Poema de Despedida de Trabalho
Felicidade junto com uma tão bela saudade 
Que clama uma realidade 
Realidade que assola só um coração
Apertado como um só botão.
Odeio o tanto faz.
Pois eu tanto fazia, e você no tanto faz.
Esse tanto faz seu, não deixou a gente viver o tanto que seria.
Ainda que venhamos nos despedir dizendo adeus...
Saibamos: há Deus!
Ele sempre fica comigo e segue contigo!
Você ainda mora em mim, e de você eu não quero sair.
De alguma maneira eu não quero deixar de me abrigar em ti.
Teu abraço imaginário é onde eu faço morada;
E quando eu fecho meus olhos, é nos teus que fico mergulhada.
Teus olhos, tão verdes, vistos tão pouco pelos meus.
E o mar tem a cor do teu olhar, 
e pra ele que olho quando quero me lembrar,
do quão bom era você me olhar, antes de me dizer Adeus.
O Adeus que saiu tão friamente dos teus lábios,
estes mesmos que me beijavam,
como se nunca fossem se despedir dos meus.
E Eu viveria tudo de novo, mesmo sabendo como iria terminar, 
só pra poder vivenciar cada encontro do teu corpo com o meu.
Se a condição de te ter de volta nesta vida
fosse passar por cada momento nosso de novo,
até pela despedida, 
então eu iria ao teu encontro de maneira repetida.
E eu ficaria neste ciclo, sabendo que depois de cada fim, 
nosso recomeço viria em seguida.
Eu teria infinitos começos e fins com você, 
vários encontros e desencontros, 
vários últimos beijos de boa noite, 
milhares de primeiros olhares de bom dia.
Eu teria as caricias no cabelo a cada manhã, 
e os beijinhos rápidos de “Até a próxima vista!”
Eu teria a gente na cozinha no lanche da madrugada, 
e você me esperando no posto de gasolina.
Eu teria os encontros com os amigos, as risadas, as piadas;
E você me dizendo: mais 10 minutinhos e já vamos pra casa.
Tua casa!
Minha morada nos fins de semana, 
minha paz com hora marcada.
Mas agora tive que fazer do meu coração o teu lar, 
e te abrigar em cada parte do meu ser.
Porque agora pra te encontrar eu tenho que olhar pra dentro de mim.
É o que resta de um amor que chegou ao fim, 
sem nem ter chegado a ser amor enfim.
Saudade
O medo do amanhã é tão voraz que aproveito todos os segundos do presente, afinal o dia que tu não mais estiveres aqui só me restará uma saudade latente.
DA DANÇA AQUELA 
Hoje que vi a dança aquela
A folha na varanda 
verde claro e amarela
Tão viva, tão bela
Se despedia dançando
Girando, caía subindo 
E eu na varanda, vendo ela
Sorte minha
Era ela
A dança mais bela
Tão nova e tão ela
Partia de velha 
Verde claro e amarela 
Se sabia pra onde ia
Com o vento dançava ela
Para um novo tom
Colorida coragem dela
Tão viva, tão ela!
SONETO DA PARTIDA
Ao despedir do cerrado, central sertão
na noite, eu deixarei a luz da lua acesa
a minha admiração posta, fica na mesa
e as lembranças largadas no árido chão 
Os cuidados, ao pai, deixo minha certeza
que o bem é mais, mais que a ingratidão 
que a vida com amor é repleta de razão 
e que o sono só descansa com nobreza
Talvez sinta falta ou talvez só indagação 
o que importa foi a história com clareza
e paz que carrego no adeus com emoção
E nesta canção de laço e fé no coração 
a esperança na bagagem, única riqueza
se parto, também, fica a minha gratidão
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, maio
Cerrado goiano
Enquanto você viver, deixe pelo caminho todo o seu amor, todo o seu perdão, todos os seus sorrisos, todas as suas palavras, todos os abraços que puder dar, todo o respeito que puder demonstrar, toda a dedicação que puder ter, todo o foco em algo que deseje, toda a esperança que puder espalhar e inclusive toda a fé que puder apregoar, deixe também no caminho da vida só que para trás, todo o ódio, toda a mágoa, toda a tristeza e os sentimentos ruins que você tiver ao decorrer de sua passagem, e então por fim vá...
Vá e encontre a velha morte, aquela da qual é inevitável fugirmos nesse plano, a qual já nos esperava a muito tempo, a qual se tentássemos fugir iria atrás de nós, a qual se nos escondêssemos, acabaria nos encontrando, vá e encontre a morte...
Mas mostre pra ela que todos os seus bens você já deixou em algum lugar e lembre-a de que ela vai levar de você apenas a vida, porque todos os maiores tesouros que você teve, você entregou as pessoas que amou aqui.
