Podem Torturar meu Corpo
pai
não tenho memórias
desde que mostraram
a mortalha coerciva
cercando o teu corpo
pai
ouvia dizeres “é a fingir”
eu ria e dizia “é a fingir”
por isso todos acreditaram
que a minha extravagância
era um produto da loucura
pai
como se na aritmética
da vida que continua
e do tempo que passa
coubesse alguma lógica.
(Pedro Rodrigues de Menezes, "aritmética do luto")
o corpo pairando
suspenso nu
fantasma sem cor
com forma de fantasma
candura obliterada
interrupção incomum
cadáver assombroso
terra inclinada na chuva
um poeta sobre uma poça
milenar
o sangue coagulando todo
vertical
a veia míope tocando o
horizonte
a vírgula expansiva da sua artéria
cavernosa
os pés, uma chaga infernal do
caminho
as mãos, um claustro negro de
silêncio
o poeta salta
o poeta corre
o poeta também ri
mas o poeta está morto.
(Pedro Rodrigues de Menezes, "o poeta, o poema e o fantasma")
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se.
Quero poder sentir os teus lábios pálidos e frios. Quero estar ao lado do teu corpo doentio. Irei beijá-la no auge da tua agonia. Irei amá-la até os fins dos dias...
De certo, não seremos somente um nome.
Nem apenas um rosto transeunte na multidão.
Nem um corpo inerte em alguma esquina qualquer.
Ou tão pouco, uma memória empoeirada sobre alguma prateleira.
Não, não seremos...
Mas enquanto formos poesia, faremos a diferença.
Marcaremos vidas.
Juntos caminhamos em direção ao paraiso
Perco-me nas curvas do teu corpo encontro-me no teu sorriso
Fico hipnotizado sempre que sorris
E que para nós os dois haja um final feliz
O coração é feliz porque o corpo é saudável, a alma pura e a mente estável. Fora disso a felicidade se tornauma mera ilusão criada por regras.
"Ainda tenho teu cheiro em mim. O teu corpo na minha mente e a vontade dos teus beijos ardendo em minha boca".
Não tenho um Espírito, sou um Espírito. Não sou um corpo que tem um Espírito. Sou um Espírito que tem um corpo.
Carrego no corpo, na casca, as marcas do que venci, na alma os buracos dos pedaços que foram perdidos no caminho até aqui.
Corpo a venda sem pudor por toda rede social.
Quem dá mais é o novo lema nesse leilão virtual.
Me envergonho dessa era que tudo já é banal.
Lembro bem do tempo que beijar, já era motivo para apanhar.
E se em minha filha você sequer tocar, Dizia Zé da padaria, toda manhã que ela Sorria quando eu passava por lá.
''Você vai ter que casar.''
Não viver apenas para o trabalho, é essencial, ó equilíbrio da mente, corpo e alma, traz o autoconhecimento, mostrando o verdadeiro sustento e maneiras de ganhos na vida, não cegando nos, à tudo o que é realmente importante à liberdade, sem fazer do trabalho o único meio de existência, que esgota o sangue de cada um, com a falsa segurança do conforto, das comodidades financeiras, que levamos tanto tempo para adquirirmos, colocando nos em uma roda de ratinhos, onde somos doutrinados com o medo, para sustentar uma máquina falida do sistema assistencialista, que cria vagabundos emburrecendo os, com monopólio da vida, tirando sua própria identidade, encantados com canções sonolentas e trabalhando para manter as aparências. Encarem o trabalho como ofício, não somente pelo dinheiro, tenha conotações amplas, dando mais sentidos ao desenvolvimento das aptidões do verdadeiro bem estar, trabalhe menos e viva mais, recuse se as regras de um jogo de escravidão, que te faz dizer uma frase, que já ouvimos, meu nome é trabalho, sobrenome hora extra, encarem suas responsabilidades, sem destorcer seus princípios, trabalhando como doação, não somente pelo dinheiro, o que é claro, as consequências da reciprocidade da nossa vida, é recíproco.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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