Poema com Soneto sobre o meio Ambiente
Beijo essencial
Eu te avisei sobre os benefícios que o nosso primeiro beijo teria em nossas vidas,
Brincamos de ser inocentes mesmo sentindo as faíscas saindo em cada aproximação,
O teu beijo é magico é transformador, me faz perceber o quanto é importante a mudança de hábitos antes comuns e ao mesmo tempo me conectam ao teu mundo aonde só reflete amor,
A cada beijo o meu coração senti o impacto, o meu mundo descobri uma nova realidade, as vezes me sinto uma cobaia perdida em meio as emoções, mas logo respiro aliviado porque sei que em cada beijo teu eu recebo a essência da nossa história.
Deixando para trás...
Nunca vi nada igual.
As nuvens passavam rápido sobre o berço da imaginação,
Uma montanha rochosa com picos pontiagudos, aos seus pés enormes pinheiros,
A temperatura abaixo de zero identificava o grau de dificuldade proposto,
Eu e a minha mochila não parávamos éramos incansáveis na realização de alcançar os nossos desejos,
Uma parada repentina, entre um lince e um lobo, resolvi descer pinheiros a dentro me debatendo e freando a queda abraçando os galhos como dava,no final da colina já livre do perigo, me vi de braços abertos deitado acima de um rio congelado olhando para o céu dando várias gargalhadas,
Recomecei minha subida de onde havia perdido algum tempo me recuperando do tombo, logo estava alcançando o terceiro e último estágio de uma difícil caminhada em direção ao topo da minha própria montanha,
Daqui de cima vi muito do que antes ficava escondido entre as sombras das árvores,
Abri a minha mochila e tirei alguns retratos, com a força dos ventos todos se espalharam com a paisagem e ficaram invisíveis, retirei também um livro com poucos capítulos melancólicos e os recitei bem auto para nos abismos entre as montanhas eles encontrarem o seu devido lugar, agora estou retirando duas pedras pesadas e aqui no cume irei deixar, uma me trouxe muitas dores a outra me trouxe muitas perdas, não há melhor lugar para elas serem lapidadas e esculpidas pelo tempo,
A noite esta chegando é hora de ascender uma fogueira, amanhã sinto que será um dia lindo, pela manhã irei partir.
Dedilhado na guitarra
A minha guitarra fala palavras doces sobre nós,
As notas tocadas são exaladas com sabor de mel,
Em cada dedilhar na guitarra o som de amor se expande levando a nossa história para os que amam e os que desejam amar,
Quando eu toco intensamente os nossos dias e momentos únicos, eu sei que a minha guitarra faz você sonhar, te leva nas nuvens, eu sinto isso,
Dedilhar na guitarra eleva a sinfonia dos nossos corações, fazem eles vibrarem na mesma sintonia.
Nevoeiro
Uma ponte suspensa sobre um precipício,
sua metade coberta por um denso nevoeiro,
a ultima estação é logo a frente uns dois quilômetros,
o trem vêm galopante, frenético,
antes do nevoeiro a uma estação,
Devo descer ou seguir em frente?
Gotas
Gotas de chuva caem sobre o espelho mas não conseguem limpar o coração,
gotas de chuva caem como lágrimas mas não conseguem lavar os sentimentos,
gotas de chuva caem sem parar formando um rio, porém não tem o poder de penetrar na alma.
No aguardo
Um beijo foi jogado aos ventos e na sua passagem demorada sobre o mar apenas os olhares da lua o acompanharão,
Do outro lado do oceano, sem hesitar impulsionada pelos desejos pavimentados e a felicidade impetuosa, a minha amada resiste com o seu rosto umedecido por lágrimas.
