Poema da Geladeira Elisa Lucinda
Quando os olhos cantam,
é sinal que a alegria está no ar!
E uma nova dose de animo e amor
foi injetada no seu coração.
AMOR
Amor nada mais é do que a expressão suprema do querer, do sentir, do pensar.
Não se explica o amor, somente por ele mesmo.
Em muitas fases altera seu sentido:
Por vezes torna-se ódio, por outras, saudades.
Amor significa esperança, sobriedade, harmonia;
É o reflexo de Deus em nosso coração.
A essência do amor é tranqüilizante, nova,
Nos dá certezas, apostas, honras, nos trás à vida e
A renova.
Amor é saber que acima de tudo existe algo.
É na completude do amar, que nos sentimos livres,
Desapegados,
Verdadeiros conosco.
Nada é preciso para amar, a não ser o querer,
O estar predisposto.
Amor é guardado, é velado, é calado;
É certeza de um amanhã.
Sonoridades da natureza;
Luz do dia; clarão da noite.
É o cheiro da alvorada,
O abraço da mãe,
O sorriso da criança.
É, em si, amor...
Essência do mundo,
Roda da vida,
Senhor do destino,
Verdade,
Amor, amor, amor.
Olhar de mundo
No olhar de minha mãe aprendi a vida,
A dor, a sabedoria e o valor.
Olhar, verbo ou objeto, na verdade,
Abstrato.
Podendo ser ele,
Observador,
Repressor,
Admirador...
Olhar de cobiça, de audácia, de esperança;
Muitas vezes, conforme o mundo:
De medo, incerteza, de dúvida, de pânico.
Olhares, isto, aquilo, aquele.
Olhar sobre tal coisa
Olhar também é percepção,
Compreensão, entendimento.
Não olhar também ocupa espaço...
Não olhar a fome, a dor, a amargura,
A indecências, a futilidade, a ignorância.
Olhar por olhar as coisas feitas dos outros,
Também consta na lista.
Olhar ficando a mente:
Na caridade,
Na fé,
Na esperança,
No crescimento
São olhares humanos.
Olhar para si: o mais difícil dos olhares!
Pois para tanto, olhar para dentro requer amor externo,
Perdão verdadeiro,
Compreensão sincera e,
Percepção certa.
Olhar, mirar, analisar,
Repensar, demonstrar, remodelar e,
Novamente
Olhar...
NOITE
O que significa noite?
É a mãe compreensiva, permissiva,
Nela tudo ocorre, tudo acontece.
Noite, mil e uma ou somente uma.
Marcas profundas, silêncio, incômodo.
Noite é abraço, exala seu olor.
Somente sente o cheiro da noite,
Aquele que para ela nasce,
Que por ela é protegido,
Amparado.
Noite é breu, porém, também sinal de luz.
Nas ruas a noite demora, apavora, devora.
Imperatriz da Lua, inimiga do dia,
Aos poucos se rende ao ardor da alvorada,
Transformação.
Noite é boemia, alegria, diversão.
É paz interior e também perdição.
Nela, os gatos perdem as cores,
As árvores tornam-se gigantes,
O amor ocorre e é feito.
Que linda noite, a de minha existência.
FOGO
Fogo eterno, fogo findável, fogo sincero,
Fogo queima, fogo recupera, fogo regenera.
Fogo sagrado, que purifica;
Fogo da lei, que condena;
Fogo da paixão, que fornica.
Fogo da fé, que orienta.
Fogo és tu consolador,
Também tu,
Destruidor.
Quem com fogo mexe, se queima.
Quem com fogo lida, se esquenta.
Fogo, fonte de calos,
Fonte de energia,
Fonte de pavor.
Fogo do amor, venha a mim,
Por clamor,
Trazer-me o ardor.
Fogo da vida, semente da fé.
LUZ
A estrela que brilha no centro do Universo;
A vida que surge no íntimo do dia,
Luz clara, brilhante escarlate.
Luz da vida, que gera vida,
Que se transforma em vida após a morte.
Luz da casa, casa de luz, luz que guia, luz que gira.
Luz vibrante, calorífica
Luz do gelo, luz que molda,
Luz que transforma.
Luz, luz, luz,
És tu, oh! Imperatriz do dia,
Desvendadora das cores, mãe da esperança,
Luz,
Como te chamas?
Como derramas?
Simplesmente luz,
O brilho que há em nós,
A força que emana,
A verdade que inflama.