Um amor que não segue adiante
Um sonho que some, indolor
A memória embaçada, distante
Presentes que perdem o valor
Deito a caneta
sob  os papéis
dos meus
sonhos
porque já estou indo,
por hoje
partindo
mas antes de dizer
adeus,
eu quero lhe
d  e  s  e  j  a  r
os sonhos
teus.
Nada me feriu mais
em calor frio da minha pele 
do que amar.
Dos amores que escolhi
Aos amores que tive
Para os amores que nunca apareceram
Entre os amores que nunca amei.
Nada me doeu mais 
do que os sentimentos que matei, sufoquei
Me doei e arrisquei.
Sequestrei em tempos de escassez.
Engraçado,
Pois nunca ninguém amei.
A ficha não tinha caído ainda, até ver você em outro abraço. 
É extremamente difícil dar um adeus, até porque uma despedida tem que ser consentida. 
Eu continuo achando que você é minha namorada, e eu seu único ponto de paz.
Até sempre...
Deixo-te em boa companhia
Por isso sigo confiante
Jamais há de te faltar
A paz que te compraz
Levo mais esperanças que certezas
Dois ou três ais e um “bucadin” de sinais
Guardei na mochila pente e poesia
Um carinho e um punhado de seu dia
Deixo-te a fantasia de meu carnaval
Sede saciada em minha saliva
Sem frio, sem fome... sem hora
De dormir donzela e acordar senhora
Saio meio às escondidas, devagar
Me vou em despedida velada
Na madrugada que nasce calada
Quieto, pra não acordar-te minha amada
Foi assim...
A brisa tocava o fogo da vela, sem apagá-la
A foto, já sem cor, não carregava lembranças
A estrela, pairando no céu, sobre mar e floresta
Era a janela que me trazia o brilho de nossa festa
Arde, logo de pronto momento
Da tez à fibra menor do coração
Queimando saudades e desafios
Coisas de amor... sem sarar a solidão
Cadê você que não vem?
A coragem já não me existe
Para ir viajando em busca tua
Fosse nas ruas, vielas ou luas
Meu sangue se perde em mim
Cria caminhos na contra mão
Socorre-me um canto triste
Uma sensação de que não há razão
Tanto silêncio, distância e desistência
Me assegura, seguro que a explicação não houve
Sejam por suas últimas falas ou derradeiro olhar
Que inda pranteia, sensível, seu querer: um adeus!
Adeus.
É, acho que chegou minha hora, cansei.
Cansei de tentar agradar a todos, e, ao mesmo tempo, ser rejeitado pelos mesmos. Tentar ser o amigo nos momentos em que os outros precisam, e ser retribuído com outra intensidade, apenas sendo tratado como um simples indivíduo.
Não, eu não aceito isso, desejava ser chama, onde existe apenas faíscas. Ser luz, onde a escuridão se fazia presente. Ser amor, onde o ódio é a principal lei. Ser felicidade, em lugares em que  a tristeza reina.
Mas, não deu. Não consigo. Não consigo mais tratar apenas como amiga, quem eu queria que fosse minha companheira na vida.
Infelizmente, “a reciprocidade não nasce na intenção de um só”, e isso me doía, dói e ainda vai doer, por isso, acho que chegou a hora de eu dizer, Adeus.
Chegou sem avisar. Sem pedir licença adentrou minha rotina. Deixou está, fez café... segredou-me silêncio. 
Agora, evadiu-se... levou consigo minhas confidencias e parte da alma minha. 
Restaram saudades.
Lembranças ainda dormem sobre os travesseiros...
Tarde quente. Angústia no ar...
A janela aberta é um atrativo para se jogar.
Deitada na cama pensando na vida...
Lembrando e se depravando com o passado não vivido.
Desnorteio-me com o tempo atual.
Fecho os olhos. Tento dormir mais um pouco.
Dessa vez não quero acordar.
Meu sono é turbulento...
Mesmo assim, a realidade enquanto acordada é mais perniciosa.
O começo é o final de uma história. 
No fim de um fato começa uma trajetória. 
Como posso encetar? O que posso narrar?
Sentada de baixo de uma árvore pensando em alguém para me inspirar. 
Aquela vontade de estar perto de quem está longe. 
Ah!!! Isso é sempre, isso é constante...
Esse sentimento é uma iluminação. 
Ao chegar em casa torna-se expiração.
A noite já faz presente. 
A noite um compromisso. 
A vontade é de não presenciar. Só que lastimavelmente não posso prevaricar.
Os anjos falam comigo agora
São 21h30mn no relógio
Te convido a sair
Sem ao menos se despedir
Terminamos por aqui
Adeus!
- Eu pensei que nunca mais te teria! 
Olhos nos olhos. 
Respiração ainda ofegante. 
Nenhuma palavra. 
- É, infelizmente não te tenho mais mesmo, concluiu ele. Alguns amores reclamam uma cerimônia fúnebre. 
Só isso. 
Sem epitáfios.
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