Poema da Liberdade

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⁠Desimportância

A desimportância da gente não tem fronteiras,
É o largo de não precisar de coisa alguma,
Nem carecência de ter valor.
É o ser nadando de costas num leito quente.
Livre, livre, desaguando em si mesmo,
No ordinário de nem pensar no árduo da prova.
É mesmo fazer-se pluma flutuando na brisa.
Coisa boa é não ter que ser.

Inserida por CyntiaPinheiro

Dia D

Nas praias de silêncio e sangue,
onde o vento ainda sopra a memória
dos que partiram sem regresso,
a areia guarda os passos de heróis
anónimos, mas eternos.

No murmúrio das ondas,
ouvimos o eco dos seus nomes,
gravados no tempo como pedras
firmes, inabaláveis no oceano
da nossa gratidão.

Cruzaram o mar, carregados de medo e coragem,
para libertar um continente acorrentado,
para rasgar as sombras com o lume da esperança,
para que a liberdade pudesse florir
nos campos devastados pela tirania.

Homens simples, de fardas gastas,
deixaram seus sonhos na terra natal,
e no último alento, sussurraram a promessa
de um amanhã que nós, os vivos, herdamos.

A Europa é livre porque eles tombaram,
e o nosso dever, agora, é lembrar
o sacrifício último que nos deu asas,
que nos devolveu a luz e a paz.

Jamais serão esquecidos,
porque a memória deles é o farol
que nos guia em noites de incerteza,
e o seu legado, a liberdade,
é o sol que nasce em cada manhã.

Nas praias de silêncio e sangue,
reverenciamos os heróis do dia D,
gratos pelo sacrifício imenso,
prometendo, em cada suspiro de liberdade,
que jamais os deixaremos cair
no esquecimento.

⁠Vivemos tempos de sombras densas, onde o silêncio se faz refúgio e a palavra, um risco. A polarização ergue muros invisíveis, transformando o espaço comum num campo minado, onde cada sílaba pode desencadear tempestades. A liberdade de dizer torna-se miragem, ofuscada pela luz cortante da ofensa fácil.

Já não se pode abrir a boca sem que o ar se torne pesado, sem que as palavras sejam distorcidas, mal entendidas, censuradas. O diálogo, esse fio frágil que nos liga, estica-se até quase romper, ameaçado pela intolerância travestida de zelo. A palavra "tolerância" soa como uma piada amarga, dissipada no vento.

Onde antes floresciam debates, agora restam trincheiras. Cada opinião, uma bandeira; cada silêncio, uma suspeita. O medo de falar cala, sufoca, e a liberdade de expressão definha, encurralada pela vigilância implacável da hipersensibilidade. Escolhem-se as vias do ódio e da vitimização, em vez do entendimento.

A revolução necessária não brotará dos campos férteis; precisa de um terreno mais árido, onde as mentalidades sejam forçadas a mudar. Promessas de liberdade, por vezes, tornam-se prisões de benevolência, incapazes de curar as feridas que se agravam nas sombras do ressentimento.

No entanto, é preciso lembrar: a verdadeira mudança exige sacrifícios além das escolhas fáceis. É preciso confrontar a feiura que evitamos, a dureza das verdades que recusamos. Precisamos de uma revolução de mentalidades, um despertar que não virá sem dor, sem ruptura.

Nas fissuras da polarização, o ódio e a vitimização germinam, sufocando a esperança. Mas talvez, nas ruínas do diálogo, possamos encontrar a semente de uma nova compreensão, forjada no fogo da necessidade.

A liberdade, essa ave ferida, não alçará voo sem luta. E nós, perdidos entre sombras, devemos decidir: permanecer na escuridão confortável ou enfrentar a revolução que os tempos exigem.

⁠Tanto Abril, tanta fartura,
tanta falta de verdade,
onde a nova ditadura
não deixa de ter censura
pra quem não tem liberdade.

Inserida por AntonioPrates

⁠Nos dias cinzentos ouso sonhar e voar mais alto que as nuvens de tempestade. Para além do raio e do trovão, vejo o sol e sinto o calor. Lembro-me de Ícaro e espero que as minhas asas não derretam. Como é bom flutuar nos braços do sol.

Os dias cinzentos são um manto pesado que cobre a alma, mas na minha imaginação, as nuvens abrem-se. Subo, subo sempre, até encontrar o fulgor do sol escondido. O coração bate mais forte, e os medos dissipam-se como névoa ao amanhecer.

