Poema Concreto sobre Festa
A Sátira Escarlate
Em meu coração, onde o verde se veste em festa,
Nosso amor nasceu, uma piada indigesta.
Romeu e Julieta, farsa em dois atos,
Nossa paixão, risível em seus estratos.
Loucos varridos, num abraço apertado,
Pela sátira cruel fomos laçados.
O amor nos cegou, comédias sombrias,
E no palco da vida, a morte nos via.
Insano o querer, frenesi desmedido,
Um drama grotesco, jamais esquecido.
Um espetáculo vil, de risos macabros,
Onde os amantes caem, como bonecos fracos.
No século findo, a razão ditava,
Que o amor era entrave, que a alma embaraçava.
Psicológico erro, desvio profundo,
Das metas da vida, um estorvo imundo.
Assim nos amamos, na contramão da história,
Um gracejo amargo, de efêmera glória.
E a sátira implacável, no final da jornada,
Nos cobrou o preço: a vida roubada.
(Inspirado em Romeu e Julieta de William Shakespeare)
A festa se esvai e os olhos se perdem,
a máscara que usaste se dissolve na memória.
Então, por que não ser a essência do teu ser,
se o julgamento é passageiro e o tempo, impiedoso?
Quero a leveza de um amor sincero,
o brilho nos olhos, a lágrima em festa,
ao te ver chegando, rompendo o mistério.
Quero a doçura da tua mão em minha,
o arrepio quente que tua alma despeja,
como o sol da manhã na frieza dos dias.
Quero que sejas, no deserto sem vida,
o orvalho raro que a esperança semeia,
e que tua presença no meu horizonte
seja a razão entre viver... ou morrer de amor
Toda civilização que esquece os seus mortos cava, com
silêncio e festa, a própria sepultura.
Não é o estrangeiro que a dissolve — é o vazio de
sentido que a torna permeável ao abismo.
Toca aqui
Você foi mais um convidado na festa da mentira e da ganância
Na Terra onde a cédula domina a célula
E o cérebro é o celular
Agora você já não sabe o que acredita e em quem confiar
Bem-vindo ao mundo em que não se vive e não queremos mudar
Escutando a cantadeira
cantando neste Ajucá,
nesta festa da Jurema
tocando firme o Maracá,
Foi assim que a gente
passou se reparar,
Agora só falta mesmo
é você saber que com
você estou a namorar,
Um hora você descobrirá
e o coração vai me dar.
O Arroz-doce-de-Pagode
de ontem
é o mesmo que
ser de hoje
o famoso Arroz de Festa,
Tem gente que
a este papel se presta.
Quanto mais caro o ingresso, mais branca será a festa.
Reflexo das profundas desigualdades sociais causadas pela escravidão em nosso país.
Angoera canta e dança,
é espírito de festa
que dança com todos,
E que canta junto
com o cantador
para lembrar que
de Pirapó é morador.
A gente dançou Arco-de-Flores,
uma memória bela ainda viva
da nossa devota festa
de Santa Catarina de Alexandria,
E que nos nossos passos
dedicados a Padroeira do Estado
estavam plenas a fé e a poesia,
Porque mesmo que os tempos
mudaram somos gratos
por todas as graças e de viver
nesta bela e Santa Catarina,
de encantos e da nossa alegria.
NATAL DOS SAPINHOS.
O sapo Sapolino
Anunciou no jornal
Uma festa na lagoa
Seria muito especial
Todos animados
Para a noite de Natal.
Vieram todos os sapos
Só não convidou o jacaré
Andava meio enfesado
Com seu jeito de mané
Irritando o Sapolino
Por ter cheiro de chulé.
De longe Ficou olhando
Com vontade de chegar
Resolveu dormir cedo
Melhor não perturbar
O sapo se chateou
Não querendo conversar.
A festa foi animada
Da Lua receberam a luz
A ceia foi de fartura
Uma salada de mastruz
Uns belos mosquitinhos
Com farofa de cuscuz.
Irá Rodrigues.
O Natal é a festa do Sol
do mundo nascido
para iluminar os corações
obscurecidos pela guerra.
O único pedido que tenho
é que leve a paz que desejo
para todos os cantos
do amado planeta Terra.
A paz é um dos bens que
o dinheiro não pode comprar,
mas nós podemos semear.
Porque com paz tudo
se conquista na vida
e sem ela tudo se distancia.