DIANTE
Diante da estrada me deparo,
Para onde seguir? Como seguir? Por quê?
A estrada se apresenta sinuosa e,
Por vezes, finda em uma de suas esquinas.
E as esquinas, como sempre povoadas,
Deixando-nos ensinamentos, aprendizados, esperanças,
Porém, lembremo-nos das esquinas,
Nos passos seguintes de nossa estrada,
Aprendamos com elas e,
Saberemos que muitas outras virão,
Antes que nós mesmos estejamos diante de nossa esquina,
Findando nosso caminho e, deixando lembranças
A outros e a outras,
Que por nós passarão,
Levando consigo,
Nossos aprendizados, dando continuidade ao caminho.
Não concordo com amor livre. Quem ama assim, não sabe amar. Quem ama assim, ama sofrido. Quem ama assim, quer escrever história e não sente o amor sem autocontrole invadindo, pedindo mais amor pra ser alimentado. Creio em alma liberta, na paquera aberta e na sensação de descaramento livre, mas não aceito o amor liberto. O meu amor é amarrado, esse negócio de viver solto é pra passarinho. Eu sou gente, gosto de ser de alguém. Não brinco de escrever, eu sinto tudo o que escrevo e escrevo pra te conquistar.
Amor fadado e condenado ao intenso!
Aguenta?
~*Rebeca*~
-
O ANO-NOVO
Obrigado Deus pelas nossas derrotas, pelas humilhações, pelo sofrimento, pois assim nos tornamos fortes e temos animação por um dia melhor. Que tudo que passamos nos cubra em conquista e em glória, que o próximo ano se torne o ano da vitória, o ano da conquista, o TEU ANO.
Deus meu, sou grato pelos amigos e pela minha família, sou grato pelo Senhor ser o meu Deus.
Feliz ano-novo!
Obrigado a todos!
Cadê a Graça?
Cadê a graça?
De dona Graça
Que ria de graça
Nos bancos das praças?
Dona Graça era assim
Aparecia espontânea
No meio dos homens sem graça
Ria da solidão
Dos Aborrecimentos
Dos homens hostis
Que não sabiam viver.
No meio da multidão
Eu encontrei dona Graça
Que me deu um braço
Me chamando pra viver
E quando abracei dona Graça
Eu fiquei cheio de graça
Veio um adulto sem graça
Dizendo que a minha graça
Não tinha razão de ser
Por que estou rindo assim?
Achando graça de quê?
Cadê a graça?
A graça está no teu rosto
No teus abraços
No teu Corpo
Na tua alma
Nos teus olhos
No teu coração
Na tua contradição
No teu medo de viver!
A graça está na criança
Que cresceu e ficou adulta
E tem medo de crescer
Em concordância com o mundo
Que é onde estar você.
Ela e eu
Eu e você achando graça da vida
E deixando a vida correr.
O termo carne designa o homem na sua condição
de fraqueza e de mortalidade.
"A carne é o eixo da salvação" (Tertuliano).
Com efeito, nós cremos em Deus criador
da carne; cremos no Verbo
feito carne para redimir a carne;
cremos na ressurreição da carne,
consumação da criação e da redenção da carne.
Lá na casa do Jota Cê tem:
Rede minha jogada por lá.
Gato que gosta de esparramar.
Coração quente acostumado com o bronze de amar.
Nordestina quando ama é assim...
... amanceba o amor fogoso, só pra emprenhar a saudade com gosto.
~*Rebeca*~
-
O galo canta e ainda puxa a saudade pelo esporão. Silêncio num céu cinzento. Madrugada que raia o dia. Escuto um amor convencido, e nem sou pretensiosa. O bocejo de uma saudade escapa queixosamente. Sou o espelho da coragem na simplicidade de uma revelação. Escrevo o desenrolar de um fascínio e seus detalhes rabiscados. Boquiaberta com a esperteza de um caminho e seus quarteirões abarrotados de caprichos. É uma mastigação de lembranças violentas e impacientes. Que vontade de dar uma surra nessa insônia.
São três horas da manhã... vou usar minhas reticências...
... atende esse telefone...
...é sua voz que embala o transe do meu amor...