O imitador
Sobre a ironia da água e do fogo, da luz e da escuridão e do caos e o conforto,
o leão parecia rugir auto de cima da colina, pois o sorriso das hienas havia sido consumido pelas sombras do seu caminhar,
aos olhos atentos da grande árvore , a brutalidade e a carnificina deixaram memórias feridas, paredes silenciosas foram ganhando forma,
um urso pardo aparece e tenta gozar da caça abatida, mas o leão volta a rugir alto espantando o amedrontado urso,
a noite é o azar de quem teve muita sorte durante o dia, cansado o leão dorme de barriga cheia nos galhos da árvore,
amanhece, um lobo solitário e voraz é visto abocanhando a caça e logo é surpreendido e expulso pelos rugidos ensurdecedores do leão com olhares da cor do inferno,
o leão desse a árvore pela última vez e degusta freneticamente da sua caça e após uma bela refeição ele bate suas asas e segue seu voo em direção a uma nova e intrigante aventura de sobrevivência na selva, mas antes de partir o corvo imitador de demônios da seu último rugido amedrontador.
'SOBRE O AMOR...'
Estava falando sobre o 'amor' dias atrás. As pessoas falam tanto de amor, mas um amor no campo das abstrações. Disse que, o que vejo desmedido é o puro desamor entre as pessoas...
Falta concretude ao se falar de amor e tantos outros temas, como a ética, por exemplo. Passe um troco errado (para mais) e veja quantas pessoas devolvem? Ou peça um dinheiro para comprar um prato de comida...
'PENSAMENTO SOBRE A VIDA'
A vida é mesmo assim
Com seus melancólicos horrores
Da 'capa' diária das horas
Da soberba enraizada
Das coisas que se demoram
E dos 'eus' que não se apagam
TEMPO PRA TUDO?
Parece-me que já falaram tudo sobre o tempo. Maldito mesquinho. Amanhã talvez seja diferente quando me derem respostas sarcásticas e emblemáticas...
Não ficarei boquiaberto, tampouco chacoalhado. Não citarei respostas aos que irão descobrir as tormentas que assolam o amanhecer. Que lhes aguardam como o facão afiado...
Já tive dias melhores em que ficava no quarto esperando o alvorecer, hoje me fatiga o andar nas calçadas. Talvez não esteja feliz, talvez seja tudo ilusão ou quem sabe o sobrenatural que nunca fora visto...
Quem sabe o dia após o outro irão encontrar-me sorrindo, talvez chorando com as emblemáticas na qual me acostumei. No tempo que me descontínua a cada passada da horas...
--- Risomar Sirley da Silva ---
'SOBRE A VIDA...
O que é o amor?
- Todos os dias eu penso sobre as significâncias do amor e o quanto isso está inerente com nossos psicológicos. O quanto ele faz pelas pessoas nos seus vários estados e quão ele é importante na vida das pessoas. O amor é medido, embora tenha pessoas que falam da sua equivalência. O amor é abstração, embora tenham pessoas que falam da sua concretude. Há o amor simbólico e emblemático corroendo o coração das pessoas. O amor jurado infinito à pessoa amada. O amor sonolento e desgastante. Aquele que juramos eterno e esquecemos do nosso eu...
- A verdade é que eu ainda não sei o que é o amor. Talvez um sentimento passageiro vagando num trem em alta velocidade. A brisa no tempo encharcando os pés descalços. O escalar das montanhas, sem visar o topo ou o descaso pelas trilhas. Quem sabe a volta para a casa que nascemos ou a tola vontade de fechar os olhos e esquecer do tempo e da vida tão complexos. Prefiro não verbalizar sobre isso...
--- Risomar Sírley da Silva ---
"O pedinte que engana àqueles que de boa vontade o ajuda, terá sobre si a ira e a maldição de Deus".
Anderson Silva
"Quem guarda objetos furtados ou roubados em sua casa, terá sobre o seu lar a desgraça e a ira de Deus".
Anderson Silva
"Lembre-se que sempre haverá pessoas que pensará algo ruim sobre você; então, siga em frente no escopo de agradar a Deus fazendo o bem, sem se importar com a opinião dos outros".
