Poema curto
Não sei qual o inventor
da bebida do café.
Quente, logo de manhã,
tão bom quanto cafuné.
Mas ele fica em segundo;
a melhor coisa do mundo
é beijar minha mulher.
RECIPROCIDADE
Se queres ser respeitado,
respeita o outro primeiro.
Se queres ser muito amado,
sê no amor o dianteiro.
Aprendi com a idade
que, com reciprocidade,
conquisto o mundo inteiro.
Ansiedade aumenta
Paciência diminui
O tempo se encurta
Quase nada se conclui
Apenas agradecer adianta
E viver é tudo que importa
Toque de sua retina
Com um olhar ele me faz Musa,
Deusa , diva, nua
Afrodite.
Vênus em ascensão.
Acelera meu coração.
Me coloca no altar e venera
Me faz sua, mulher, Eva
sua lady, Monalisa.
Depois me faz menina
Pura pequenina
E assim ele me fascina.
Tudo isso só com o toque da sua retina.
A densa noite cobriu-se de chuva
Que alagaram ruas e vielas
Vestido negro, assim como uma viúva
Saiu trancando portas e janelas.
Silenciosa a velar mistérios
Que na Cristalina luz do dia não existe
E vão seguindo com semblantes sérios
A chuva, a noite e o instante triste.
Não sei o que preciso fazer.
Não sei o que mais preciso dizer.
Eu sei onde errei, acreditei que poderia te curar.
Talvez lhe recuperar.
Para sempre a perdi, minha Rainha Estelar.
Saiba que irei lhe procurar.
Buscarei á ti, para o meu desejo realizar.
Flor lilás
Dentre todas elas
Mais rara e bela
Com seis espinhos rudes
Ninguém ousa tocar.
Os perfeitos são os piores
Perfeitos de piores defeitos
Sempre atrasados
Odeia ficar bravo,
cair em situações complicadas,
ficar sem energia
e ser doente as vezes
[Duìbùqǐ]
Do tupi-guarani Tauá é barro/
É um tipo de argila aluvional amarela/
Amarelo como o Sol que dorme/
E sonha, atrás do Quinamuiú, a Serra!
Cabelos como da cor das tulipas,
olhos quentes como o próprio sol,
jeitinho de estrela famosa,
pena que nunca pude dizer,
que em todo aquele tempo eu
amava você.
Desajeitadamente eu deito e rolo!
Um dog doido dentro desse bardo.
Ah! Sabes que te tomo como musa
a cada linha, verso, pé composto
que posto para a ti dizer: te amo?
cartas para você II :
me perguntam sobre o que eu sinto
e eu pergunto se querem mesmo saber
parece estranho
difícil de entender
tenho poemas guardados
sobre coisas que eu gostaria de fazer
sobre sentimentos fraudados por você
Na incerteza me faço
Onde no saber eu disfarço
Que por linhas ou traços
Escrevo o que sinto
Por mais que menino
Sei bem o que quero
E do amor eu espero
O poema mais lindo
Que por nós seja escrito
Sentaria na calçada com você,
para admirar as estrelas.
Mas você não entenderia a língua das estrelas,
e não toleraria ouvir-me te explicar.
As vezes lembro de momentos
Lido com Leveza os Recordamentos
O passado deixou de ser um fardo
Evolui porque aprendi o necessário
Consigo superar, agradecer e continuar
Descobri que pode melhorar
Vi como é bonito amar e assim entendi o que viver feliz
Na visão observo o aprendizado
Na audição escuto pra aprender
No tato eu sinto as mudanças
No paladar o gosto de um novo eu
Já não há mais conto!
Só nos restou o ponto,
E a espera da corrida,
E a amargura da despedida
De uma vida não resumida
A um único ponto.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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