~*Rebeca*~
-
Momentos a dois englobam tanta coisa, até mesmo o perdão, quando fica triste pensando que vai dormir no chão. Não seria romântico deixar a remissão arrastada no terreno de uma culpa. Aprendi a romantizar a gaveta do transtorno e deixo qualquer bipolaridade dentro do criado mudo. Sabe realmente o que me tira do sério? É compartilhar minha vida da maneira mais arreganhada com quem amo. A escola do perdão é o amor em movimento e o nosso não deixa de girar. O coração não suporta o coletivo de todas as surpresas no agrupamento dos dias. Conviver com os nossos momentos é dar espaço para os algarismos de uma vida íntima, pesadamente bem amada. Sinto os detalhes que carrego, parecem um tanque de gasolina aceso. É explosão, BUM! Queima amor e não pesa o medo. Sabemos admitir nossas falhas fantasiosas e damos espaço para a verdade sacudida e bem disposta. Quantos momentos a dois temos a cada segundo. Mesmo distantes pela geografia, dormimos agarrados todos os dias. Um amor que caminha junto mesmo quando a estrada é mal asfaltada.
Acabei de fechar os olhos e sabe qual foi a imagem que veio à mente?
Aquela dos beijos vagabundos no estalado da memória.
~*Rebeca*~
-
De besta, Gato, o senhor não tem nada. Nem mesmo o andar de malandro, muito menos quando sua lábia se torna lâmina. Palavras quando querem cortar, elas cortam e profundamente. Dizem que Gatos fazem as merdas e enterram. Você, bichano, nunca defecou tumulto de uma situação. Essa parte é minha, essa parte fedida quando quero dizer minhas verdades é sempre de uma nervosinha apaixonada. Xiringo bom ar no ambiente e deixo o que ficou pra trás, bem atrás, lá no fundo. Nenhuma mancada fica irreparável, nem combina com nosso jeito de levar esse amor. Xingamos o mundo e suas giradas, mas nunca ficamos afastados dos nossos abismos, que mesmo profundos pulamos juntos e de olhos esbugalhados. Você é o amor selvagem, que quando instigado fica fabuloso. Você é a pregação do estimulado que quando despertado, sabe dobrar os joelhos por mim. Reclamamos do que é cheio, porque nunca soubemos o significado do vazio. Não depois que anunciamos o novo, o inédito, acontecendo bem no meio da nossa venta. O cheiro sempre foi de rosas. A dor sempre foi do espinho e nunca despetalamos nada, nenhuma pétala, elas não caem... não as nossas. Crueldade extrema sabe o que é? Crueldade extrema é ler um texto que fala que te deixei no frio, sozinho e no escuro. Você nunca sentiu nem mesmo o dedo mindinho friorento, porque o calor do meu amor é verão. O tempo do que sinto não fica sozinho, porque esse amor virou atração no meio de uma multidão. O escuro é provocado seriamente pela lamparina de um casamento que nunca faltou querosene. O que quero dizer, Jota Cê, é que o nosso estragado é aproveitado. Nossos momentos inférteis são gerados com intimidade. Que o meu amor por você é do melhor, tem sangue do bom, é pra sempre.
O nosso lema nunca foi: ORDEM E PROGRESSO...
... porque o nosso grito sempre foi de guerra.
Trocamos nossa bandeira por essa:
DESORDEM, AMOR E PERDÃO!
[Perdoa de coração?]
~*Rebeca*~
-
Que vê o teu olhar?
Nesta noite gelada de céu estrelado
pergunto-me ao caminhar pelas ruas desta cidade,
com que cores tinges o manto
que cobre a nudez do amor
e geme as dores da esperança?
Que olhar lanças de mão cheia
aos que te pedem a tua?
Seiva que alimenta
a caducidade aparente da natureza que adormece,
que vigor sente este granito
das águas fugazes que correm para ocidente?
A oriente nasces,
Sol que rompes o silêncio da dúvida
e me ergues do teu colo onde me abandono.
O amor é tecido
de silêncios confiados...
O amor é confiado
na palma da mão aberta...
O amor é mão aberta
em ti pleno de graça...
O amor é graça
nos pés do mensageiro...
O amor é mensagem
do encontro comungado.
Tristeza é realidade
As vezes sem querer
Nos embalamos com musicas tristes
Sem perceber, que o triste está em nós
Em como olharemos para nós
Em como nos classificaremos
E sem pensar duas vezes
Nos julgamos tristes, por um momento
Por uma década por um luto
Só que nos não percebemos, que
Só a tristeza abre espaço para a realidade
E na realidade, a tristeza é não conseguir olhar pro lado
e ver novas possibilidades.
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