Poema Amor Incompreendido
Quando o perdão liberta antes do amor.
Há momentos em que o coração, ferido pela incompreensão, pelo abandono ou pela injustiça, precisa antes se despir do peso da mágoa para então reaprender o verbo amar.
O amor, em sua pureza, é um ato de entrega; mas o perdão é um ato de libertação, e às vezes é ele quem chega primeiro, abrindo as grades invisíveis que nos aprisionam ao passado.
Perdoar não é aceitar o erro, é compreender que a dor não deve governar o destino. O perdão não absolve o outro apenas; ele resgata a si mesmo. Porque enquanto o ressentimento persiste, o amor não respira, ele sufoca entre as lembranças, tentando florescer em solo infértil.
É no instante em que o perdão se faz ponte, e não muro, que a alma se reencontra consigo. E somente então o amor, que sempre esperou em silêncio, pode voltar a ser caminho, não mais ferida, mas aprendizado.
Alguns amores só sobrevivem quando são libertos pelo perdão. Outros só nascem depois dele. Mas, em todos os casos, o perdão é o primeiro gesto de amor, ainda que disfarçado de despedida.
"Foi tanto amor em meio a tanta dor e incompreensão, que um dia ela percebeu que se amava mais o do que a ti..."
-E se foi!
Haredita Angel
09.01.24
Um louvor aos céus,
Um clamor incompreensível.
Das formidáveis forças de criar,
Apenas o EU, continua a encantar.
Louvores, cantos, sacrifícios
Quanto mais do meu sangue terei que derramar?
Por algo que não me compreende,
E que na verdade nunca soube amar.
Qual o motivo de tanta incompreensão Jesus?
- A falta de experiência.
Qual o motivo de tanta ignorância?
- A falta de experiência.
Jesus, porque existe o sofrimento?
- Para ter experiência.
E porque devemos ter experiência?
- Para amar e ser amado.
A experiência é a base da empatia, e a empatia é a base do amor.
Você só ama aquele que te entende, e só quem te entende é quem te ama.
Fome, miséria, enchentes e destruição
Guerras sem nexo, terror, atentados, orgulho e incompreensão
O medo domina um mundo
Que sente que vai acabar
Escravos do próprio egoísmo alheios à vida, mas Ele virá!
Falsos profetas enganam o povo de Deus
Falsas doutrinas e falsos milagres dão margem, razão aos ateus
Esqueceu-se do dia sagrado
Ignora-se a Lei do Senhor
E quem não ignora estatutos
ignora a essência da lei que é o amor
Mas Ele virá!!!
Compreende-se o quão ardente e arrebatador é o amor dos apaixonados.
Compreende-se o quão harmonioso o amor dos laços matrimoniais.
Compreende-se o quão grande e cuidadoso o amor de uma mãe.
Incompreensível amor que escolheu deixar seu lar de gloria e santidade, deixar de ser intocável para ser tocado por nossas misérias, dores, fragilidades, imundícies e pecados, levar a culpa se tornando réu sem nada dever.
Foge da compreensão humana tamanho amor.
Já que somos limitado a entender esse amor, vamos amar à cima do compreensível e do incompreensível a quem assim nos amou; Deus.
Ser...
Ser-humano
Ser imperfeito
Ser incompleto
Ser carente
Ser incompreendido
Ser apaixonado
Ser amado
Ser correspondido
Ser abandonado
Ser confuso
Ser compreensivo
Ser egoísta
Se ciumento
Ser amavel
Ser solidário
Ser completo
Ser abençoado
Ser iluminado
Ser aprendiz
Ser ensinador
Ser caloroso
Ser ancioso
Ser impaciente
Ser capaz
Ser honesto
Ser irmão
Ser amante
Ser amado
Ser próximo
Ser coerente
Ser sutil
Ser constante
Ser presente
Ser conquistado
Ser conquistador
Ser vitorioso
Ser tudo
Ser bom
Ser certo
Ser pai
Ser mãe
Ser filho
Ser filha
Ser amor
Ser sempre...
17.02.2015.
Incompreensão
Não tatuei o teu nome na minha pele,
Sem intenção tatuei-o no meu coração e fiz-te parte dele.
Estava perdida, sem saída.
Não que eu quisesse lembrar-me de ti assim,
Eu só não conseguia tirar-te de mim.
Eras como uma rosa que colhi do meu jardim,
Com o tempo as tuas pétalas voaram de mim.