A cada batida de asa, uma lembrança de Ícaro. Não com a sua temeridade, mas com a esperança de quem deseja apenas sentir o calor que dá vida. Como é bom flutuar nos braços do sol, onde cada raio é um afago e cada sombra, uma memória desvanecida.

No voo, encontro a liberdade. Na luz, descubro o caminho. As tempestades podem rugir, mas eu, feito de sonho e coragem, atravesso-as com a certeza de que, além delas, há sempre um sol à espera.

⁠⁠Tudo bem, podes até dizer que estou enganado, mas sinto que a tua essência se alimenta de liberdade, que muitas vezes tens a vontade de agir sem se importar com as consequências em certas ocasiões, oscilações de ânimos, aventuras emocionantes, memoráveis, principalmente, na calada da noite.

Cada vez em um lugar diferente, nada muito planejado, não necessariamente numa plena irresponsabilidade e sim com mais entrega, de uma simples conversa entre olhares e risadas ao calor instigante de um quarto, imersa em um momento veemente, conexões de corpos e almas, corações ardentes, sem distrações amargas.

Por conseguinte, sendo uma inconsequente temporária, acompanhada de alguém que esteja na mesma sintonia, sob o efeito poderoso de um prazer viciante, daqueles que não deixam a cama vazia, que fazem gerar uma euforia alucinante que arrepia a pele, a respiração fica ofegante, mexe profusamente com a mente.

As emoções se libertam e viram estrelas cintilantes no teto, os lençóis são as ondas de um mar agitado, pensamentos se juntam aos instintos, são transformados em belas criaturas aladas e passam a dançar num ritmo audacioso, intenso, o realismo vestindo o lúdico entre outras possibilidades, uma das particularidades do teu mundo.

Parte fascinante do que percebo, olhando na profundidade dos teus olhos, a tua expressão em silêncio, que somente um olhar atento consegue notar, entretanto, é apenas um fragmento da tua singularidade, sensível, liberta, peculiar, uma riqueza de detalhes, cuja grandiosidade é impossível mensurar ou talvez, seja só a minha interpretação poética que acaba de se expressar.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Quando, preso estou e me ponho a cantar não canto de alegria, e sim porque estou a pensar canto pra enganar a tristeza, e fico pensando o dia que voltarei a voar!
Dentro de uma gaiola vendo o homem se enganar alegrando-se com meu canto que na verdade é um chorar pensando na minha amada que, não sei onde estar.
Se o Homem bem soubesse quanto é ruim preso estar
não prendia o passarinho que foi feito pra voar assim como o homem é da terra o passarinho é do ar.

Inserida por NicedesSilva

⁠A democracia existe; entretanto não vejo correlação com um dos maiores anseios da humanidade. A liberdade.

230624

Inserida por J6NEMG

⁠Europa, Levanta-te

Europa, levanta-te! Não és apenas terra e mar,
não és apenas mapas e tratados,
és o fogo que atravessou os séculos,
és a soma dos sonhos e dos ideais,
és as vozes que clamaram por liberdade
e não se calaram diante da tirania.

Que cada pedra do teu caminho recorde
o sangue e o suor dos que ergueram catedrais,
dos que navegaram sem medo,
dos que escreveram versos de esperança
e leis de justiça.

Não és um só povo, és muitos.
Não és uma só língua, és mil.
Mas falas com uma só voz
quando a liberdade é ameaçada,
quando a igualdade é negada,
quando a fraternidade é esquecida.

Juntos somos mais.
Mais do que reinos e bandeiras,
mais do que fronteiras desenhadas por guerras antigas.
Somos a luz de Atenas,
a coragem de Roma,
a razão de Paris,
o espírito de Lisboa,
a força de Berlim.

Os tiranos nos temem porque não estamos sós.
Eles sonham com muros,
mas nós construímos pontes.
Eles querem silenciar-nos,
mas a nossa voz ecoa em todas as línguas.

Europa, levanta-te!
Ergue a tua bandeira não como arma,
mas como promessa:
enquanto estivermos juntos,
nenhum homem será escravo,
nenhuma nação será acorrentada,
nenhum direito será negado.

O futuro não pertence aos que dividem,
mas aos que unem.
E unidos, seremos sempre livres.

