Poema ao Professor Aposentado

Mandar um homem escrever um poema é como ordenar a uma mulher grávida que dê à luz uma criança ruiva.

Pra escrever um poema romântico não é necessário estar apaixonado por alguém, mas sim ser um eterno amante da vida

⁠Poema da madrugada, ao som de uivos e latidos, ventos e grilos. O sono já não possui quem não está dormindo. Como se estivesse orientando uma criança. O sábio seguia repetindo: “viva a vida como quem tem se permitido ao sorriso ou aquele momento depressivo”;não sei o porque, mas por algum motivo todos sabiam, com os olhos vendados viviam, o medo de questionar era tanto que só obedeciam. O que era pensar pra quem só repetia o que eles diziam?

Tem um poema de Kaváfis… O título é "A Cidade". Fala de viajar, de mudar de lugar. Como se a mudança ajudasse a resolver os problemas. Mas não adianta, porque os problemas estão dentro de nós e eles nos acompanham.

Um poema existe por si, se revela e segue pousando onde olhos e corações o absorvem, mas a poesia não, ela apenas existe onde está encravada, na alma do poeta. Poesia é sentimento, poema são as letras desenhadas que passam as ideias.

⁠" Cada poema e devaneio que escrevi, foi um curta metragem animado na minha cabeça"

O presente mais belo que existe é a palavra (num poema, num bilhete, numa carta, onde quer que seja). Pois ela é simples e mesmo assim é preciso dispor um tempo e um sentimento para expressá-la!

Para o autor, mostra seu poema pela primeira vez é como despir a alma em público.

"Saudade do que se viveu, Livro rasgado que você esqueceu. Poema triste que ninguém entendeu, Vontade de ter de volta aquilo que se perdeu.”

"... Quem me dera ouvir de alguém a voz humana ..."
Suplicou Pessoa no poema em linha reta.

A mulher é o único poema que se pode ler com as mãos tremulas.....................

As minhas mãos talvez sejam melhor cheirando a alho do que escrevendo, e mesmo assim entre um poema e outro deixo o arroz queimar.

⁠Ela era um poema, eu memorizei cada linha mas não tive tempo suficiente para recitar

Será que existe poema sem dor? Será que o seu tudo parece ser nada para alguns? E se para alguém o seu nada for tudo que ele tenha? E se o talvez fosse nossa única certeza? Todas as canções seriam suficientes e ao mesmo tempo , voláteis demais…E mesmo assim, cantaríamos, dançaríamos, vislumbraríamos a luz, aquela luz que ilumina o fim do túnel , e nossos olhos seriam unos com todo o universo… O vento, o ar em movimento, é claro que sopraria, se ao sabor do acaso ou não , quem poderia ousar dizer? Mas sim, acreditamos, e estamos sedentos para bebê-lá, a tão sonhada é água da vida, e esta afogaria toda nossa “dor”!

⁠A morte em combate é o último poema do guerreiro, escrito com sangue e honra, selado pelo legado.

⁠Se me tocares: ouvirás a tua música preferida. Se me folheares: irás ler o poema que guardas nos teus olhos.
Se me abraçares: irás sentir que a vida está sempre a começar. Se me amares: terás todas as minhas profundidades.

⁠Aila era apaixonada pela arte, tinha o dom de escrever, escrevia poema e poesia, Aila também admirava as cantigas compostas por melodias harmoniosas que os trovadores cantavam nas vielas tocando seus alaúdes, suas flautas e os seus tambores, ela fabricava cerveja, vendia sua cerveja aos comerciantes e aos muitos viajantes que iam até a casa de pedra comprar a cerveja, a moça apreciava e admirava a natureza, ficava horas sentada na beira do riacho contemplando cada detalhe das plantas, das árvores e dos bichos que ali habitavam.

⁠Um breve poema sobre a Carretera Austral:
A Carretera Austral é mais do que uma estrada; é um poema esculpido pela natureza. Seus caminhos serpenteiam entre montanhas majestosas, florestas que sussurram histórias e rios que dançam livres. A cada curva, o vento carrega segredos gelados de glaciares e o céu reflete o azul profundo dos lagos infinitos. É um convite à contemplação, onde o tempo desacelera e o coração pulsa em harmonia com a vastidão da Patagônia. Viajar por ela é permitir que a alma se misture ao silêncio e à grandeza da terra austral.

⁠Eternamente gravado nas estrelas, o nosso amor é um poema celestial, escrito pelo próprio Deus no firmamento das constelações do Universo.

⁠"O Moço tocou minha alma, e ganhou meu coração. Cada poema de amor que escrevo, é sobre ele."