Poema da Liberdade
Tudo o que sou, alguém já foi. Mas ninguém foi eu com tanta verdade. E se você me entender, não será com os sentidos mundanos — será com a parte de você que talvez se perdeu,
mas ainda vive…
e grita pelo mesmo
Fragmento IX - Livre-arbítrio
Que livre sou, me diz minha vaidade, contudo, nasci preso ao vício e à corrente, que me impôs o meu Pai, a minha Mãe e essa serpente. Estou a contorcer-me com isso, como quem no ventre é enlaçado pelo cordão que o alimenta.
Se penso, é pensamento de herança; se creio, é fé que veio por deveras, porque, até onde sei, fui criado em fórmulas austeras de um mundo partido por falsa percepção.
Dizei-me vós, ó sábios de batina: sou livre, ou apenas um desobediente?
Conhece-te a ti mesmo
Ser forte
não é fingir que não dói.
É aceitar que sente
e, ainda assim, permanecer inteiro.
Minha natureza é essa:
eu sinto.
Eu respeito.
Eu me importo.
Mesmo quando isso parece tolice para o mundo.
E enquanto muitos usam o poder
para dobrar os outros,
eu escolho o poder que me liberta:
o de permanecer quem eu sou.
Porque, no fim,
o sábio
não é quem vence disputas...
é quem não se perde de si.
Epílogo do LIVRO DAS REFLEXÕES
por Danyyel Elan
Lançamento em breve.
Como se sonha?
Será que se aprende a sonhar?
Eu quero muito, mas não tenho quem me ensine.
Poderia ser você?
A me mostrar o caminho, a me tomar pela mão?
Quero ir além.
Viajar. Ver o mar.
Sentir a brisa dançando no meu rosto,
O sol aquecendo meu corpo cansado.
Quero a leveza de quem voa,
Mesmo tendo onde pousar.
Quero me lançar nesse mundo imenso,
Ser livre, ser vento, ser mar.
O único poder que realmente pode nos libertar, é o poder do amor!
Nele, o fraco é forte, o pobre é rico, o pequeno é grande, o solitário habita em família, o triste salta de alegria e o perdido encontra o caminha de volta para casa.
Que alcancemos a graça de encontrar, ainda hoje, o retorno ao que realmente pode transformar nossas vidas!
A cortina é de ferro, é pesada.
Muitos se juntam perto dela e poucos são os que se juntam para a levantar, exige força, resiliência, determinação, esforço até á exaustão, mas é apenas uma cortina de ferro, intimidante, velha, presa á terra, imóvel, cujo papel é nos manter presos na nossa mente, como uma guilhotina imaginária pendente sobre as nossas cabeças, o medo.
Assim não levantamos a cortina!
No dia em que se perca o medo não há guerra.
O dia em que se perca o medo a cortina de ferro não é um obstáculo mas um símbolo de vitória, porque se vencerá.
Não faz mal sonhar alto.
Na verdade, nem faz mal sonhar.
Mas na realidade, sonhar tornou-se um luxo.
Sou um pássaro que não voa.
Eu me desnudo sem medo de cair, sem rede de segurança, sem véus para esconder. Minha alma é um abismo, profundo e escuro, onde apenas a verdade pode respirar.
Eu me exponho, como uma ferida aberta, sem curativos, sem disfarces, sem medo de sangrar. Meu coração é um grito, um berro de silêncio, um sussurro que ecoa, sem palavras para dizer.
Eu sou a minha própria sombra, a minha própria luz, a minha própria verdade, sem filtros, sem disfarces. Eu me desnudo, para me encontrar, para me conhecer, para me amar. Sem máscaras, sem véus, apenas a minha essência.
Eu me exponho, como um rio que flui, sem margens, sem fronteiras, apenas a corrente da minha alma. Meu ser é um espelho, que reflete a verdade, sem distorções, sem sombras, apenas a luz da minha existência.
Eu sou a minha própria criação, a minha própria destruição, a minha própria redenção, sem culpa, sem pecado. Eu me desnudo para me libertar, para me soltar das correntes que me prendem, das sombras que me cercam.
Eu sou a minha própria liberdade, a minha própria prisão, a minha própria escolha, sem medo, sem arrependimento.
