Poema Casa

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SEGUNDA CASA

A primeira era grande, a segunda será maior.
Aquele templo tinha outra dimensão medida,
Os dois foram construídos para os adoradores,
Fundados em rochas; este, é em Pedra Polida.

Pedra de Esquina, com visões para dois lados,
Coluna firme; ligando o céu à Terra habitada.
Nesta casa; Jesus passeia por todos os lados,
O espirito do Senhor nos visita e faz morada.

A primeira e a segunda fazem parte desta história,
A qual nos primórdios das revelações nasceu,
Não podemos esquecer o resumo de sua gloria,
Desde o inicial, até nossos dias pelo povo hebreu.

Minha casa, é uma casa de orações e louvores,
Não faço daqui moradia; moro convosco todos os dias,
Aqui sou visitante temporário, médico para suas dores;
Transformo choros, desalentos tristezas em alegrias.

Nosso lar nunca estará vazio, ele é meu, fiz pra você,
Para o meu povo que se chama pelo meu nome.
É a pátria dos escolhidos, dos meus filhos, a mercê.
Sou pedra angular, o Senhor, o Messias; meu prenome.

Este poema foi inspirado em todos os templo dedicados ao Senhor.








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Inserida por poetadosol

Muitas palavras quase sem sentido
são proferidas à toa, sem parar,
não esperam o pensamento ser concluído, com certeza encrenca irão arrumar...

Inserida por neusamarilda

⁠Meu marido prestava atenção quando eu ficava uns dias sem limpar a casa mais agora ele sabe que quem manda na casa sou eu e não a casa que manda em mim e limpo quando eu quiser faço oq eu quiser e a hora que eu quiser.
E quem tiver preocupado que venha limpar, pq quem mora dentro dela tá muito feliz.
momentos q estou em casa eu assisto TV, mexo no celular, escuto música, durmo e quando tenho vontade limpo a casa, não nasci pra ser "Amélia" eu sou dona de mim e não de casa 😁

Inserida por mariane_nascimento_1

⁠#CANTIGA

Cenas retratam flagrantes da vida...
Tecendo o tempo...
Desatinos vão se completando...
E assim vamos seguindo...
Ano após ano...

Em olhar meio de lado...
Vez ou outra escuto no bar...
Papo furado...

E com esse enredo...
Cheio de cantos...
Sem culpa e sem arrependimento...
Apenas...
Vivendo...

Da insônia madrugada a fora...
Entre um copo e outro...
Vou jogando conversa fora...

Em tudo que aspiro...
O nada vai levar a nada...
Amanhã, talvez...
Possa esquecer alguma história mau contada...

Sem hora marcada...
Sei que tenho que voltar logo para casa...
Os abraços recebidos...
Nem de todos amigos...
Completaram a lacuna vazia ?
Entoaram alguma cantiga?

Fantasio e invento absurdos...
No que não existe faço acontecer...
Entre bocas ocas...
A conversa fiada me rende...

Sob a lua cheia...
Já tonto...
Me finjo acreditar que isso é viver...

Sandro Paschoal Nogueira

⁠Atmosfera de amor
Um ambiente de paz
É assim o nosso lar
Lembre disso, meu rapaz!
Toda casa é refúgio
Não pode ser um dilúvio,
Faça o que for capaz!

Inserida por RomuloBourbon

Casa

Casa...
modesta ou luxuosa,
valorize a que você tem.
Faça dela o melhor lugar
para viver o amor,
a paz e o bem.

Inserida por afuruta

Gratidão pela vida

Fiz a minha casa no sítio
do jeito que eu sempre quis.
Quando a minha família está reunida,
sinto-me bastante feliz.
A vida que Deus me deu,
procuro vivê-la com alegria,
e agradeço pelas graças
que eu recebo todo dia!

Inserida por afuruta

Aquela casa
Aquela casa tem flores, tem criança e tem bichinho
Aquela casa tem teto, tem paredes tem sofá
Aquela casa tem vista, tem garagem e celular
Aquela casa tem gente, tem mentira e tem verdade
Aquela casa tem oração, doação e caridade
Aquela casa tem tranqueiras, tem de tudo um pouquinho,
É igual a tantas outras, cheia de tudo...
Mas sem amor e sem carinho.

Casa arrumada
Coração bagunçado
Você não está aqui

Frescor de limpeza
Debruçado sobre a mesa
Sinto-me aliviado

Por mero capricho
Embrulhei o seu amor
E joguei no lixo

Inserida por MohamadArabi

Trepadeira
abraça
pilastra
do terraço.
Casa de mãe
é onde
tudo vira
abraço...

⁠" Uma casa velha pode ser até reformada, trocada os móveis,
as cortinas e as pinturas, porém tem que retirar aquele cheiro de velho que fica.
Assim somos nós na presença de Deus.
Renovamos o exterior, contudo o interior está com o mesmo odor.
Cheio de intrigas, invejas, cobiças, fofocas etc..., mas tudo isso as escondidas".

