Poema da Geladeira Elisa Lucinda

Cerca de 47403 frases e pensamentos: Poema da Geladeira Elisa Lucinda

⁠(Para Bruno Alves, falecido de forma trágica em 2017)

“Bruno!” – Espero que ainda dê tempo de minhas palavras lhe alcançarem nesse grande mar.

Nessa turba de ondas de além, deixo-as ir em paz contigo, não há distâncias no Infinito; toda palavra é infinita e tu olhas assustado o grande mar revolto enquanto atravessa-o forçosamente. Uma pequena cabeça que insiste em não submergir, um grande coração na imensidão escura – a noite é só um pano de fundo; melancólico.

Atentos estão os seus conservos – no grande mar; nos fortes ventos
No horizonte que se aproxima enfim de ti.
No pequeno barco de papel, vem te receber o profeta – E de Gentileza te acolhe – o nosso barqueiro é mais gentil; sem moedas, sem espólio, sem alforge.

Até que tu te avistas – com a grande mãe dalém do grande mar; – “Salve Anastácia, rainha” – a mãe eterna dos pretos e pobres livres. Acolha este guerreiro forro em Aruanda; e me acolha junto – parte de mim ficou também no mar.

Inserida por messiasbelem

⁠Felicidade, profeta!
Sempre esteve em mim
Mas sempre fui poeta
Atrás d’outro Enfim!
Que coisa mais tardia
Chegar querendo cálculo
Da minha alegria
Se vivo ali no palco.
Choro, rio, jogo-me e sou
Nem plena e nem desatenta
Nem mesmo o que restou
Nem oito ou oitenta.
Entre as análises das dores
E das lições também dos risos…
Nunca deserto, nem flores.
Entre batimentos e juízos.
Nem tristeza e nem euforia,
Ainda que muito as seja,
Sou mesmo é a carniçaria
Aberta na bandeja.
E quando eu alcançar tudo
O que me dói nos rins,
Diga a eles que inda acudo
Meus saberes, nãos e sins.
Quando tudo fizer sentido,
Quando toda resposta houver,
Diga a eles que meu eu perdido
Inda lerá o que nem se é.
Fico mesmo é nesse papel
Branco, decalcado,
Nessa arte tão cruel
De tentar
Significado.
Fico mesmo é na importância
De fugir da infelicidade
Porque mais do que ser feliz
Ser poeta
É ser verdade.

Inserida por poeticos

⁠Se meu sorriso aparece
quando a flor é posta
inda assim padece
pelos sem resposta.
Se vibro intensa pela
pequena possibilidade
inda assim, internamente,
me dói a
incapacidade.
Se vivo em confetes
pelo triz atingido
inda assim, me acomete
todo vivo matado
e morrido.
Se meu sangue chora
e, por vezes, sara
inda é cor de guerra,
inda me pinta a cara.
Se minha manga
fica presa na maçaneta
inda tenho pitangas
para os sem camiseta.
Se não encerro a festa,
se não paro a dança,
inda leio
floresta,
inda me mata o que lhes cansa.
Se a cor é bela
e a vida é forte,
inda vejo nela
a falta de suporte.
Se acordo querendo
dar tudo de mim pelo pingo
inda entendo a giganteza
de quem trabalha outro domingo.
Se agora preciso de um colo
ou outro sim,
não desconheço o subsolo
de quem nem sabe de onde eu vim.
Se preciso de uma pincelada
da sua empatia
nada me impede, ralada,
de ser também sua pia.
Se tudo o que peço
é um quase de paz
em meio ao meu mínimo turbilhão,
inda entendo cada jaz
e não comparo seu sermão.
Se deito com rosto molhado
e abro o sol com dente aberto,
ó, eu lembro do seu lado,
e meu sonhar segue desperto.
Se comemoro o vento da greta,
a montanha suada
e a facilidade;
inda lembro da sua marreta.
Sua alegria é lembrada
da minha dignidade?
Porque, ah, se tiro a meia
e sinto o mesmo alívio que seus pés
após tanta maratona…
não diminuo sua areia,
mas esquece, atés,
que chegaríamos mais rápido
seguindo a mesma fé cafona.
@vanessabrunt

Inserida por poeticos

⁠Esse é o lema que vai ser guia. O principal oposto de felicidade não é tristeza, é agonia.
O caminho é a alforria. Melhor rosto molhado do que carne que ardia. E no alto da sua libertação, vão apontar em suas costas e urrar: pega-ladrão! Mas aprenda a ficção, porque o conto real é ser vilã para quem é vilão. Pele aberta roçando em fantasia. Melhor a busca do ponto do que a busca da cura. Veja a rua cheia que é vazia. O principal oposto da verdade é falta de postura.
(Vanessa Brunt)

Inserida por poeticos

"Dor"

⁠A dor de amar aquilo que você não pode ter
E como tentar vencer algo que você não pode ver
Mas para tudo tem um porque, talvez nao não seja a hora.

