inteiro dentro de si. A presença daquele pássaro revelou-se como um oráculo silencioso, sugerindo-me que a vida, em sua essência, é uma eterna contemplação do invisível.
Enquanto o passarinho perscrutava o horizonte, pensei nas vezes em que nós, humanos, presos em nossas angústias, deixamos de perceber as belezas simples que nos cercam. Ignorância é acharmos que pássaros, só porque têm asas, não caem ou que nunca descansam nos tapetes de Deus durante o seu percurso. Essa liberdade não tem nada a ver com invencibilidade.
O pássaro, em sua graciosa indiferença, ensinava-me a arte da quietude, a contemplação do instante presente, a sabedoria de viver sem pressa.
E assim, naquele encontro fortuito, compreendi que a janela não era apenas uma barreira física, mas uma metáfora da alma, uma passagem para a introspecção e para o entendimento do nosso lugar no mundo. O passarinho, ao pousar na janela, não apenas a tocava, mas convidava-me a abrir as portas do meu próprio coração para as sutilezas da vida.
À margem, aguardo o repouso do rio.
Ao ouvir o murmúrio de suas águas, aquieto-me.
Sinto um amalgama de esperanças futuras
e temores imediatos.
Transbordo.
Rompo diques, mas nunca é o suficiente.
Estou exausto!
Reprimo-me.
Sustento um pequeno universo.
Será que algum dia alcançarei minha margem?
E, ao lá chegar, poderei finalmente descansar?
E, nesse merecido repouso, encontrarei
ouvidos ávidos por meus murmúrios, com o intuito de descobrir neles a sua própria serenidade?
À margem, aguardo o repouso do rio...
Entre águas e encantos
O Boto
Deslizando
Entre águas e encantos
Sigo navegando pelo Solimões
Não estou bicho nem homem
Estou
À tua espera
Num tempo
Suspenso na correnteza
Remos parados no momento
De tua ausência
Não preciso de rede
A me prender
Tua falta é corrente mais eficaz
A me segurar
Sou soma de encantos
Amontoado de lendas
Esperanças e sombras
Tudo o que me resta
Pesado numa balança
De um só prato
Seguindo
O curso de um rio de histórias
Não desisto
De te buscar entre as águas
Teu amor
É o que me leva a existir
A Virgem
Meus passos ecoam as margens do Rio Negro
Minha voz já é parte da floresta
Meu coração habita entre vitórias-régias
Busca-me
Perco-me em ti
Para me tornar inteira
O espetáculo
Na junção de nossas águas
Lenda viva
Amazonas
Existiremos
Como o encanto perfeito
Horizontal
Assim como o rio que rasga a floresta
Nossa fertilidade
Garantida
Na umidade dos dias
Ecos de canções
Rios, igarapés e os guardiões da flora serão testemunhas
Os peixes e as feras verão
Nosso mistério
Existo, existiremos
Apressa-te,
Leva-me
Para dentro da lenda
Estrela
Ah,
como são belos esses fragmentos de luz própria
que insistem em brilhar mesmo já findos há muito.
Estrela,
enganas o tempo,
este que a tudo destrói menos teu brilho.
Tu,
luzeiro meu,
tal qual tapete celeste,
és aquilo que termina, mas em mim nunca acaba.
Fotossíntese
Assim que a vida floresce, dissipa-se a névoa,
Sentimento de raiz, movimento de folha.
Aprofunda-se na terra, água e sais. Embriaga-se e se perde em si.
No tocar dos raios, folha e fruto,
A luz que amadurece o verde,
Alimenta a distância. Clorofila.
As folhas umedecem as margens.
Deixe-as,
Em silêncio, crescendo.
A luz não carrega limites. Transcende e vira sentido. Sacralidade.
Para a savana de herbívoros pastando,
Alimento. Para um rio sem correnteza, Continuidade.
Serve de abrigo nas copas,
Sombra em seus meios.
Em feixes e cores, no desabrigo de Imagens encontra-se o manto verde.
Um aroma úmido,
um pequeno nada,
exala o singular cheiro de terra molhada.
Composto de chão de terra, britas e
fragmentos do cotidiano.
O perfume da chuva
tem aroma de óleo de sândalo,
restaura lembranças
ao passo que apaga os rabiscos do chão.
Perfuma o vento
no entardecer das cores,
limpa a lousa da calçada e da vida,
hidrata nossa esperança
e restaura nossos sonhos.
Voei
Foi assim:
Coração acelerado, isso ocorreu perto das dez.
Quando o avião decolou,
eu subi junto.
A alma foi atrás.
Quanto mais alto ele ia,
menos medo eu sentia.
Foi a primeira vez que não me senti ameaçado pelo medo.
Abriu a porta,
12.000 pés.
Engraçado como tudo fica pequeno daqui.
Tudo fica...
Na aparente loucura causada pela adrenalina, fiz as pazes com a lucidez.
Saltei
e, mesmo no ar,
relutei.
Quando percebi que não tinha mais chão,
voei.
Logo, nós três éramos apenas um:
eu, a alma e o ar.
Engraçado,
tudo fica tão pequeno daqui.
De repente, um grito!
Mudo.
Apesar do maxilar travado, dava para sentir o eco reverberando em minha cavidade torácica.
Qualquer som silencia diante dos céus.
Engraçado como tudo fica pequeno dali.
Foi lá que percebi algumas coisas:
Que o amor não é gaiola e céu,
que é para o alto que nascemos
e que o colo de Deus é infinito.
Não foi salto,
foi entrega,
foi retorno.
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