Inserida por nilce_freitas

⁠A nossa casa, mesmo que sendo de bambu e chão de terra batida é um castelo para nós.
A comida comum e de todo dia por mais simples que seja, diariamente é um banquete para a todos.
No nosso cantinho, a noite, a vestimenta mais batida rota e desgastada é a veste de a gala para que possamos descansar.

Inserida por rojane_mary_caleffi

Árvore em poesia
Recordo-me com alegria
Quando ainda era criança
Eu tinha uma casa na árvore
Em cima de um pé de amora.
Era uma casa muito engraçada...
Não tinha teto, não tinha quase nada.
Mas tinha muita imaginação.
Não tinha mesa, nem cama
Nem geladeira, nem fogão.
Mas tinha lindas almofadas.
Todas bordadas a mão.
Tinha um tapete de nuvens
Como plumas de algodão.
As cortinas eram de seda
E bailavam com o vento.
Tinha um sabiá laranjeira
Que cantava só pra mim
Tinha flores amarelas
Miosótes e jasmim.
Minha casa na árvore
Meu escritório de fazer “arte”
La eu pintava telas, cantava
Era escritora, poetiza e jornalista...
Sentia-me em um grande palco
As folhas eram plateia
Com tanta imaginação
Nem me sentia sozinha
As ideias fluíam tanto
Que até escrevi um poeminha.
Minha casa na árvore
Que saudade sem fim.
Guardo-te em minúcias
Foi lá que me descobri
Não te esquecerei jamais,
Pois és poesia de mim!
Por Marta Souza
Realmente tive essa casa na árvore.

Inserida por marta_souza_ramos

⁠Da casa
Morei numa casa,
Feita de cal, madeira e planta.
Tinha facho de velas,
E raios numa porta debruçados.
Minha mãe nos ensinava,
A fazer um pão chamado sonho.
Por vezes tínhamos que fermentar com mais vigor.
Mas por fervor ou insistência, crescia.
Nessa casa se contavam estórias.
Como a luz que ficou presa na sombra,
Até que o vento a libertasse.
Ou da lagoa que desaguava no mar,
Porque ele por ela estava encantado.
Tinha uma que ninguém entendia.
Revelar-se-ia mais tarde na travessia.
Era de uma voz que somente se ouvia,
No agudo silenciar, tomado na profundeza.
A casa inda lá continua.
Minha mãe ajuntou-se noutro tempo.
Só agora, enxertado de silenciamentos, aquela voz ecoa.
Abre-se na boca do menino que se avizinhou da saudade.
Carlos Daniel Dojja
In Poemas para Crianças Crescidas

Inserida por carlosdanieldojja

Rasgos


⁠Por que me rasga pedindo gentileza?
O belo se foi, transbordou e ardeu...

Sabes que sempre fui sonhador e amante...
Agora sou silencio de uma casa vazia cortada pelo vento...

Resquícios do que um dia foram...
Marcas ficam, e são elas que nos batizam...

Quando visito meu passado, recordo que já amei demais...
Embora me esqueça de mim mesmo...

Sandro Paschoal Nogueira

Em!! Casa comigo...
tem sempre flor de jardim, música
e poesia de amor.

Casa comigo
Tem pão e café quentinho, filme na TV
e Bacon com Pipoca.

Casa comigo
Tem carinho na nuca, dedos nos cabelos
Beijo na boca e mordida na bochecha.

Vai!! Casa comigo...
Tem bom dia no pé do ouvido
piadas repetidas, sorrisos e ouvido pra te escutar.

Casa comigo
Tem paciência, bom humor
calma e um pouco de birra.

Casa comigo
Tem mão pra vc segurar, colo pra você sentar
ombro pra vc rir ou talvez chorar.

Casa comigo
Tem amizade, confiança
ciumes e quero mais.

Casa comigo
Tem cinema, andar no parque
caminhada e diversão.

Casa comigo
Tem escolher roupa nova
sapatinho 33 e passear na 25.

Casa comigo
Tem pele com pele, beijo na boca
tem suor e folego alterado.

Casa comigo
Tem fim de semana, parabéns,
feliz natal e fogos de ano novo.

Casa comigo
Tem bolo, gelatina, suco natural
cocada e pudim.

Casa comigo
Tem anel escrito seu nome
tem meu sobre-nome e tatuagem.

Casa comigo
Tem violão, contra-baixo
Roberto Carlos e Tim Moore.

Mas eu vim aqui te fazer um pedido...
Casa comigo que eu caso com você
Casa comigo?

Inserida por doroteu_arbitrio

E. E. RAMALHO JUNIOR
A minha casa e o rio

O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo, é ser um realista esperançoso. Ariano Suassuna.

A MINHA CASA E O RIO

A minha casa
A casa que eu nasci
Era linda
De uma beleza
Sem fim

Eu sonho com ela
O Rio passava
Eu via o rio
Da porta
E da janela

Sentia o vento frio
Eu descia
O caminho do porto
Na carreira
Para tomar banho no rio

Todo o dia
A cena se repetia
Do cedro
Pulava na água
Fria do rio

De brincadeira
Da porta de casa
Eu corria
E saltava
Da ribanceira

Eu passava
Ele me convidava
E lá estava eu
Como uma magia
Ele me arrastava

Era um desafio
Minha mãe me ralhava
Mais eu gostava
Eu sentia tanto amor
Pelo rio.