Bom dia!
02 de Janeiro.
A festa acabou e a vida retoma seu ritmo.
Um novo caderno foi aberto com páginas em branco para serem preenchidas.
É a oportunidade de mudar o que não te agradou, manter o que te fez bem e aceitar aquilo que não pode ser mudado.
Discernimento e sabedoria são palavras chave.
Erga a cabeça e siga em frente.
Faça valer a pena.
Agradecer com música
e espírito de festa
nesta linda Santa Lucia
tudo o quê a Calabash dá.
Ter alma de Bambu
no meio da tempestade,
que enverga e não quebra;
eu tenho que aprender.
Não de um jeito qualquer,
desejo estar pronta
para quando o amor vier.
Não estar nenhum
pouco distraída para não
deixar escapar do coração.
Passar por perto de Caille,
permitir o mar levar
para o destino encontrar
e ser festa para você.
Deixar que o mundo
não venha abalar,
Tudo aquilo que estamos
prontos para viver.
Sempre soube que serei
para você tudo como
és o Universo para mim.
Assim já está escrito
que somos início
e reinício até o infinito.
A união de uma família se revela não apenas nos momentos de festa, mas, sobretudo, no apoio mútuo nos desafios da vida.
Estar junto é importante, mas estar presente é fundamental. Uma família unida sabe a diferença e se faz presente, especialmente quando a vida aperta.
Rosinei Nascimento Alves
Ótimo dia!
Deus abençoe sempre 🙏🏾
Tenhamos fé!
BRASIL EM FESTA
Existe alegria em todos os corações
No céu há um sol radiante
É o Brasil que está em festa
Este é o nosso Brasil gigante
Bandeiras, Hinos e Desfiles
Em uma rua alegre, cheia de harmonia
É o Brasil que canta, é o Brasil que chora
Quando se ouve nesta mesma hora
O entoar de uma linda poesia
Os brasileiros e seus entusiasmos
Estão todos neste dia de paz
Unidos em um só coração
Dizendo: "Eu te amo, meu Brasil"
Salve! Pátria brasileira
Cantando o Hino Nacional
E erguendo nossas Bandeiras
Edvaldo José / Mensagens & Poesias
Visões de Mirassão
Estava em uma festa, música alta, luzes piscando, quando de repente surgiram alguns homens armados na rua. Disparavam para cima, como se quisessem marcar território ou apenas espalhar o caos. Um deles, segurando uma pistola, se assustou com a própria violência e, num gesto desesperado, lançou a arma para cima do telhado de uma velha senhora.
A mulher saiu para fora. Era negra, de cabelos brancos, longos como dreads, irradiando uma presença ancestral. Seu olhar atravessava a cena como se já tivesse visto tudo aquilo antes, como se nada a surpreendesse. Foi quando outro homem começou a atirar—desta vez com uma metralhadora. O som seco dos disparos preenchia o ar como trovões metálicos.
A polícia chegou, rápida e implacável, levando os atiradores. A poeira do tumulto ainda pairava no ar quando a senhora se voltou para mim. Seu olhar era profundo, e sua presença começou a se expandir. As sombras ao redor se dissolveram, e então, ao invés de pessoas comuns, me vi cercado por rostos humanóides e não humanos. Eles surgiam e desapareciam como fragmentos de um sonho, como se fossem ecos de outras existências, de tempos que eu nunca vivi, mas que de alguma forma reconhecia.
A senhora falava, e suas palavras não eram apenas som, mas vibração. Ela se reafirmou diante dessas presenças, como quem reivindica sua identidade através das eras. Sua voz reverberou dentro de mim, e por um instante, senti que o tempo se desdobrava, me levando a um lugar onde o real e o irreal se entrelaçavam.
O que era aquele momento? Uma lembrança ancestral? Uma revelação? Ou apenas um sonho perdido nos labirintos da consciência?
Dezembro chegou com cheiro de festa,
Trazendo nas asas o brilho que resta.
É tempo de sonhos, de luz a brilhar,
De abraços que aquecem e fazem morar.
O ano suspira seu último fôlego,
E a esperança renasce, num doce diálogo.
Dezembro é promessa, é fim e começo,
Um laço de tempo que envolve o endereço.
Então, que venha com riso e ternura,
Com paz que acalma e amor que perdura.
Dezembro chegou, trazendo alegria,
Um presente embrulhado em pura magia!
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