Plano
"Preciso escrever que preciso te ver,
como almas que se reencontram em ciclos eternos.
Preciso te ver para te dizer que,
neste plano e em todos os outros,
preciso te abraçar,
só para lembrar que, do teu amor,
minha essência sempre anseia."
O "existir" antes e depois desse corpo não tem nada com o que conhecemos. A semelhança com esta realidade após a saída da matéria é apenas uma referência temporal-organizacional para que possamos traçar a transferência para o outro "existir".
Religião, ao meu observar é opção de Egoísta.
Se achegar, ou imagina-se estar sobre as graças do Divino por almejar recompensa. Uma ideologia invertida primária do desapego do receber.
Assemelha-se a um investimento, como se fora algum plano de previdência privada.
A beleza que ela tem
é proporcional a sua persistência, planeja bem antes de agir,
mais esperta do que aparenta,
não é de desistir,
seu plano A pode até não se tornar verdade,
mas ainda há do B ao Z de oportunidades.
Mesmo sem ter consciência,
ela vive intensamente
como se soubesse
que a vida é passageira,
já precisou até rastejar,
mas continuou resistindo
pra que, hoje, pudesse voar
apesar dos perigos
e assim, uma borboleta
tem muito a ensinar,
com certeza,
algo do plano divino.
Ir por aí...
você sempre tem essa opção...
ou não.
Subir a montanha mais íngreme,
descer ao vale mais profundo,
chegar ao topo do mundo,
cair no buraco mais fundo,
sair... ou não.
Você sempre tem mais de uma opção:
não ser igual a todo o mundo...
ou não...
Ir por aí
sem plano, projeto,
sonho... ilusão...
viver sua vida
... ou não.
Dar um passo além da direção que Deus te deu, não é fé e nem ousadia. Agir assim revela arrogância e desobediência; pois, a verdadeira fé gera obediência fiel naquilo que Deus falou, nos mantendo totalmente dependentes de Deus.
Aproveite as oportunidades, não simplesmente com o intuito de satisfação pessoal, mas por ter sido a individualidade escolhida no maravilhoso plano astral
Em algumas ocasiões, podemos pensar que nossa existência neste mundo é eterna, mas a despedida de um amigo ou ente querido frequentemente nos faz perceber que isso não é real. Por isso, é essencial desfrutar intensamente o tempo que temos neste plano.
Quando as situações fogem ao nosso controle, é natural que nos sintamos sobrecarregados ou ansiosos. Respirar profundamente pode nos ajudar a acalmar a mente e reduzir o estresse. Aceitar a realidade nos faz reconhecer que algumas coisas estão além do nosso controle e que isso é parte da vida. Direcionar as energias para ações e decisões que estão ao nosso alcance, e nos adaptarmos, sendo mais flexíveis para ajustamos os planos conforme necessário, também pode nos ajudar a navegar por situações imprevisíveis.
Todos os dias quando acordo, visto meu olhar e eternizo o momento. Todos os dias a brisa me leva a um lugar desconhecido, a um intenso e longínquo plano que se eu contasse ninguém acreditaria. Vale a pena viver quando o natural me cobre com a intensidade que a vida me quer.
Datilografia
Traço, sozinho, no meu cubículo de engenheiro, o plano,
Formo o projeto, aqui isolado,
Remoto até de quem eu sou.
Ao lado, acompanhamento banalmente sinistro,
O tic-tac estalado das máquinas de escrever.
Que náusea da vida!
Que abjeção esta regularidade!
Que sono este ser assim!
Outrora, quando fui outro, eram castelos e cavalarias
(Ilustrações, talvez, de qualquer livro de infância),
Outrora, quando fui verdadeiro ao meu sonho,
Eram grandes passagens do Norte, explícitas de neve,
Eram grandes palmares do sul, opulentos de verdes.
Outrora...
Ao lado, acompanhamento banalmente sinistro,
O tic-tac estalado das máquinas de escrever.
Temos todos duas vidas:
A verdadeira, que é a que sonhamos na infância,
E que continuamos sonhando, adultos, num substrato de névoa;
A falsa, que é a que vivemos em convivência com outros,
Que é a prática, a útil,
Aquela em que acabam por nos meter num caixão.
Na outra não há caixões, nem mortes.
Há só ilustrações de infância:
Grandes livros coloridos, para ver mas não ler;
Grandes páginas de cores para recordar mais tarde.
Na outra somos nós,
Na outra não vivemos;
Nesta morremos, que é o que viver quer dizer.
Neste momento, pela náusea, vivo só na outra...
Mas ao lado, acompanhamento banalmente sinístro,
Se, desmeditando, escuto,
Ergue a voz o tic-tac estalado das máquinas de escrever.
Deus tem um plano pra mim
bem maior que sonhei, só dou tempo ao tempo.
Deve estar escrito em algum lugar.
Ás coisas nunca são como agente quer,
sei que só tem coragem quem tem medo,
deixo a vida decidir o que devo fazer,
Abriria a mão de tudo se vc fizesse o mesmo por mim...
Será que ele quererá. Será que ele quer. Será que meu sonho influi. Será que meu plano é bom. Será que é no tom. Será que ele se conclui.
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