Porém do que adianta viver se eu não posso ter você
Do que adianta andar sem ter você para caminhar
De nada adianta eu tocar e não senti-la.

Mas eu sou jovem tenho muito a viver, porém eu não quero viver sem antes ter você.

De linhas em linhas meu coração disparou, e essa e a unica certeza que eu tenho de que isso que eu sinto e amor.

Pois com você eu me sinto como uma criança
Perto da imensidão que habita dentro de você, e eu deixaria de tudo apenas para te ter.

Inserida por Apasoneca

Um Milésimo


"Eu sou. Eu tenho.
De onde eu venho?
Eu, eu, eu... Com a perspectiva
de uma câmera focada no umbigo."

Inserida por DanteLocateli

Epitalâmio do Nosso Namoro

Nos silêncios que partilhamos, onde o tempo se desfaz,
E nas palavras não pronunciadas, onde o amor se desvela,
Em teu olhar, encontro a serenidade que tanto busquei,
E em teus braços, a fortaleza que jamais me abandona.
Somos, na essência, o destino materializado,
Onde cada gesto, cada toque, desvela a profundidade do ser,
Entrelaçados na simplicidade de nossos dias,
Descobrimos que o amor se tece não apenas nos grandes gestos,
Mas nas minúcias que habitam o silêncio de nossos corações.
Amo-te nas sombras que se transmutam em luz,
Nos erros que se fazem lições e sabedoria,
E na vulnerabilidade que me ensina a ser mais,
A ser mais do que eu imaginava ser,
Por ti, e contigo, sou completo.
Este amor não é mera promessa, é a coragem da honestidade,
De abandonarmos as máscaras para nos tornarmos o que somos em essência,
E no mistério que cada dia nos revela,
Encontro em ti um novo universo,
E simultaneamente, a paz de estar em casa.
Cada segundo contigo é a revelação de um recomeço incessante,
De um caminho que não se mede em distâncias temporais,
Mas nos corações que se encontram, se reconhecem,
E, ao se unirem, criam um tempo imune ao fim.
Este amor é profundo, pois não busca compreensão,
Mas se sente, se vive, se metamorfoseia a cada pulsar do coração.
Em ti, encontrei mais do que um companheiro:
Encontrei a razão de minha existência,
E, juntos, edificado está um amor que transcende.

Inserida por Caio_AS

Poesia Sobre os Paradoxos do Amor

⁠O amor, clamor sutil que ressoa no âmago,
Essência amarga que embriaga os sentidos no abismo.
Luz etérea que se incendeia na penumbra da existência,
Sombra luminosa que persiste onde o visível se dissolve.
Frio abrasador que destila na carne o véu da transcendência,
Calma turbulenta que agita os recessos da psique.
Silêncio retumbante que abala as fundações do ser,
Vazio pleno de infinitudes, onde o finito se perde e se refaz.

Inserida por Caio_AS

O Amor como Essência e Questionamento da Existência

⁠O amor é o eco da alma no abismo,
A busca incessante pelo que não se vê,
É a verdade oculta, o eterno paradoxo,
Onde ser e não ser se entrelaçam ao viver.

É a essência que transcende o corpo,
Mas que ainda assim, o abraça em fogo,
É o abismo e o céu, a queda e o voo,
O desejo de ser e de se perder no outro.

Não é a posse que o define, mas o vazio,
O espaço que se preenche de presença e falta,
É o questionamento do ser e do não-ser,
A dúvida que nos molda e nos exalta.

Amar é entender que nada se sabe,
E, ainda assim, buscar, persistir e crer,
É a eternidade fugindo do tempo,
E o momento, carregado de infinito, a se fazer.

O amor é a pergunta que se torna resposta,
É o mistério que nos habita e nos chama,
O que existe e não existe, o que é e não é,
A filosofia do ser que se desvela na trama.

Inserida por Caio_AS

O Paradoxo do Amor

⁠O amor é um labirinto sem fim,
Onde buscamos o sentido do ser,
Em cada olhar, uma pergunta sem resposta,
Em cada toque, o mistério de viver.

É como o vento que não se vê,
Mas que toca e molda a nossa alma,
Não se define, mas se sente,
Em silêncio, sua essência nos acalma.

Ele é o fogo que arde sem queimar,
A luz que nos guia no escuro,
É o eterno paradoxo, a verdade velada,
Que encontra no efêmero seu mais puro.

O amor não é posse, mas entrega,
Não é finito, mas infinito,
É a consciência do outro dentro de nós,
É o encontro do finito com o infinito.

Talvez seja a pergunta sem resposta,
O eterno questionamento da existência,
Mas quem sabe, seja a própria resposta,
A chave para a nossa transcendência.

