Poema com o None de Andreia
CARTA A TI
Eu quero esquecer a pessoa que não merece o meu amor, o coração ele é volúvel abriu uma fenda para amar uma outra, meus olhos já acharam ela, minha boca com muita ousadia e já soprou palavras aos ouvidos dela; Ela me dá a resposta me rejeita e a maneira bem delicada me dizendo sim, não talvez coloca um ponto de interrogação nas minhas perguntas sempre adiando a respostas brincando de senhora do meu destino me deixando pequenino desejando os seus lábios seu olhar com pequeno desvio me deixa ver o realmente quer de me, plantar um jardim cultivar, esperar as flores crescer colher um buquê levar para você, será que esse tempo todo vou ter que esperar para em seus braços finalmente desfrutar no seu amor.
Sonhei escrevendo uma poesia, acordei e esqueci tudo, apenas sobrou alguns poemas de horror onde vou reescrevendo a poesia esquecida quando olho para as pessoas que não merecem o nosso amor...
O que faz um escritor ou artista eternizar sua arte num determinado formato pré-estabelecido? O que o faz pensar que uma arte vai se tornar poema, ou vai se tornar uma crônica, ou uma música, ou uma simples frase? O que caracteriza que em um momento algo se torne um poema, e não uma crônica por exemplo?
Tudo bem ser poeta, claro. Mas o problema mesmo é ver que tem pessoas que não sabem perceber que no poema o escritor diz de dores que jamais diria, não fosse camuflada de poesia...
Sou reflexo do que o homem desfaz; pinto e escrevo a memória do que resta, traços de uma criação consumida pela própria destruição.
Os livros serão sempre fundamentais para o desenvolvimento moral,cultural e intelectual mas os meios de comunicação em massa desde que foram criados também se tornaram essenciais para a formação psicossocial do indivíduo ,são armas muito eficientes contra a alienação .
me amarro na sensação do coração descompassado que me alvoroça o peito por botar fé que a faísca da valentia de viver me queima até a última ponta.
Amor é o mais puro e intenso sentimento, porém inexplicável. Você cresce aprendendo a amar, mas nunca para de aprender, o resto de toda sua vida você aprende coisas novas e mesmo depois da morte você não aprendeu tudo sobre o amor. O amor é um presente sincero, que você deve abri-lo com calma e ser grata pelo o que tem, pois muita gente não sabe o zelar...
O ser humano é tão desconexo do ciclo da vida que não se contenta apenas em desprezá-lo completamente, tem que destruir também.
Queria querer estar com você, mas me impede a certeza pois tão grande é a dureza de ter que sofrer.
Em atenção constante, nas sombras do falar alheio, ao partir, torna-se o protagonista, das falácias do tolo sem freios.
Eu já a encontrei, porém a deixei ir. O que nem chegou a ser foi tão verdadeiro quanto o amor de Cristo por mim. Hoje em vão sigo a buscar, em outrem, aquelas características que Salomão descrevera.
É como se ela pairasse pelas ondas sonoras da canção, arte e melancolia pura, que bela visão. Sua suavidade e doçura são tantas como um tinto francês. Se ela fosse um vinho, romanée-conti sucumbiria de vez.
A vida é um rio que se deságua no pó, as dores fluem para um destino só. A quietude da alma está na compreensão de que, mesmo após uma tempestade um arco-íris os céus põem te a ver.
A poesia nunca será uma língua morta, enquanto houver vida nos que a proferem e alma nos que a acolhem.
No bailar do tempo, ser alado e grácil, Seus instantes breves se desvanecem no ar, E ao olhar para trás, percebo tão sutil, Que tudo são memórias, doces a recordar.
Descartes enfatizou: “Penso, logo existo.”
Se ignorar o que penso, ignoro que existo e se viver na ignorância, serei vazio de existência.
É tolice ofuscar os bramidos do coração, é como tentar apagar um incêndio com as próprias mãos.
O coração é enganoso já diz o provérbio, mas uma coisa te garanto, viver na dúvida é mais doloroso, quanto a essas coisas, não é preciso deixar complexo.
A madrugada está serena e acolhedora, aproveito e adentro numa sensação imersiva de avivamento ao beber uma taça moderada de vinho e ao fazer um simples poema pra externar meu contentamento, já que aprecio tanto este tipo de ocasião entre a solitude e eu passando um tempo agradável juntos sem pensamentos amargos e sem nenhuma outra desagradável interrupção.