O rio, uma imensidão
Escondido
Pegava o casco
E o remo
E ia passear no meião

Anoitecia
E dormia
Eu acordava
Com o rio
Eu vivia e sonhava

A minha casa
Ficava de frente
Para o rio. Ela ouvia
Quando o rio se agitava
E roncava

No rio eu pescava
Todos os dias
Carregava água
Enchia os potes
E o tanque de casa

Belo e caudaloso
O rio está lá
A minha casa não existe mais
Ficou no tempo
Passado saudoso

Doces recordações
Que não me sai
Da memória
Dos momentos vividos
De eterna glória
Jamais esquecidos.

Esse poema, um dos mais lindos que fiz, abraça minha alma de saudade e faz-me lágrimar de emoção.

José Gomes Paes
Poeta amazonense de Urucará
Direitos reservados ao autor.

Inserida por josegomespaes

#Cada #começo #é #só #uma #continuação...

Ao mesmo tempo...

No espaço pronto...

Para eternidade...

Falta pouco...

Para conseguir o que quer...

Em águas rasas...

Ou profundas...

Ao mergulhar...

É bom conhecer...

Também é bom ser visto em diversos lugares...

Em casa ou nas ruas...

Até caminhos se encontrarem...

Nesse mundo, afinal, dá para viver?

Quem me colocou aqui?

Por ordem e vontade de quem este lugar e este tempo foram destinados a mim?

Silêncio eterno...

Me apavora....

Quando penso sobre a curta duração de minha vida...

Sempre me pergunto:

Valeu ser vivida?

Valeu sim...

Sempre vale...

Assim é...



Sandro Paschoal Nogueira

#Vida #triste #é #a #minha...


Que hoje vou contar...

Desde quando aurora anuncia...

O dia a começar...

Passam os minutos...

Seguem as horas...

Sob céu azul anil...

Olho as nuvens e me ponho a sonhar...

Em tardes douradas...

A primeira estrela que vejo...

Sonho mais alto ainda...

E faço um desejo...

A rotina tão maçante...

Das flores do jardim cuidar...

Alimentar as aves...

Que gorjeiam em toda minha casa...

Em todo lugar...

O perfume de manjericão me inebria...

Disputa com o alecrim...

As orquídeas se abrindo...

Também se comportam assim...

O girassol despeitado...

Meu brilho quer roubar...

Sempre é ele o primeiro...

O sol a cumprimentar...

As rosas soberbas...

Acreditam serem rainhas...

Coitadas delas...

Vaidosas aos extremos...

Acho que vou cortar...

Só escolher um vaso...

E minha mesa enfeitar...

Se deito na rede e me ponho a balançar...

Logo aparece um sabiá...

Fazendo-se de louco...

Começa a cantar...

Quer atrapalhar meu sono...

Até meu meditar...

Beia-flores me importunan o tempo inteiro...

De lá para cá...

Não se cansam eles de tanto voar?

Quero ler um pouco...

Bem sossegado na sombra...

Sento debaixo da jabuticabeira...

E dezenas de pássaros põe-se a reclamar...

Gorjeios, trinados irritantes...

Ah se pego só uma fruta do meu quintal...

Revolução se instaura...

Até o jacú feio...

De mim vem reclamar...

Não sei mais o que fazer ...

Como devo proceder...

Vou comer um pouquinho...

E disso tudo me esconder...

Trancar portão...

Campainha desligar...

Tirar fone do gancho...

Celular "não pertubar".



Sandro Paschoal Nogueira

— em Conservatória, Rio De Janeiro, Brazil.

--vê se não perde o endereço, você vai precisar dele guando chegar lá.--;minha mãe falando."

--Deus vai te guiar! Se não der certo, volta pra casa.

--cuidado com as más companhias...

--chegando lá, escreva!

do lado de dentro da calça, costurado, uma carteira de pano com todo o dinheiro que tinha, quase nada.

na mala, quase vazia, iam umas três calças, umas quatro camisas com os colarinhos puídos. uns pares de meias, um par de sapato sobressalente, uma toalha de banho,uma escova de dentes, um pente e um tubo de dentes,pela metade.. A maioria de tudo isso era compartilhado com os outros irmãos, que ficaram sem.

na hora da partida, la estava o aventureiro, cheio de medo, mas já sem outra opção a não ser embarcar naquela nave de prata, que parecia estar gemendo ou chorando, hoje acho que chorando junto com aqueles que vieram na despedida e ficavam ali, entrelaçados nos abraços amarrados e com as mãos agarradas iguais a garras não querendo se soltar.

a nave sempre partia à noite bem melhor. não dava para ver as lágrimas de quem ia e nem daqueles que ficavam.

quando a porta da nave se fechava, outras portas se fechavam também. não eram mais sonhos, era a realidade que se iniciava

na casinha humilde, com janela de cortina branca, um par de olhos fitavam a ruazinha de terra, remoendo as lembranças, agora transformadas em espera de uma volta, que ela sabia, não mais existir (i

Inserida por IvoMattos