Poema Concreto sobre Rios e Mares
Repousa a noite sobre o nosso tempo, No faiscar de nossos beijos, Cintila a estrela do nosso amor - a nossa primavera sentimento.
A tardinha cai, E o meus olhos sobre os teus, Cantam para te dizer que esse amor meu, Não vive mais sem os olhos teus.
Uma vez tentei escrever uma lista sobre dez coisas que eu sabia que eram verdade, coisas que Descartes descartaria, mas que pra mim eram verdades. A primeira coisa que eu pensei foi que o amor pode resolver todos os problemas do mundo, que por mais hiperbólico que possa parecer, para mim pareceu certo.
Quem já experienciou um bloqueio criativo sabe que as próximas 9 verdades foram difíceis de escrever, na verdade eu não consegui escrever nenhuma a mais. Tentei e exclui várias possibilidades, mas percebi que por mais que minha lista fosse pequena, e por mais clichê que parecesse falar de amor, percebi que ela era grande o suficiente. Não me entendam mal, não é porque o amor era um amor exagerado dos poetas hiper romantistas, mas que olhando ao meu redor eu pude perceber que não precisava das outras nove verdades, por mais que talvez elas estejam lá, ou aqui dentro de mim, mas porque eu podia amar mais de dez coisas, e essa foi a segunda verdade que eu escrevi, e a terceira, e a quarta...
Caiu na chuva uma folha, com uma folha de outono, sempre caminho pensando onde caiu, sobre a luz da lua viu a folha no céu com aquele brilho da lua, abriu um quadro e desenhou uma imagem linda, que só quem visse aquela noite poderia presenciar algo tão divino, a nomeou de " Outono da morte sem cor", ficou tão encantada que sumiram do mundo e ninguém mais se lembrou, da moça que perdeu a folha com uma folha de outono.
Passo dias inteiros refletindo sobre ambição, mentiras e traições. É tudo inconclusivo e incompleto. Que nem a crueldade desses protagonistas sobre as suas presas.
Quando você chorar eu estarei lá com minhas mãos sobre teu queixo, segurarei suas lagrimas e falarei, em quanto eu tiver aqui não deixarei suas lagrimas cair sobre o chão, mais sim sobre as minhas mãos, e a sim compartilharemos o peso da infelicidade da vida.
Sobre o fim:
encontro de orgulho e arrependimento das coisas que se fez ou deixou de fazer, e, em todas as circunstâncias, a morte de algo grande e o nascimento de um ainda maior!
"(...)quanto o ser humano ainda terá de andar para aprender a exercer um domínio maior sobre si mesmo. Afligem-se a cada situação, que não tenho outra palavra para descrever,que não seja boba, idiota. Consomem-se, física e espiritualmente,em absurdos. E, são tão bobos que palavras banais os removem, eles não meditam no que ouvem. Saem assim como folhas,no outono, rolando pelas colinas sem direção,levadas pelo vento.
Quando escrevo um poema, faço com a verdade da minha alma; As circunstâncias mudam, mas a verdade é imutável, ou não seria verdade.
Certa vez ouvi de um pupilo de Vinicius de Moraes um poema tão comovente e na última estrofe ele dizia: "...E peço as nuvens para chorar." E pensei... "Ah, quem me dera se elas chorassem por mim também..."
Não é livro, nem canção, não é poema, nem comercial de televisão, é a minha vida, minha história é o que simplesmente sou, pois ouço constantemente a voz do meu coração.
Num momento de dor de amor, que um poema, uma canção sirva de alento, ou uma forma de lamento pra que não se precise chorar.
Não é fácil lavar louça quando eu poderia estar lendo um soneto da Cecília, um poema do Bukowski, qualquer coisa do Drummond... se bem que o tilintar de colheres, facas e garfos é inspirador; a espuma do detergente, o barulho dos pratos, a água caindo... ah, tudo é poesia e isso me transporta pra um horizonte sem limites; eu sou um anjo e condeno os pecados do mundo, mas eu também tenho os meus pecados, esta paixão... esta paixão pela vida; Louis Armstrong sabe de tudo: "what a wonderful world!" que mundo maravilhoso; garfos, facas e colheres tilintam... pratos e panelas são lavados lembrando-me que pessoas se alimentaram, a água cai como cristais lembrando rios e lagos, a poesia é viva e dinâmica; e eu reflito no meu horizonte: os pecadores passam, a paixão nos rejuvenesce e a poesia... a poesia é o ar que você respira, a água que você bebe, é o que te alimenta. Ah, quem vive sem poesia?
Não quero a tua realidade, quero a sua fantasia, quero lhe desejar neste poema como desejo o terminalo, a tua boca se transformando em verso que deslizando sobre minhas linha segue cada ponto de interrogação, como a digitar de um porta ansioso pela sua obra, fazendo de ti doce fantasias, escrito por Armando Nascimento
Sejamos uma leve poesia, ou um poema de amor, levados nas asas do tempo, feito as folhas secas ao vento, que partem em seus vôos sem saber se irão voltar, ou serão maravilhosas sementes.
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