Poema de Amigo de Augusto dos Anjos
O beija-flor-de-orelha-violeta
emprestou a cor das orelhas
para escrever este poema
para dizer que quando você
acha que ninguém te vê
é quando por todos os lugares
você anda sendo mais visto,
ou melhor, 'bem mal visto'.
Poema dói !
Estou sofrendo com a dor de ser poeta!
Nem sei se quero inspiração...
Ela vem do tudo... do nada...passado...pedrada!
E minha alma sempre está descoberta!
A “pena” que escreve nunca tem dó !
Sei o que sinto
Mas não quero esquecer...nem escrever!!!
Carlos Kau Romano20029002
Beija-flor-magnífico
poema divino,
Que beija esta flor
com amor e carinho,
O meu coração
ao teu a cada dia confio.
O Rabo-branco-cinamôneo
foi ao encontro do Sol,
O poema é o fenômeno
do tempo que não se detém,
Ninguém é o tempo todo refém.
Brasilaelia purpurata semi-alba
sob o Sol e o Céu azul do Sul
poema deste torrão de América,
Onde aguarda a noite para ler
nos quadrantes do Hemisfério
o poema secreto e confesso
destes teus olhos universais
que me pertencem e os celebro.
Meu último poema:
Nas asas do tempo, um adeus se esvai,
No eco do silêncio, a saudade cai.
Palavras não ditas ficam a pairar,
No espaço entre nós, a emoção a vibrar.
No abraço apertado, sentimentos se entrelaçam,
E nas lágrimas contidas, os corações se abraçam.
É uma forte despedida, mas também um novo começo,
Um ciclo que se encerra, mas deixa seu apreço.
A estrada se estende, rumos diferentes a trilhar,
Mas o que foi vivido sempre irá perdurar.
No peito a saudade, no olhar a lembrança,
Uma despedida marcante, que o tempo não cansa.
Que o vento leve os suspiros da separação,
E traga de volta a doce sensação.
Que mesmo no adeus haja um brilho de esperança,
Pois a vida é feita de despedidas e bonanças.
Assim, seguimos adiante.
Uma história escrita com carinho e calor,
Na jornada da vida, o adeus é apenas um ponto de amor.
Bye Vander Hacher
A Zygopetalum maxillare
floresceu plena e gloriosa,
O poema se escreveu
divinamente na Via Láctea,
Antes de você aparecer
eu já estava me preparando
para ser a dama magnética
do alvorecer e do anoitecer,
Aquele que há de ter fazer
flutuar e te cobrir de prazer.
Tão forte o poema – mesmo descalço…
Que te escreve, e te lê;
E tu achas que foi tu que o escrevera.
— talvez o poeta fingidor é que seja às alparcas dos poemas seus.
Poema diário
Pela estrada da vida sigo
A busca pela felicidade persigo...
É mais uma chance esse dia que clareou...
pra mim mesma digo: a vida é feita de dias,
madrugadas frias... às vezes...
noites calientes... às vezes.
Estrada sinuosa...
um mar de rosas...
um dia do outro diferente... (in)distintamente.
Vagando, sigo por minhas ruínas...
deixo bem vivas minhas memórias.
Tempo que passa por mim...
Ou eu passo por ele?
Lembranças que marcaram indelevelmente meu coração...
O sorriso não morre...
Vida árdua...
Assim mesmo insisto em cantar canções.
Recordações...
Vou dedilhando meu poema diário diariamente...
Às vezes, acho que tudo é dedilhado tão inutilmente.
Em dias frios, tomo uma xícara de poesia para aquecer
Nas longas noites, um poema que converse, que seja prece, leve
Quando a chuva bate à janela, um poeminha que seja molhado, triste. Que me faça gotejar
Já quando penso em você, daí não há muito que fazer.
Tomo um porre de poesia para sobreviver.
DUALIDADE
Às vezes sou um verso inacabado
Em outras um poema inteiro
Sou silêncio
Também sou grito
Há dias que sou apenas uma nota
Em outros uma sinfonia
Posso ser cinza
Colorida
Nua
Ou vestida
Às vezes sou jardim
Ou só um botão
Acho que é melhor assim
Morreria se coubesse em um padrão.
Eu queria um poema bonito
Daqueles que deixam a gente feliz
Poema com cor
Cheiro
Com gosto de quero mais
Logo cedinho o encontrei descansando no fundo da xícara do meu café
Andando em uma calçada o vi no sorriso banguela de uma menina lambuzada de sorvete
Quando a noite caiu o encontrei dormindo a meu lado
Parecia feliz.
Repousando no travesseiro
Minha casa, é uma forma de poema
Os pisos são simples, as paredes simples a quem olhar
Um dia de vida, aqui é história
Vejo as ondas do ordinário
As manhãs nas janelas trêmulas
Sentimos que o ano passou!
O que é a vida?
Naturalmente, os muros maiores que as janelas,
Mas a luz que vem do alto,
a todos podem alcançar.
§
A poesia,
é o ar que nos humaniza,
potencializa, a eternidade que habita em nós.
o poema é um consolo
uma casa de hóspede,
a voz de um outro lugar,
um apelo espiritual
Um poema à oração
.
oração é equilíbrio,
oração é esvaziamento
oração é alimento
oração é discernimento
-
oração é semente,
oração é colheita
oração é entendimento
oração é experiência.
-
não há melhor demonstração de amor,
do que orar por alguém
não há melhor demonstração de espera
do que a espera em oração
a oração rompeu o eu,
rompeu o tempo,
rompeu distancia
e sentimento
quem ora, espera
quem ora, vai à luta
quem ora, pratica!
quem ora, vive o impossível.
Não quero saber de "autoajuda",
De receitas prontas, nem fórmulas!
Sou poema descontínuo,
fragmentado e feito de instantes.
Lido com ausências;
e minha ótica do presente é sempre a priori,
Sou porção de equívocos,tentando acertar!
Conselhos? Não tenho conselhos...
Guarde seus discursos estatísticos;
olhe para suas ações, tudo é gradativo!
Não existe glamour, a vida é desafio, reconstrução!
-
[Dissertação contra as estatísticas].
Talvez um dia
Talvez um dia te faça um poema!
Talvez um dia te conte um conto!
Porém, as letras vestem de espanto
todas as rimas do mesmo tema...
Talvez um dia te faça um poema,
com as quatro letras da minha sina;
cheio de graça, de sacarina
vinda dos trechos de um nobre tema...
Talvez um dia seja um soneto
que te descreve como eu te vejo...
Falo de amores, de um terno beijo
e das palavras a branco e preto...
Talvez um dia!
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