Poema a Morte das Casas de Ouro Preto

Cerca de 122211 frases e pensamentos: Poema a Morte das Casas de Ouro Preto

Vendas: Todos nós, somos vendedores.
Alguns vendem água, já outros pães, balas, carros e casas... Ambos, vendem seu próprio tempo em troca do serviço prestado.
Eu por exemplo, troco meu trabalho por excelência e qualidade. Enquanto outros, trocam seu tempo por um bom salário

Inserida por Gabrieldapaz

E a tempestade estava só começando.

Ela revirou o mar, destruiu casas e alagou várias ruas.

Ninguém lembra que ali não chovia fazia muito tempo, a natureza estava morrendo e a escassez de água acabaria com tudo.

A tempestade era um recomeço.

Sentir as gotas de chuva e o som do trovão me fazia lembrar que boas coisas estavam prestes a acontecer.

Inserida por NyckMaftum

Em em uma rua em que todas as casas são minhas,
há uma que diariamente amanhece com a porta aberta,
estranho pois todos os dias eu a fecho a casa e todas as outras casas permanecem com suas portas fechadas.
Ora todas as casas são minhas!
Com passar dos dias eu percebi que a casa que amanhece com a porta aberta está cada vez mas mobiliada.
Eu não pedi eu não solicitei eu não comprei mobílias mas elas apareciam lá... com passar do tempo eu comecei intimamente permiti...
estava até gostando!
as mobílias eram belas refinadas e de muito bom gosto.
Uma rua em que todas as casas são minhas só eu existo, só Eu me faço presente, mas agora a mais alguém.

Inserida por Loki-eSport

Felicidade alheia

Via ele ao lado externo das casas, pelas janelas de vidros, sorrisos, amores e emoções.
Desejava como nunca desejou, viver o que outros viviam pois ali poderia estar sua felicidade.
Mal sabia ele, que enquanto ele via através da janela, perdia o mundo que estava a sua mercê, a suas costas.

Inserida por ApenasSendoEu

Senti-me leve...
Sem peso algum...
Voando por entre as casas...
Pousando em seus telhados...
Sentia que queria observar mais... Então ousei ir mais longe...
Já me encontrava em umas falésias...
Onde tocava uma banda de pífano...
Com mulheres de saias coloridas e rodadas...
Que dançavam suando em risos...
Sobrevoei a praia com tanta velocidade que quase cai...
A sensação de liberdade e de convicção de poder ir onde quisesse tomou conta de mim...
Maravilha que foi interrompida... Pois outros como eu, mas não tão amistosos me descobriram...
Tive que esvaziar de todos os pensamentos... Pois o medo ou ansiedade me pesavam...
De tão leve subi tão alto que não me alcançaram... Somente assim consegui escapar do sonho.

Inserida por SylBarros75

"CASAS VAZIAS"

Gentes do povo, amáveis, gentis
Francas,frias, cínicas, sozinhas,
Perdidas, vazias, escondidas, fechadas
Na dor, na escuridão na solidão do coração.
Igrejas vazias, sangrentas e frias, capelas sozinhas
Com cheiro a mofo, aldeias desertas, vazias, aflitas
Sem risos, sem passos, sem gente, dos montes vazios
Corriças sem crias, sem gado,caiem aos pedaços
Vazias sem nada, casas de pedras, de fragas, de barro
O mofo dos colchões feitos de folhas de milho
Panelas de ferro ao lume na lareira a cozer
Bacalhau com batatas, azeitonas, azeite, uma mesa
Farta como sempre, pão de centeio, trigo, presunto
Chouriço, nunca falta na mesa
Aldeias vazias, sangrentas, frias, geladas, sem gente
Sem risos, sem alma, das giestas sem estrada.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

Voltando na madrugada de um dia terrível, como quase sempre.
Os pensamentos se batem nas casas e ecoam pela rua onde caminho.
Os pensamentos da outra rua conversam, discutem comigo.
Me sinto acoado por mim mesmo.
Caminho à passos curtos e lentos.
Não querendo chegar a destino algum.
Pisando em analogias mal feitas.
Senti saudade do beijo que não te dei.
Do banco de praça que nem sentamos.
E daqueles longos papos que tivemos sem nos ter.
E temos.
Temo.
Seus laços se tornam mais fortes.
Eu continuo com passos lentos
Olhando pra trás e procurando você
Olhando pra frente
Esperando te ter.
Enquanto procuro as chaves
O mundo continua girando
Os amores acontecendo
As paixões chorando
E eu
acho a chave
Abro a porta
entro
Dou uma bela gargalhada
sobre tudo que senti
E penso:
Estou vivo
Por mais incrível que isso pareça.

