Poema a Morte das Casas de Ouro Preto

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⁠Ele vive!

Hoje celebramos a maior de todas as vitórias: a vida venceu a morte!
Jesus, nosso Salvador, ressuscitou! O túmulo está vazio, mas nosso coração está cheio de fé, de alegria e de esperança renovada.

A Páscoa nos lembra que nenhuma dor é eterna, que toda noite escura tem um amanhecer, e que o amor de Deus é mais forte do que qualquer sofrimento.

Que possamos sair daqui hoje como as mulheres que encontraram o túmulo vazio: com pressa no coração e boas novas nos lábios anunciando ao mundo que Ele vive!

E porque Ele vive, podemos crer no amanhã. Feliz e santa Páscoa a todos!

Inserida por iran_amador

Um Dia a Morte sentará ao meu lado, e se ela me disser seu tempo acabou!
Minha resposta será:
“Se meu tempo acabou, então que seja com honra. Mas antes de me levar, quero saber: você veio me buscar porque cumpri minha missão… ou porque desisti dela?”

Inserida por DAIANEMORETTI

⁠No Meu Leito Final

No meu leito de morte, terei pensamento,
revendo meus passos, revendo o tormento.
Talvez eu deseje ter sido mais forte,
ter amado mais antes da hora da morte.

Talvez eu me veja, com olhos tardios,
contando moedas, perdendo os meus rios.
Trabalhado demais, corrido demais,
e nos olhos dos meus, não estive jamais.

Lembrar com carinho da tarde calada,
da luz azulada, da alma isolada.
De ver pelas telas a vida dos outros,
vivendo por eles, negando os meus rostos.

Serei grato, quem sabe, por não ter tentado,
por medo do erro, por ter me calado.
Por ter recusado a carreira dos sonhos,
pra não magoar quem me deu mil de “seus sonhos”.

Direi: "Graças a Deus por ter suportado
aquele trabalho, por nunca ter ousado.
Por ficar num laço que há muito morreu,
só por comodismo que em mim se escondeu."

Serei grato, talvez, pelas indiretas,
por nunca ter dito palavras completas.
Por não ter vivido o que me acendia,
com medo da dor que a queda traria.

E no fim da linha, de olhos fechados,
sentirei falta dos que foram deixados.
De não ter tocado, de não ter falado:
“Eu te amo” — ao vivo, e não digitado.

No meu leito de morte, arrependimento,
é tudo que resta no peito, o lamento.
E as folhas, pasme, não estarão diferentes
das folhas da vida, tão verdes, presentes...

Mas eu, tão ausente, tão frio e fechado,
perdi primavera por ter me calado.
E se hoje escrevo, é pra te dizer:
não deixe pra morte o que é pra viver.

Inserida por revuadinha

Tudo Para com todos

Os evangélicos devem moderar o seu discurso, tanto em relação a morte do papa como em relação ao evangelho! São Paulo dizia "fiz- me tudo para com todos... Fiz- me judeus para os judeus... E eu faço isso, por causa do evangelho "! Isto não importa as nossas convicções do evangelho! O apóstolo fez isto! Nós temos que fazer, muita coisa pelo evangelho! Mas nunca lançar logo as pessoas no Inferno! Por exemplo em relação a Fátima! Que tal os evangélicos darem apoio aos peregrinos nas suas caminhadas a pé. Médicos e enfermeiros podiam ajudar os peregrinos, em tudo o que diz respeito às várias lesões nos pés dos peregrinos. Deixemos de pôr uma faca a garganta dos Católicos. Pois não é esse o caminho.

A salvação que nós dizemos que temos, não sai de nós, por amarmos os outros. Só mais uma " com vinagre não se apanha moscas"!

Só mais uma coisa! Os evangélicos têm consciência que vão ao tribunal de Jesus Cristo? Lá vai haver algum juízo ou não? Segundo Romanos 2 Há salvação em outras religiões por meio Jesus Cristo ou não? Afinal os evangélicos são tão perfeitos!? Vão ser todos salvos? Muito mais há a dizer sobre tudo isto.

Inserida por Helder-DUARTE






A única coisa acima da fé e a razão.
É a morte
Todos, independentemente de cor, raça, credo, religião, morrerão e pronto...

Inserida por marcio_henrique_melo

⁠"Até quem tem sorte
Ou quem é forte
Cairá aos pés do amor
Ou na frente da morte."

Inserida por sadicacarvalho

Salmos 23:4
Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.