Inserida por Caio_AS

⁠Toque e Fogo

Em meio ao riso, ao nosso enredo,
minha mão desliza, sem medo.
Na curva macia, morena e quente,
um aperto leve, um toque ardente.

Teu olhar responde, faísca e chama,
brilho escondido, desejo que inflama.
Na dança sutil de pele e arrepio,
teu corpo se curva, entrega ao frio.

Não é só toque, é jura, é laço,
é ter-te perto num breve espaço.
Entre risos, entre segredos,
aperto tua coxa e perco os medos.

Teus músculos tensos, um leve tremor,
denunciam o fogo do nosso calor.
É um gesto simples, mas tão profundo,
como se eu segurasse em minhas mãos teu mundo.

E quando afrouxo, num jogo envolvente,
tua pele implora, pede mais quente.
Entre apertos, suspiros, ora pois,
somos apenas nós… só nós dois.

Inserida por Caio_AS

⁠A Sublime Transcendência do Amor Perene

É no silêncio profundo, onde o tempo se aniquila,
Que se entrelaçam os olhares, imersos na infinita partilha.
Nos dedos que se encontram, como o fio invisível da existência,
O toque é eternidade, a carne se dissolve em resistência.

O amor verdadeiro não é mero vestígio,
Mas a essência que permeia, imortal em seu rito.
É o calor da alma que se transmuta em matéria,
E o perfume das promessas, exalando a imperiosa quimérica esfera.

No abraço, o ser se funde em um só corpo,
Onde cada respiração é um cântico solene, exposto.
As palavras tornam-se ecos, mas são silenciosas e plenas,
Sendo a boca apenas o ponto de transgressão das amarras pequenas.

O som da respiração é o zéfiro que acaricia,
E cada suspiro é a poesia de um amor que se eterniza.
Os lábios se tocam, e o gosto do beijo é a epifania do enigma,
Onde o desejo é sacramento, e o corpo, pura magnífica enigma.

É a cor do infinito, que se vê na aurora do ser,
A textura do silêncio que se torna a própria razão de viver.
O amor verdadeiro é o fogo alquímico, que purifica o abismo,
Onde o coração se eleva, transcende, e se torna o próprio cinismo.

Quando o mundo se desfaz nas sombras do cansaço,
É no abraço do amado que se encontra o espaço.
O amor verdadeiro não se apega ao efêmero,
Mas navega nos rios da alma, profundo e etéreo.

Em cada passo, é a perda e o encontro, o eterno movimento,
É o gosto da entrega, o aroma do discernimento.
A sinfonia do ser se dissolve no outro, numa dança inaudível,
Onde o amor verdadeiro se faz sublime, impossível, infundível.

Inserida por Caio_AS

⁠Meu Mundo é Você

Teu nome é canção no meu peito,
uma melodia que nunca termina,
que embala meus sonhos
e faz o tempo sorrir.

Teus olhos são dois universos,
onde me perco sem querer voltar,
porque em cada estrela que brilham,
encontro meu lar.

Teu riso tem o encanto das manhãs,
um sol que aquece por dentro,
um vento suave que leva embora
qualquer sombra ou medo.

E teu abraço...
Teu abraço é refúgio,
é a página mais bonita
da história que só faz sentido
porque tem você.

Inserida por Caio_AS

⁠Você, Meu Tudo

Se eu pudesse pintar o amor,
usaria a cor dos seus olhos
e o brilho do seu sorriso.

Se eu pudesse escrever o destino,
cada linha teria o som da sua voz
e o calor do seu corpo.

Se eu pudesse parar o tempo,
seria no instante em que seus lábios tocam os meus,
onde o mundo desaparece e só existe você.

Mas não preciso mudar nada,
porque te amar já é a poesia mais bonita
que a vida me deu.

Inserida por Caio_AS

⁠Oceano de Desejo

Teus olhos, astros fulgentes do éter,
órbitas etéreas de luz sideral.
Raiam, qual fênix em voo insurrecto,
céfiro ardente em fulgor imortal.

Teus cabelos, lianas de ébano puro,
selva indômita onde o tempo se perde.
São véus de sombra, crepúsculo escuro,
no qual minh’alma, rendida, se excerde.

Teu toque, centelha dos deuses arcanos,
sopro que anima matéria e razão.
És fogo sagrado, mistério profano,
qual Prometeu a inflamar-me a mão.

Teus lábios, nectário de rubra alvorada,
vertigem etérea, veneno e elixir.
São ânforas de ambrosia encantada,
onde minh’essência se deixa esvair.

Tua voz, ressonância de harpas celestes,
melopeia que embala os ventos do Sul.
És verbo em cadência de rimas modestas,
eco sublime em silêncio azul.

Teu abraço, brumas que envolvem colinas,
manto que cerra os abismos do eu.
Nele me encontro, nele me perco,
qual náufrago absorto no seio de Orfeu.