Inserida por kevinmartins6

Muros, casas e prédios,
mentes e mundos desertos,
os passos vão seguindo por
caminhos incertos
sentindo a solidão de um deserto.

Inserida por RenatoCleiton

"TECER AS PALAVRAS"

As sombras das casas senhoriais frias
De pedras escuras
Sobreviventes aos séculos em estado de destruição
Hoje queria tecer as lágrimas
Da chuva que cai lá fora
Pérolas que enlaçam o fio da tua
Da minha sorte
Ser agulha nas malhas de lá do nosso esquecimento
Tecer todas as mágoas no linho
Dos lençóis ao vento no estendal.
Nas horas difíceis
Morremos de tédio acendemos a televisão
Navegamos na corrente
Barco sem remos, velas erguidas ao tempo
Atiramos pedras ao rio sem as ver cair
Gememos de fúrias esmagadas.
Fragmentos de memórias que tombam desamparadas
Como folhas soltas
Ao sabor do vento, no tempo
Gaivotas que levam as letras ilegíveis
De palavras irônicas.!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Deus não esta procurando casas lindas para morar, e sim casas disponíveis.
Se precisar de reforma, Ele mesmo é o arquiteto, engenheiro e o executor da obra.
Seja vc tb casa de Deus e templo do seu Espírito.

Inserida por Fahbv

Nas casas pintadas
de tintas pálidas agoniadas
Pessoas agoniadas
pálidas de alma
padecem

Padecem por um povo sem vontade
por um programa de televisão
de fácil digestão
pouca cultura
pouca vida
muita sobrevivência

Me contentei com meu sorriso
na sacada
o fumo na mão
e a noção de que estou conseguindo
largar tudo
das camisas passadas
à calças de veludo

Sou pouco
sou simples
febril
hostil
mas valente pelo que quis
Grosseiro com o que não quero

Quero minha vida, vida
Quero ser grande, pai
Quero ser meu, mãe
Quero ser nós, felicidade.

Inserida por kevinmartins6

Casas quentinhas

Eu tinha um conjunto de coisas da vida num lugar,num tumulto.
Casei-me para ter um lar, um clima quente, uma casa quentinha.
Satisfazia algum sentido...

Inserida por LiviaSamara

Meu pai criou a mim e ao meu irmão construindo casas. Eu acredito que ele tem o direito de "criticar" outras obras com base em seus anos de experiência.

Mesmo assim eu nunca o vi perdendo tempo rebatendo ou apontando erros nas construções dos outros, apesar dele ser um cara de opinião. Ele ocupa o tempo dele levantando paredes.

Meu pai nunca parou de construir.

Inserida por PauloMaccedo

VIVER DA CIDADE

As cidades vivem...
Em seus edifício, suas casas,
ruas ruínas, esquinas, frios e brasas...
Suas mãos entrelaçadas suas tranças
com suas, esperanças e suas sinas
... Olhares tristes e felizes
de suas, adoradas crianças.

As cidades vivem...
Seus dias de glorias
dias de luzes, noite de escuridão!
Com seus barulhos seus entulhos
seus gritos, lixos e seus caprichos
suas caretas, alegrias e suas dores,
seus pânicos, medos e horrores.

Vivem dias de angustia, dia de cão
vivem também... Dias de doutores!
Dias de promessas e dia de oração
... Vive um dia de cada vez!
Uma semana, um ano, um mês...
Tudo aquilo, que carregam em sentimento
um momento, para cada um de vocês...

As cidades vivem acordadas
e acordam dormindo...
Vivem dias de feriados e trabalhos
seus pés descalços, seus sapatos
seus olhar franco... Risos, largos e falsos,
vivem o manhã de planos e sonhos
vida de enfado, pesadelos medonhos
vivem as horas e os dias que vem vindo.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Amanhece o dia.
O dia amanhece na periferia.
Abrem se as janelas, das casas e barracões,
De tábuas e alvenarias
E começa um novo dia.