⁠Asas de Anjo
Me proibiram de usar asas...
As asas que me faziam voar...
Que me faziam viver sonhando...
Me disseram que estou preso em um mundo real
Que tenho que ser igual...
não sei ao certo se sou anjo, ou humano...
se sou poeta ou anônimo,
se sei, ou não sei...
se são conceitos ou liberdade para novos sonhos,
Não estou aqui pra ser fraco ou forte...
os dias vencerei...
e ensinamentos guardarei...
Se não posso mais viver sonhando...
Então eu transformo meus sonhos em realidade.
Não precisamos de asas...
Precisamos apenas de vontade!

Inserida por Ruptura

O tom de voz é maquiagem eficaz de um orador. A verdade pode ser gritada e não ouvida e a mentira sussurrada e seguida.

Inserida por PbIsraelLopes

⁠Irmãozinho,
o caminho é seu,
traçado pela escolha,
pelo livre arbítrio.

Não tema o futuro,
você será o que deseja,
estarás com quem escolher.

Inserida por norisilva

⁠"Respiro fundo e espero algum vento.
Vejo para onde sopra
essa brisa de vida,
que me abraça e me leva."

Inserida por DanteLocateli

⁠Aquele que reconhece o erro e pede perdão aprendeu,

Aquele que perdoa dominou o ressentimento,

Aquele que esquece vive em paz.

Inserida por Diogovianaloureiro

Não permita que crenças limitantes do passado prendam você. Deus tem poder para libertar e renovar sua vida. Abra seu coração, clame a Ele e avance sem amarras!
Moabe Teles

Inserida por moabetelesoficial

⁠Através dos meus versos, vivo⁠ ⁠um relacionamento sério com a arte para não levar a vida tão a sério ao ponto de perder a minha liberdade de ser eu mesmo,

reconhecendo os meus defeitos e mais ainda as minhas qualidades, expressando tudo que percebo, poetizando a realidade,

saboreando certos momentos de felicidades que me fazem perder a noção do tempo e ser eterno dentro da brevidade.

Inserida por jefferson_freitas_1

Paixão Oceânica

O azul mais belo,
Mistério a desbravar,
Como um grande pirata, no mar,
Minha liberdade, vou encontrar.

Vento na proa,
Azimute definido,
Indo até a popa,
Contra as ondas, destemido.

"O mar levou toda a tristeza,
Todo sentimento ruim,
Isso que me deixa"

Navegar os sete mares
E é o que me deixa feliz,
Yo ho ho hou!

O que faz eu enfrentar,
Até gigantes, sem cair,
Yo ho ho hou!

A liberdade dessa jornada,
O sal das ondas no casco,
O balanço do nosso barco,
De bonbordo a estebordo é a minha casa.

O maior tesouro viver,
Viver e sentir o fogo arder,
Arder e não doer,
Simplesmente apenas viver...

Pés descalços, alma livre

⁠Pés descalços tocam a terra,
o frio da manhã, o calor do meio-dia,
o áspero, o macio, o real.

Andar assim é ouvir a vida sussurrar,
é não temer o que tem no chão, nem o olhar dos outros.
Minha mãe dizia: liberdade não é ausência de julgamento,
é caminhar sem se importar com ele.

O mundo observa,
mas o vento não carrega pesos,
só aqueles que seguramos dentro de nós.

Ser livre é deixar que falem,
é pisar firme sem pedir licença,
é sentir o chão e saber:
eu sou.

Inserida por samia_lourena

⁠A Parábola do Vento e do Orgulho

Um jovem passava o dia tentando impressionar os outros, mas ninguém parecia notar. Frustrado, perguntou a um sábio:

— Por que ninguém se importa?

O sábio respondeu:
— Já viu o vento tentar ser notado? Ele passa, refresca, e segue seu caminho. Não precisa de aplausos.

Naquele momento, o jovem entendeu: grandeza não está em ser visto, mas em fazer a diferença sem precisar ser notado.

Moral da parábola

A verdadeira humildade está em fazer o bem sem precisar de reconhecimento. Quando você age com propósito e sinceridade, seu impacto permanece, mesmo que ninguém esteja olhando. Quem busca atenção perde a paz; quem serve com o coração encontra significado.

Inserida por JrTeixeiraOficial

⁠Sopro do Vento

Faço o bem, ninguém vê,
Semeio luz, sem porquê.
Não busco aplausos, nem atenção,
Grande é quem serve com o coração.

O vento passa, sem se explicar,
Leva as folhas, deixa o ar.
Humildade é assim, sem pretensão,
Valor está na intenção.

Inserida por JrTeixeiraOficial

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