Poema da Geladeira Elisa Lucinda
De uma história de família, ele fez todo um enredo e foi essa pessoa que foi.
(Tia de Paulo Gustavo)
O Paulo, pra quem ele olhou? Pra dentro, pra mãe, pra origem dele, pra casa dele. E falando dessa coisa mais íntima, ele se comunicou com o mundo inteiro.
(Pedro Bial)
Ilhas Maldivas.
A Ludmilla tem uma música intitulada Maldivas. O sonho de consumo de vários artistas e famosos é viajar para as Ilhas Maldivas, transmitindo com isso a ideia de que aquele lugar é o paraíso por causa das suas praias e lagoas de areias brancas e águas azuis e cristalinas. O que essas pessoas esquecem ou não sabem é que as Maldivas foi um dos cerca de 15 países atingidos pelo tsunami de 2004, o que ocasionou na morte confirmada de 82 pessoas, 108 mortes estimadas, 26 desaparecidos e entre 12 mil e 22 mil desabrigados, sendo que é frequente o problema dos terremotos e consequências destes naquela região. Além disso, o país está sendo engolido pelo mar, destinado a desaparecer do mapa. Aquele lugar definitivamente não é o paraíso e está longe de ser. Parece mais é amaldiçoado. Zona de perigo, a qualquer momento uma nova catástrofe pode acontecer por lá.
Pensamentos que me seguem, que me questionam; vida que me pertence, de ti tenho variadas sensações: lembranças que me fazem pensar que já tive uma vida, dilemas que me inserem na mente esquecida. Contei histórias das quais nunca vi; olhei pra dentro e senti aquilo que nunca falei, usei meu direito de me referir para me ferir - sou meu próprio carrasco - líquido de um frasco quase seco, rasgado igual pano de chão, sou a espuma mais a mola do colchão desgastadas pelo tempo, livre pensamento que desdobra momentos que viverei antes da morte me convidar para dançar.
Cansei de ter que me explicar. Tive momentos em que sonhar era minha única fuga, me senti como uma bola de sinuca prestes a ser encaçapada; sorriso em um olhar que me permitia viver; foi na escrita
que comecei a me conhecer, no invisível se encontra a identidade do ser; conselhos de um amigo que se preocupa comigo, lembretes de uma mente que tem se esquecido, viagens as quais nunca teria vivido. Me preocupo comigo quando me preocupo contigo, quando me preocupo com tudo; o todo que me insere em realidade emprestada. Se sou o dono do mundo me tiraram esse direito. Recebi um aviso de dentro do peito, me aceito como um infeliz que responde aos outros que está tudo bem.
"Minha vida não é um mar de rosas, tampouco de espinhas!
Adoço a vida de acordo com meus sentimentos."
Ideologias: hipóteses verdadeiras com conclusões falsas. tendo isso em mente é impossível não identificar uma ideologia, todas seguem o mesmo padrão argumentativo. não falha!
Em 1352 aC a adoração a Aton pelo faraó Amenófis IV foi o primeiro caso de monoteísmo registrado na história. O faraó abandonou a crença em múltiplos deuses para adorar apenas um, chegando ao ponto de alterar seu nome para Akhenaton (aquele que serve a Aton), este Deus era representado pelo disco solar, se manifestava através dos raios do sol, mas estava além de tudo o que existe. Está crença quase criou uma guerra civil em seu império, durou 20 anos até sua morte, depois disso seu filho Tutancamôn de 9 anos assume o trono, governando até os 19 anos, no seu governo ele abandona à crença em Aton, e retoma a velha crença em Amon e seu panteão de centenas de Deuses, restaurando os templos aos quais seu pai havia destruído, medida essa que visava reestabelecer a ordem do império. Os novos faraós fizeram de tudo para apagar o nome de Akhenaton da história, eles acreditavam que quando o nome de alguém é esquecido a pessoa morre duas vezes.
Criança triste no orfanato, isso não aparece no jornal,
a espera do próximo ato; quem sabe um dia seja resgatado etenha uma família ao seu lado no natal.
Professores de História no ensino básico encontram dificuldades de fontes para ensinar o Governo Jânio Quadros. Os nossos sebos estão cheios de preciosidades sobre esse curto período. Recomendo as 92 páginas do livro "A Miséria é nossa!" do Professor Gondin da Fonseca, da Editora Fulgor.
Sou papiro queimado em Alexandria. Mente druida que se esvazia, libera dilema extraído de problema. Dês de tempos queo tema não me algema. Gritos que suplicam satisfação.
Pensamentos que flutuam sobre fatos de qualquer ocasião. Fragmento de momento onde vive o pensamento. Verso que nada no raso até submergir no sentido que estou vivendo.Célebres flagelos, elos que me cercam; minha vida se resume a este momento. Solto, envolto; sou personagem nessa história - derrotas e glórias - meu corpo está localizado no planeta. Diários de um cometa. Poção ou receita? Cura ou envenena? Coração no ato, prejudicado pelo acaso. Quem se orienta, se reinventa, tira à venda que ausenta, aparenta. Espírito com luz se alimenta.
"Ler, estudar, pesquisar e meditar para humanizar. É o processo necessário para evitar a barbarização dos humanos. É o meio para alcançar maior autonomia no pensar e no agir".
Sou de interesse público, tudo que penso vem todo. Questões que tratei no passado, aqui agora tenho pensado, se a vida é esse instante, ele precisa ser sagrado. Se o passado é o que existe, escrevo páginas novas que trazem recados, peixe solto ou no cardume, tem que ser quem se alimente com estrume, fumo quando isso é necessário, dês de tempos, calendário após calendário Cronos tem se alimentado.