(“Nudez”, de Douglas Duarte de Almeida)
Botas de chumbo , pesadas demais
prefiro ser refem
daquilo que me faz bem
Ser livre é uma escolha
que faço a cada dia
Muitas vezes a vida me obriga
Calço as botas de chumbo
mas não me rendo
pois sei que posso voar
mesmo com o peso da vida
Não apenas agindo por impulso
mas indo ao encontro daquilo que posso ter
Livro-me das amarras
que me impedem
ser o que desejo ser
********
editelima 60
Julho 2025
Existe uma total escassez cognitiva nesses indivíduos, que vivendo num regime democrático, defendem em plena liberdade
os princípios da ditadura
e se contradizem ao refutar os da democracia.
Vai entender esse estranho fenômeno?!!..
Da séria série: "Nem Sigmund Freud explica".
✍©️ @MiriamDaCosta
Sinto-me incompreendida.
Mas não lamento por isso.
Há algo de esplêndido em ser um enigma aos olhos do mundo, desde que eu mesma saiba decifrar quem sou.
E eu sei.
Há momentos em que minha consciência de mim mesma se torna tão nítida que beira a liberdade.
Uma liberdade estranha, que não se prende ao tempo nem ao espaço.
Ela apenas paira sobre mim, dentro de mim. Como uma presença que observa em silêncio.
Por vezes, essa liberdade se afasta.
E quando percebo, estou presa outra vez.
Correntes invisíveis, não sei de onde surgem, tentam me conter.
Mas eu resisto.
Penso: será que parar me faria bem?
Talvez.
Ou talvez me arrastasse de volta para os becos escuros da minha mente, onde me perco de mim mesma.
Por isso sigo.
Não interrompo os sintomas da liberdade, deixo que ela se manifeste, mesmo quando assusta, mesmo quando me desorganiza.
Sei que sou incompreendida por olhos comuns.
Mas isso não me entristece.
Afinal, diante dos meus próprios olhos, reconheço: há beleza na minha excentricidade.
A afinidade entre a sua leveza e a sua impetuosidade é admirável através de movimentos que exaltam a sua beleza e o fogo da sua essencialidade, mostrando tanto a sua força quanto a sua delicadeza, a viveza da sua verdade, parte significante da sua natureza.
Demonstra a sua sincera liberdade da maneira mais bela que pode demonstrar, que a deixa ficar mais à vontade como se levasse consigo, um pedaço vivo do seu amado lar para vários e distintos lugares, principalmente, num palco, diante de muitos olhares.
A sua confiança, o seu charme e a prova do amor que traz no seu íntimo estão bem presentes em seus passos cativantes que fazem uma breve apresentação ser inesquecível numa entrega notória de corpo e alma, existência calorosa, ricamente, expressiva, emoção demasiada, preciosa bailarina.
Repetição: insuportável. Não aguento; é intragável, nojento, repulsivo.
Como sociedade, evoluímos: em tecnologia, em ciência, em sabedoria. Mas não nos livramos dessa maldição eterna, dessa praga indissociável do âmago do homem. Como a serpente Ouroboros, que se devora eternamente. Estamos perpetuamente num ciclo infernal: constante, infinito, desgastante.
Em prisões, estudamos. Nos mesmos domínios, trabalhamos para nossos senhores. Nas mesmas zonas, somos escravizados por nossos vícios. Sem dúvida, o verdadeiro mal da humanidade é o vínculo: imaterial, psicológico, inapagável. Vínculos são as correntes que nos prendem, nos aprisionam, nos suprimem.
Quando quebramos essas correntes, a verdadeira liberdade é encontrada. Porém, com essa liberdade irrestrita, surge uma corrupção que destrói a alma: a solidão.
Vazio insuportável. Um vácuo que nos força a preenchê-lo.
E nesse bizarro paradoxo, corremos para ocupar esse vazio com mais vínculos, nossa maior fraqueza. Por isso, forte não é o homem que acumula laços, mas aquele que aprende a viver no vazio, sem amarras, pois preenche a própria alma com nada além de sua vontade.
Às margens do teu ser.
Meu mar doce,
represá-la?
Não posso.
És livre, mar...
Navegantes?