“Onde o Bom Pastor guia, não há escuridão que resista ao seu poder”

Inserida por Adriano451

Início do Fim

A morte
não é um golpe final,
nem o apagar abrupto
de uma chama que ardeu em vão.
Ela começa
no primeiro sopro de vida,
como um murmúrio ancestral
gravado na espinha dorsal do tempo,
uma promessa silenciosa
de que tudo que nasce
traz em si
o prenúncio de partir.

Somos nós
quem tenta adiá-la
ou apressar sua chegada,
como se a permanência
fosse um direito herdado,
como se o fôlego
fosse posse
de quem o exala,
esquecendo que o ar
é só um empréstimo
da eternidade.

Entre o nascer
e o desfolhar da última pétala,
somos intérpretes falhos
de um roteiro
traçado pelas mãos do acaso,
dançando na corda bamba
do existir,
prolongando cada passo
como se a terra
não estivesse sempre
a um deslize
de nos tragar.

A morte
não é antítese da vida,
mas sua sombra inseparável,
um vulto paciente
que nos acompanha
até o instante
em que já não há mais corpo
para projetá-la,
quando o vazio,
enfim,
reivindica o espaço
que sempre lhe pertenceu,
e nós,
como poeira,
nos dissolvemos
no ventre do universo.

Inserida por DanielAvancini

⁠Só é interessante uma coisa pior que a morte, a maldade
A morte aconte uma vez
A maldade acontece enquanto se vive...

Inserida por marcio_henrique_melo

PARA VIVER É PRECISO MORRER

A vida é uma doença
que só a morte cura.

A vida é uma ferida aberta.
Visceral.
Viver é um vício universal.

Sem viver
é como provar comida sem sal.

Mas o que é viver?
Não é só respir(ar)...
Talvez seja negar a si mesmo,
esvaziar o ego,
amar o outro,
desinflamar o “eu”.

Talvez viver seja isso:
deixar de ser dono,
e começar a ser dom.

Abandonar a velha mania
de dizer pra morte:
“sai, sai...”
quando, talvez,
é ela quem nos abre
a porta da verdade.

A vida
uma ferida aberta.
Só a morte cicatriza.

Mas qual morte?

Vivemos febris de existência,
e só o silêncio da morte
nos arrefece.

Sim, eu digo:
a existência é um mal crônico,
e a morte seu único alívio.

Que morra o “nós” do ego,
e vivamos à semelhança
do Cristo
o Eu que se fez
ninguém,
pra amar
tudo. Jesus!

Inserida por Malexandres

Pós morte é o mesmo que o pré vida, segundo a minha razão;
Afirma ser um prêmio, a minha religião,
Já minha doutrina, julga ser punição;
Meu sucesso, diz ser maldição,
Pressente ser castigo, o meu extinto,
Já o meu fracasso, afirma ser solução.

Inserida por tentei

⁠um dia fui eu
outro dia não mais
o que serei eu
sem um pingo de paz?
a guerra
a morte
o não
o talvez
o tempo
a hora
o espaço
desfez

Inserida por noi_soul

Depois das lágrimas

" Que a morte não seja o lamento de uma vida sem coragem..⁠".

Inserida por HaydeeWandy

Fortaleza

Apesar dos problemas da vida…
Apesar dos dilemas da morte…
Apesar dessa dor tão doída…
Eu me sinto cada vez mais forte.

Inserida por MarcoARCoura

⁠A outra Face da Vida -

A Morte não existe,
somos Seres Imortais ...
Estamos vivos desde Sempre
e viveremos para sempre!

Fazemos parte de um Sistema Vivo
que Eternamente se Recicla ...
Somos Seres Reencarnantes,
a parte Humana de Deus
que habita a Eternidade.

A Consciência de "não-Morte"
é a percepção de que a Morte
é a outra Face da Vida.

Somos Almas e não corpos!

Inserida por Eliot

O Engano da morte -

⁠Certa vez,
aprouve à morte dizer por aí,
ainda sem morte ser,
que sem morte a Vida seria
sem Sentido!

E quando Deus assim o quis,
chamou a Vida e a morte
para lhes dar suas tarefas ...
A Criação estava prestes a Nascer!!!
E quando eleitos foram seus cargos,
a morte que antes de ser morte
já vinha de Escorpião,
do submundo de Plutão,
aceitou o cargo com uma condição.

E falou:

"Aceitarei tal tarefa
se fizerdes que o meu acto
traga sempre um motivo!"

E assim foi, a morte aceitou ser morte
por trazer sempre arreigada uma desculpa,
um mote!

Mas Deus, Omnisciente,
incutiu uma clausula
que ninguém viu:

"Não há Vida sem morte,
porém, não haverá morte
sem Nova Vida!"

E assim, a Vida prevaleceu sobre a morte!
E a morte, eternamente "condenada"
a Renascer numa Nova Vida ...