Certamente não cuidei bem de ti,
Ou talvez foi o facto de eu não ter um jardim.
O que sinto é incompreensível
Quiseram a certeza dos teus olhos loucos, que voam na chuva, e navegam no luar
O meu comodismo me abala
Somente a certeza que se pode sorrir a cada lembrança sua, pode abalar meu sonhar, monótono e vazio
Sou o poeta dos loucos
Dos incompreendidos
Dos que não são ouvidos
Nem escutados
E não somos poucos
Porém esquecidos
Somos proibidos
De ser notados
E nos dão socos
Somos feridos
Nossos sentidos
Atordoados
Sem buscar trocos
Pois por quem feridos
Somos mantidos
Apaixonados
Profundos Sentimentos Da Superficialidade
Estou cansada de sofrer pela a incompreensão quando se refere ao relacionamento entre os seres humanos, em si muitas vezes eu sinto um pouco de nojo pelo modo que alguns agem, pois por mais simples que as pessoas tentam ser são complexas por sua natureza que muitas vezes não sabem o quer, nem o que dizem e se esquecem com uma facilidade absurda, pensam que as pessoas não possuem sentimentos como elas.
Um dia, somos a pessoa mais especial da face da terra, somos simpáticas, possuímos as melhores qualidades que uma pessoa pode ter, ganhamos tantos elogios e usam de palavras, gestos e artimanhas para conquistar nosso coração, a nossa confiança até ficarmos apaixonados, mas de repente se afastam de nós sem um motivo aparente fazendo com que o silêncio machuque o nosso coração profundamente fazendo nascer um sentimento de revolta como o que eu fiz de errado ou o que tem de errado comigo fazendo com que me sinta culpada pelo o fim da relação, irrigando uma imaginação fértil tentando achar os porquês por estar completamente inconformada com a situação.
Quem tentou conquistar meu coração não teve a real intenção de me amar, apenas foi uma pessoa superficial nas palavras, nunca valeu à pena e a tua tentativa foi em vão por alguns instantes você, conseguiu com que eu me sentisse a pior pessoa do mundo, porém você me fortaleceu, pois eu tenho dó de você e se hoje está solitário não por acaso ninguém merece viver de migalhas de amor e de respeito de uma pessoa de não é grande coisa como você, pois pelas as suas reais atitudes você é simplório demais para ser amado de verdade.
“A incompreensão é um veneno
Quando a cura se procura
Em nossas mais simples
E inocentes perguntas”.
*Como a Lua*
Como a lua, que é incompreensível,
Única na vastidão da terra.
Linda e distinta no complexo do universo,
Interferindo nas marés a cada verso.
Sempre em meu céu,
Brilhando em meus olhos entre reflexos solares.
Com suas fases variadas, porém
Bela e deslumbrante em cada estação.
Nada se compara a ela,
Que para mim é tudo.
Não é só a lua, mas é meu mundo,
Inundando meu mar profundo.
Ela não se possui, assim como ela não há
Com ela, só quero estar.
Com ela, sinto-me na lua,
Com ela, só quero amar.
Entre a Solidão e a Incompreensão.
“Existem pessoas que não reclamam da solidão mais que aquelas que as criticam. Existem mais pessoas incompreendidas que solitárias.”
Há uma diferença sutil, porém decisiva, entre estar só e não ser compreendido.
A solidão pode ser um retiro voluntário da alma que busca silêncio para florescer. Já a incompreensão é um exílio imposto — um afastamento moral que nasce quando o coração fala uma linguagem que os outros não escutam.
Muitos temem a solidão porque confundem o recolhimento com abandono.
Entretanto, há espíritos que, mesmo isolados, irradiam presença e serenidade, enquanto outros, rodeados de vozes, sentem o peso do vazio interior.
A verdadeira solidão não está na ausência de corpos próximos, mas na ausência de almas que nos compreendam.
Psicologicamente, a incompreensão toca uma ferida ancestral: o desejo de sermos aceitos como somos.
Quando o ser percebe que sua maneira de sentir é distinta, que seus valores destoam da pressa e da superficialidade do mundo, ele se recolhe não por fuga, mas por proteção da própria sensibilidade.
É nesse silêncio que o autoconhecimento floresce, e a alma aprende a encontrar em Deus o eco que faltou nos homens.