Inserida por GermanoGoncalves5

O furacão Irma
destruiu quase tudo!
Passou destruindo casas
isso viu todo mundo!
Fique atento com isso
e a dor fica no mundo!

Inserida por luizjenkins

Quando os postes se apagam
É quando os vizinhos saem de suas casas
Perguntam uns para os outros quando a luz volta
E enchem a rua dela

Inserida por LeonardoNaVarinha

Ando nesta noite sem lua numa cidade sem muros
sem casas ou pessoas
há grutas, há deuses e um pouco de silêncio
a rua de pedra conta a lenda do sangue que pensava ser revolucionário mas era também nada...
era jovem e sonhava como jovem...
não pode sonhar mais
mortos e pedras só vivem em túmulos
onde mães desejosa negam à Deus
e lembram de pés pequenos e sujos que beijaram
essa cidade me assusta...
não que tenha feito mal aos jovens
porém esse silêncio toca nosso coração
como missa
como elegia
como o último gole daquela garrafa que jogamos no lago
nunca houve violência nem homens aqui
homens são criados por Deus
e nada que Deus criou faria o quê foi feito
não lave a rua , chuva
deixe assim ...
leio no vento uma súplica coloquial e e pesarosa
de um rosa nascida com espinhos por afrota
continuo a andar
agora como sempre sem passos ou destino
queria que meus olhos fossem teus
para ver se encontro em mim o homem que diz que sou
levo muitas almas comigo e nenhum amigo
muita estrada e pouco pouso
na certeza que paz existe no mundo que criou para nós dois no dia em que morremos adultos
nas ruas de pedra da cidade sem homens...

Inserida por marcio_barros

NATAL ...
Todo ano é sempre tudo igual .

As pessoas arrumam suas casas
Fazem ceias ,se reúnem
e demonstram solidariedade
com gentilezas e troca de presentes ...

Ah... Mas como seria bom se todo dia fosse assim
como nas Noites de Natal!

Todo dia é dia de Prece
Todo dia é dia de bordar nossa fé
Todo dia é dia de acreditar em novos sonhos
Todo dia é dia plantar paz ao próximo
Todo dia é dia de cantar a melodia do puro sentimento
Todo dia é dia de olhar para os céus em sincero agradecimento
Todo dia é dia de limpar a alma
Todo dia é dia de abraçarmos nossos irmãos
Todo dia é dia vivermos em comunhão ....
Vamos todos os dias por um mundo bonito !

O Agora jamais nos deixará aflitos ...
Se diariamente compartilharmos
o AMOR BENDITO .

Inserida por Paulamonteiro

Nas casas, nos lares, nas ruas. A vida segue. O coração pulsa. A mente raciocina. Até quando? Pergunta que não importa. Segue a vida e seguimos até o quando-será. Os dedos digitam. As mãos cogitam. No ritmo frenético da produção há vida. No silêncio da mente há vida. Nos campos. Nas indústrias. No comércio. E somos muitos. E somos vários. E passaremos, quando a cada instante passamos. Convém sorver a vida, quando somos pela vida sorvidos. O relógio fraciona os instantes. Os instantes ignoram nossa cronometragem. E somos otimistas. E somos pessimistas. E somos nada. E somos tudo. Somos imagem no espelho. Somos imagem do tempo. Somos cosmopolitas. Somos rurais. Somos índio. Branco. Negro. Amarelo. Um ser sem cor. Somos palavras que respondem. Palavras que ignoram. Somos o tempo que demora. E passa rápido. Somos a carne no açougue, cortada em fatias. Somos a verdura do corpo que se crê saudável. Legumes e frutas. Queijos e laticínios. Somos a rosa, com ou sem espinhos. Somos tão vários. E somos tão o mesmo. Sumos de cores variadas. Espectros de luz dos mais diferentes primas. Somos a sede. De vida. Para além das rimas. Somos o ser que fizemos, quando nos fizeram. Somos essa manhã de sol que nos lembra que ontem foi noite. Somos cinza, fluorescente. No pulsar de um neurônio que se acende.

Monalisa Ogliari

Inserida por monalisa_ogliari