Inserida por Eliot

⁠Morte das Ilusões -

Silêncio! Calem-se as vozes!
Perfilem vossos corpos
façam silêncio ... "chora" a ilusão!

"Acendam cirios que passa a minha dor!"

Dor-de-Amor nascida de esperanças vãs
num bulício de esperas infinitas!
Ilusão que gera ilusões de ilusões
prisioneiras na teia obliqua
de um Coração "frio".

Projecção limite sem limite
de um "vazio" interior...

Teia solitária, ofensiva, defensiva,
precária ... nascida do efémero,
iludida no Eterno, reduzida ao banal.
Teia por mim tecida onde a "presa mortal"
sou Eu. Assim é a dor que "promove" a morte
das ilusões.

Dor que "arrefece" a paixão que projecta
no outro uma ilusão de absoluto.
Não é Amor, é desejo, isso que manipula!
O desejo não Ama, possui!
Desejar o Amor e não Amar o desejo
é a percepção final da dor-de-"desamor"
nascida da ilusão precária de querer "agarrar"
alguém a quem se "perde".

Alguém que vai e não vem,
alguém que vai e não torna!

Apaguem os cirios! A ilusão morreu!
A dor já não é dor, é Consciência ...
E a Consciência de "desamor" é a percepção final
de que o Amor Renasce na iluminação de cada dor!

Inserida por Eliot

⁠Soneto à Morte do Conde Orgaz -

Lá longe, mais além, onde não vejo ninguém,
existe um préstito funéreo
a que minh'Alma se prende, porque contém,
um profundo olhar etéreo ...

Vão muitos a sepultar, entre lúgubres caminhos,
D. Gonzallo de Tolledo, Senhor da Vila de Orgaz.
"Óh morte, quando é que também me vestes...?" Assim diz, o Poeta-Conde, Senhor da vila de Monsaraz!

E em hora derradeira ouve-se uma voz sem Paz:
Não há ninguém que me conforte,
oiço ainda o Vento chorar trágico e forte!

E tanta gente se vê nos funebres chorões do seu caminho
a abrir com lágrimas de morte, um qualquer destino,
para aquele que foi outrora o Conde de Orgaz!



(Soneto que nasce da belissima Tela do Pintor El Greco em que o tema principal é a morte e enterro do Conde Orgaz.)

Inserida por Eliot

⁠Pranto à Morte de Cristo -

Não haverá quem chore
dor mais funda ou maior
do que as contas do Rozário
choradas por Maria
a caminho do Calvário!

Vêde, ó gente inclemente,
gente pobre que não sente
esta Alma Divina,
ela arrasta por Terra
o que só o Amor ensina.

Olhai a mantilha de Maria
e vêde vós o que eu não via,
o branco já não é branco,
é vermelho cor-de-sangue,
tanta dor, amargura e agonia.

Onde'ides pecadores?!
Segui Cristo sem pudores,
segui Maria com ternura
nesta dura caminhada
onde cada passo é desventura.

Ó Senhor que tormentos
que dura caminhada:

Mais pura que o Cristal
é a vossa Santa Face
que na mão dos Judeus
foi como se quebrasse!

E o vosso olhar Divino
raso de lágrimas amargas,
são as lágrimas do Mundo
que carregas como Chagas!

É o peso da Cruz
aos meus pequenos ombros
é o peso do mundo
que me atira aos escombros!

E aquela mulher, que pena!
Quem é ela que tanto chora?!
Não é Maria tua Mãe?
Não, é Maria Madalena.

E essa outra da toalha
que vos foi a limpar?!
Ela correu para vós
ao ver-vos a chorar!

Guardiã da minha Face
é a jovem do Sudário,
deixo-lha estampada
a caminho do Calvário!

E lá vai Cristo ensanguentado,
cuspido, caido e julgado
pela Rua d'amargura!
Ó Homens que maldade,
não tendes ternura?
Senti a dor desses Passos,
tende Piedade!

E quando Deus rompeu o Céu
o Templo rasgou o véu,
nasceu o Graal!
E da veste dos Fariseus
coberta de sangue
nasceu este Pranto
no Seio de Portugal!!!


Inserida por Eliot

⁠Vida mais Além -

Quando a morte chegou,
impávida, serena ... gelou-se-me
o sangue nas veias ...

E na eternidade desse instante,
mais alto que todos os instantes,
mais profundo que todas as dores,
peguei-te na mão,
não deixei que partisses!

Chorei nesse instante, chorei de loucura!
Chorei ... chorei ... chorei perdidamente
porque pequei!

Mas tu partiste como quem sente
que a Vida é mais além!

Inserida por Eliot