Teu perfume é a brisa dos campos elísios,
orvalho em pétalas do Éden antigo.
Aroma que embriaga, que ilude, que enlaça,
feito narcótico de um sonho bendito.

E quando me fitas, o cosmos se curva,
as órbitas tremem, os astros vacilam.
És caos e ordem, princípio e ruína,
o alfa, o ómega, que em mim se destilam.

Oh, que seja teu amor minha sina,
tormenta infinita de luz e torpor!
Pois se és oceano que tudo extermina,
eu sou o abismo que clama por dor.

Inserida por Caio_AS

⁠Na âmbar penumbra onde o tempo ressoa,
sibilo teu nome em áureo segredo.
Qual brisa perene que a noite entoa,
inscrevo-te em versos de etéreo enredo.

Teu riso, epifania de luz e mistério,
flutua em arpejos que o éter conduz.
És lira celeste em tom refratério,
sílfide etérea em névoa de azul.

Sussurro-te hinos de antiga memória,
nascidos em páginas d’alma imortal.
Tu és a essência da minha glória,
mármore e chama em fulgor sem igual.

Inserida por Caio_AS

⁠Eu vejo o vento bater na porta, vejo ela se abrindo lentamente enquanto tento encarar a dualidade da minha vida mundana, enfrentar o fato de que já não posso mais me esconder de mim mesmo, o mesmo vento que outrora soprava e empurrava cada vez mais a minha porta para que minha alma viesse uma face de desgosto e desapontamento, uma tragédia infundada da qual eu não consegui escapar por meios triviais e frívolos. Ela olhou pra mim e eu a olhei de volta... Apesar da aparência mórbida, um semblante completamente apático sobre tudo e todos, ela sorriu e um som pôde ser ouvido.
Um ranger dos músculos em sua face, abismado eu retribui o sorriso mas... Aquilo representava uma única coisa, a mim mesmo em seu estado mais insano, irreal e ilusório. Arrependido e culpado era o sentimento entretanto não durou-se muito, assim que o porta fora escancarada minha dualidade ia se esvaindo assim como um papel queimado, restando apenas cinzas e uma sensação de desconforto porém... Auto conhecimento? São coisa difíceis de serem explicadas e postas sobre a mesa, existem várias versões de você mesmo para cada pessoa, contudo somente você sabe quem realmente é e suas faces.
Melancólico eu sei
Belo talvez
Mágico? Não, mas certamente proposital.

Inserida por Lugoa

⁠Thalia, meu bem

De onde não se espera,
Surge uma nova era,
Um sentimento que há muito não existia...

Um sorriso que traz alegria,
Uma paz que já não sentia,
Encontro esse refúgio em Thalia...
Musa de meus dias e anjo que me leva além...

Thalia, meu bem!
Não há espaço para mais ninguém
Em meu dia-a-dia!

Esse meu manifesto
É um desejo honesto
De felicidade em nossos dias!

Quero-te, gosto-te e peço a Deus...
Que nos sonhos teus eu possa estar...e quem sabe no futuro também ao seu lado no altar.

Com carinho me despeço,
Com esse poema modesto...
De um cara que só quer te amar.

Inserida por rafaelsousa09

⁠Do meu lado

Eu tinha alguém do meu lado, do meu lado e não ao meu lado. Estava tão só, que se eu gritasse, ninguém me escutaria.

Inserida por NadineMarafiga

POSTAL
.
.
⁠Carrego comigo um postal...
Lembrança da minha terra:
minha paisagem natal!
.
Debruçado sobre a Baía,
ou de braços estendidos
(não sei bem assim ao certo),
um Cristo de Pedra abençoa
o resto do mundo em pessoa.
.
Anoiteceu no retrato...
Casas e ruas cintilam:
só há luz, não há maltrato.
.
As misérias se apagaram;
pobrezas não há mais
(sutilezas fotográficas).
.
O morro tem um colar
de barracos que são pérolas,
a avenida tem formigas
coloridas que são gente,
e a sombra deita em praias
assoalhos diferentes.
.
Carrego comigo um postal...
Anoiteceu na gravura
que a perícia de um fotógrafo
fez de um momento imortal.
.
No retrato em que nasci,
não há seres infelizes;
só há luzes de mim sorrindo,
e ondas no mar suspensas.
.
Toda coisa ruim sumiu:
a câmara filtrou tudo
na beleza de um postal!
.
Aonde vou
carrego comigo o postal...
.
Mal se forma uma conversa
sobre pátrias e valores,
exibo aos estrangeiros
a beleza de um postal.
.
– um pouco envergonhado –
... não faz mal.
.
.
[José D'Assunção Barros.
Publicado na revista Nós, vol.10, nº2, 2025]

Inserida por jose_dassuncao_barros

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