Anderson Silva
Sobre a faculdade
Que todos nós possuímos
De crêr e pressentir e intuir
e transformar em verdade
Coisas e lugares
Onde antes havia o nada
Tudo isso acaba por conferir
Uma espécie de divindade
A cada um de nós, gente comum.
Sobre a possibilidade
de querer manipular os fatos
Acrescentar e subtrair
Algo de algo
Que há de ter existido, acontecido
e permanece abstrato
E absolutamente não levam a nada
Sempre haverão de comprovar
A nossa desastrada humanidade
A triste realidade
da nossa natureza
E toda a inferioridade
que, infelizmente
Certamente
Possuímos
Aqueles que a isso vivem
Não deveriam ter o direito
de possuir nada
Pois não tem posse
Assim como jamais
Pertenceram sinceramente
ao grupo dos que possuem direito
a estar no coração de alguém.
Edson Ricardo Paiva.
Não sei nada
Sobre a vida
Ou sobrevida
Sobrevivo
Sobre o trigo
Sob a sombra
Sobra escombros
Sobre os ombros
Chão
Escuridão
Pão
Perdido
Sobra
Outro pedido
Sempre
Desatendido
Vida
Sobre ela
Sei
Que acaba.
Edson Ricardo Paiva
Estive ouvindo um cientista
Que falava sobre estudos
E descobertas da ciência
Pensamentos acerca
de nossa humana inteligência
O cara expôs uma lista, disse Muito
da importância disso tudo
Me lembro que falou sobre sinapses
Conexões neuronais
Discorreu sobre as nossas conquistas
E o que aquilo representa pra nós,
Seres pensantes
Como somos agora
E o jeito que éramos antes
Falou muito mais
E quanto mais ele falava
Menos as pessoas
Pareciam ser iguais entre si
Pois eu me ative a algo que ele não falou
Apenas expôs
de forma velada e subjetiva
Algo sobre o qual
Eles não sabem quase nada
E que muito os aparvalha:
A velocidade com a qual
Espalha-se a ignorância
Nossa ausência voluntária de pensamento
Na mais injusta medida
Ali
Cresceu também a ganância
Filha mais bem nutrida
da falta de inteligência
Pois
Parece que diante
da efemeridade dessa vida
O ato de pensar
Deixou de ser importante
A sua desnecessariedade
É muito mais atraente
Porquanto seduz
A muito mais gente que a gente pensa
A coisa que ele não disse
Mas que eu supus
Foi que é bem mais fácil compreender
O Pensamento de gente que pensa
Do que o pensar aparente
Sua falta de luz
Tornando assim
Quase impossível aceitar
A nossa mais que imensa
Festejada arrogância
Travestida de muitas coisas
Ele disse que todo mundo
Possui um cérebro na cabeça
Mas não falou que a ciência não tem
Conhecimento suficiente
Pra explicar
Porque é que tanta gente
Pode pensar e não pensa
Edson Ricardo Paiva.
Não sei dizer quase nada
Sobre a beleza da vida
Também não sei falar de tristeza
Cada dor habita um dia
E mesmo que a dor seja dor
Ele sempre evita
Doer além do permitido
Pra que assim ninguém perceba
O corte, a ferida, a quase morte
Que permite transformar a vida
Em quase vida
Não sei dizer nada também
Sobre a beleza de uma quase vida
Também não sei falar de alegria
Cada riso habita um dia
Mas o riso jamais evita
Alegrar além do permitido
Pra que assim a gente perceba
O corte que sara
A dor que cicatriza
A alma que não se vendeu,
Jamais se entrega
E se nega
A prosseguir vivendo a quase vida
Pois sabe o valor que existe
Na simplicidade do dia que corre
O dia é um lugar no tempo
Onde a alma que se diz insatisfeita
Rejeita a alegria pequena
Porque quer sentir-se plena
Quando "plena" é plenamente
Uma palavra sem sentido, que a escraviza
E morre, sem fazer nenhum ruído.
Edson Ricardo Paiva.
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