Só os que permites,
mas
não há ainda quem
te desbrave.
És livre, mar,
de
ondas curvilíneas,
poente de toda luz.
Povoas a mente dos homens,
morada do desejo.
És livre, mar,
a ti, tenho
apenas
um pedido:
Afoga-me.
As bruxas são mulheres independentes e livres, que usam habilidades com ervas para curar. Preferem trabalhar à noite sob a lua, conectando-se com ancestrais.
Muitas foram prejudicadas no passado por serem diferentes e livres. Renascem das cinzas e passam seu legado às futuras gerações. São vistas como demônios, mas são simplesmente mal-entendidas por não se conformarem com padrões sociais e religiosos.
Salve o Sagrado Feminino.
Acredito que a autenticidade é um dos maiores presentes que podemos oferecer a nós mesmos e ao mundo. Ser verdadeiro e agir conforme nossos princípios é um ato de coragem que nos liberta das expectativas alheias.
A fraternidade e a igualdade são essenciais nessa jornada. Cultivar laços sinceros nos lembra que não estamos sozinhos, e isso nos fortalece. A fé em Deus também é uma âncora; saber que há uma força maior nos dá confiança para permanecer firmes.
Escolho viver com autenticidade, coragem, fraternidade, igualdade e liberdade, sempre em reverência a Deus. Essa é a verdadeira riqueza da vida: ser quem somos e respeitar nossos valores.
O que separa o amor do ódio é uma tênue cortina.
Meu coração está cheio de ódio
e por DEUS, isso não é pecado,
pois ELE me fez do amor e me deu amor.
E por amar tanto, estou cheio de ódio.
Me sinto um trapo inútil por sentir tanto ódio e não poder me
esvaziar.
Esvaziar a ponto de matar para sentir o arrependimento…
Mas finalmente matar para que o amor vença.
Não existe paz sem liberdade.
E liberdade não se ganha, se luta por ela.
Palavra de poeta
é feito passarinho.
Só vive em plenitude
se for livre,
só procria onde há ninho.
(Avoa meus versinhos)
Sob o céu cinzento
Sob o céu cinzento,onde sonhos se escondem, um grito ecoa, clamando por liberdade.
Cadeias da ignorância, em nós, se apegam,
Mas a chama da esperança, em nós, ainda arde.
Irrompam das trevas, ó almas adormecidas,
A revolução já começou, nos corações.
Quebrem os muros da indiferença, erguidos, e cantem alto a canção da libertação.
Em cada coração, uma centelha acesa,
Um farol a guiar, na escuridão.
Levantem-se, unidos, a voz da massa,
E encontraremos a melodia perdida,
Numa só voz,juntos!
Venceremos mais um dia.
Corro atrás dos meus sonhos, mesmo que pareçam loucura,
Enquanto ao meu redor, a inveja se oculta na ternura.
Me desmoralizam, tentam me fazer desistir,
Querem apagar meu desejo, impedir-me de persistir.
Sonho alto, isso nunca escondi,
Minha mãe me alertou: "Filho, cuidado ao subir."
Talvez ela tenha razão, o céu pode ser cruel,
Mas prefiro a queda do que viver preso nesse véu.
Se a dor vier, que me faça acordar,
E se for para sempre, então que seja para me ensinar.
Tenho esperanças, ainda acredito,
Nos meus objetivos, continuo aflito.
As pessoas dizem que não vou conseguir,
Mas vou provar que erradas estão ao me ver insistir.
Elas não querem que eu saia do chão,
Preferem me ver acorrentado à ilusão.
Nos olhos delas, sou símbolo de fracasso,
Um conforto para que sigam no mesmo espaço.
Mas preciso me levantar, preciso voar,
Não posso me contentar em apenas ficar.
Sou como um pássaro preso numa gaiola,
Onde as correntes fui eu que pus sem demora.
Talvez a porta sempre tenha estado aberta,
Mas o medo me cegou, me manteve alerta.
Agora, sozinho, vou encarar o vasto céu,
Pois se eu não voar, será meu maior réu.
Preso em mim mesmo, clamo por alguém,
Mas sei que a chave para a liberdade vem de ninguém.
Agora, decido sair da ilusão,
A única saída é voar, com o coração na mão.
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