A existência nos ensina que toda alma traz experiências múltiplas, provenientes de outras existências, o que explica a diferença de maturidade espiritual entre os seres.
Muitas vezes, quem hoje é incompreendido caminha alguns passos à frente, porque já compreendeu o que os outros ainda temem enxergar.
Por isso, a solidão, para o Espírito evoluído, deixa de ser dor e se transforma em laboratório de luz interior.
Nunca acarrete esperanças,
Donde nunca sairá nada.
São entuições e lembranças,
Que lhe guirarao em tua caminhada.
Não desespere-se de antemão.
E aquieta teu coração,
Que te caias em pranto no chão,
Para que sirva de lição.
Seja um guerreiro plausível,
Que teus sentimentos sejam mais fortes que teus braços.
Seja um mensageiro compreensível,
Que tuas intenções sejam mais claras que teus traços.
E lá estava eu
Na chuva novamente
No silencio de cada gota
Triste e solitário, como sempre
Apenas ouvindo a chuva e a solidão
Cada gota tocando meu rosto
Enquanto lembrava de seu sorriso
Um sorriso tão lindo
Mas que nunca será para mim
Eu te amava de todo o coração...
Cada segundo, cada momento...
Lá estava eu, te olhando
Com ele...
Você nunca se importou comigo
É difícil acreditar que nossa amizade simplesmente acabou de um dia ao outro
Mas não irei desistir de minha vida assim
Irei apenas lhe guardar no coração
E tentar te esquecer
Fugirei por toda eternidade
De tudo que lembre a ti
Adeus...
CURRÍCULO
Num dos dias de nosso cursinho
- esse foi o nome carinhoso que ela deu -
passamos pelo meu currículo
e ela, então, se impressionou.
Ah, quão doce seria
se por currículos, meros currículos,
tivéssemos chances no amor.
Eu continuaria a estudar
e de tudo participaria
para me qualificar àquele bom amor.
Mas fico pensando:
se não vale para o amor,
é muito idiota, é tosco.
Mas no final desse exercício,
esqueço-me dessa incompreensão.
Sei, sim, que encontrarei
a rainha do meu coração.
Espero do currículo dela,
disponibilidade para amar
e para uma carreira crescente
de cogestão do nosso amor.
Na penumbra da noite, onde os suspiros ecoam e os corações revelam seus segredos mais profundos, há uma história singular de amor e desconexão... Era uma vez um filho cujo coração era um labirinto de emoções contraditórias, um intricado emaranhado de amor e desafios.
Ele amava sua mãe, não por escolha, mas por destino. Nos laços intrínsecos que os uniam, nas memórias entrelaçadas de sua infância, ele encontrava o calor reconfortante do amor maternal. As noites em que ela o embalava com histórias de encanto, os dias em que suas palavras eram bálsamo para as dores infantis, tudo isso tecia os fios invisíveis do amor.
Contudo, em meio às sombras dos anos, cresceram as distâncias. Os caminhos da vida os levaram por trilhas distintas, onde as pedras da incompreensão se erguiam como muralhas entre eles. Os dias se transformaram em anos, e o entendimento se perdeu nas entrelinhas do tempo.
Ele amava sua mãe, mas não gostava dela. Nas complexidades da relação, encontrava-se um enigma de sentimentos que desafiava a lógica do coração humano. Pois, enquanto o amor fluía como um rio infindável, a simpatia tropeçava nas pedras da discordância.
E assim, na tapeçaria da vida, eles teciam uma história de amor imperfeito, onde os fios do afeto se entrelaçavam com os nós da discordância. Mas, apesar das sombras que pairavam sobre suas relações, havia luz nos recantos mais profundos de seus corações, uma luz que brilhava com a esperança de entendimento, de perdão e de aceitação mútua.
Pois no coração humano, mesmo nas sombras mais densas, há sempre espaço para o amor, mesmo quando o gostar se torna um desafio. E na jornada da vida, talvez seja nessa imperfeição que residam os laços mais verdadeiros e profundos, onde o amor, mesmo confrontado com a discordância, encontra seu lugar para florescer.
E pela vida à fora, não tendo com quem falar sobre meus sentimentos...
Ainda bem que existem folhas de papéis e o grafite. Nelas escrevo e descrevo quase todas as minhas reflexões, hora banhadas com lágrimas de emoção, hora necessitando de raciocínio lógico para me auto consolar.
01/05/2024 - Rubenita Simey
