Plágio

Cerca de 369 frases e pensamentos: Plágio

Desde que Adão resolveu imitar Eva e mordeu o fruto, somos, a despeito da nossa ilusão em contrário, uma sucessão infinita de cópias. Um único cunho - em regra, chamado gênio - basta para imprimir milhares e milhares daquelas moedas vulgares que circulam pela Terra. E o gênio nem sempre se liberta da servidão universal da imitação. Toda a vida é um mosaico de plágios.

Inserida por EmOutrasPalavras

Ladrões de palavras

Sou poeta, sim senhor,
por isso ninguém vá reparar
poemas e cantos de amor
é o que mais gosto de espalhar

Muito normal, acho, não sou,
mas tenho a felicidade,
meu coração se bastou,
nem precisa de realidade

Caminho em letras e sons,
não desafino, nem erro,
pinto o mundo nesses tons,
encontro poesia onde quero

Não preciso de bengala
buscando em outros ajuda,
nem modificar textos e falas,
isso é caminho para a Papuda!

Inserida por neusamarilda

⁠O que é a vida, senão essa intensa ânsia de se descobrir vivendo? E até mesmo não vivendo?

Inserida por apsicanalista

⁠DIAS ENUVIADOS
Se eu pudesse nos dias enuviados
Acender o sol para você viver.
Eu colocaria uma cor a mais, vibrante...
Não no sol mas na sua alma
E nos seu lábios um pouco do meu batom de cereja.
Deixa-me ser a criança que rabisca sua vida, colorida!

Inserida por apsicanalista

⁠De tudo
para o quanto vivi,
foste tu
do que
mais morri.

Inserida por apsicanalista

"Inverter ordens e sequências do escrito original, sinonimizar e incorporar em um fundo falso, são as técnicas mais utilizadas pelos plagiadores"

Inserida por AlbaAtroz

A flor de setembro

Confundi o teu rosto
às belas flores de agosto
De setembro, outubro e novembro
Mas seu rosto era a flor de setembro
Flor que murchou sem piedade
Faltando-nos a clorofila nas folhas
E choramos... e nosso choro
Transformou nossos olhos em
Bolhas a bailar pelo ar.

Mas a vida não nos confundiu...
Não eram as bolhas de sabão da nossa infância
Passou-se contigo os risos de criança
E afogamos nas lágrimas sombrias
De nossos dias que se acabam
Feito as bolhas de sabão que se vão
E se desfazem no ar e são elas quase iguais
Às flores de setembro!

Inserida por joanaoviedo

CORAÇÃO

Coração, por que te sangras
Ao ouvir um grito na madrugada?
Pode ser algo misterioso, ou também
pode não ser nada.

Os perigos da noite têm seus açoites.
E enfim, espera que chegue a madrugada
Para só então saber, não houve nada.
Foi apenas uma estrela que brilhou
Ou talvez tenha se espatifado,
São pedaços que juntou ou que tenha separado.

Inserida por joanaoviedo

DEDICATÓRIA

Trago-te minhas mãos com flores.
São unguentos seus olores.
Pouso-te nas faces, seus perfumes!
As colhi de um jardim de primavera
Na casa branca das montanhas verdejantes.
Encontrei no muro coberto de heras
Lembrei-me dos teus olhos. Quanto lume!
Brilhou-me tantas vezes a estrada
Que nunca, nunca me fiz tão viajante.
Reguei com meu beijo, minha boca...
Ofereço-as em minhas mãos
De todo coração, com meu amor:
A tua louca!

Inserida por joanaoviedo

JARDIM PARA MARIA

Foi p’ra ti o meu canto de rosas
Cada pétala em nota formou-se
E várias flores então eu colhi
E para fazer a canção desfolhei tantas rosas

Precisava um imenso jardim
Não apenas das rosas, mas também de jasmins
Pois a canção deveria expandir no infinito
Meu amor, meu querer, e meu grito.

Fiz-te então teu jardim...
Toma-o aqui de dentro de mim!

Inserida por joanaoviedo

OH VIDA

O que és tu, vida?
Subida ou descida?
Decida, por favor!
Tenho o horror a altura, mas também
a agonia do porão.
Haja com coerência,
essa nossa vivência.
Que se planamos,
podemos ver o que plantamos,
mas se descemos, o que veremos?
Tu és uma estação ou estado permanente?
És ilusão ou uma vida incoerente?
Repentinamente fica a dúvida
que se esvai para cima ou para baixo,
de repente.

Inserida por joanaoviedo

Passarinho, passarinho!

Quando a flor de agosto murchar em setembro
E apenas o lírio vermelho-fosco, permanecer
Na fugaz noite de seu delírio...
Quando uma nota se fechar no piano louco
E nossa música não mais se ouvir.
Quando a chuva dos olhos secar
E ficar apenas a retina, de tanto chorar.
Olharei para setembro com sonhos de desgosto
porque tudo dali partiu.

Hei de chamar um passarinho
E dizer o quanto o amei,
e que todas as minhas flores
Para ele eu deixei.

__Passarinho! Passarinho!

Inserida por joanaoviedo

TUDO ERA LINDO EM PARIS

Essa é a madrugada mais fria
e a ruas estão vazias...
Vazias de mim, de você...
Em nada se parece a primavera
dos nossos porquês, dos porquês
da vida embriagada.

Nem tudo é literal...
O carnaval se arrasta na estradas
vestidos de trapos humanos,
junto às sombras do que fomos
e que nos tornamos

Relâmpagos cortam os céus de Paris
Enquanto penso nas ruas de Scrambuer!
E outono chegou...
A flor -de- liz, solta no ar
o seu matiz, e seus pomos
vê-se em alguns jardins;
Tudo era tão lindo em Paris!

Inserida por joanaoviedo

FRIO

Banhei a alma desnuda,
calada e muda,
no rio da solidão!

Quem sabe era um mar!
Onde me aconcheguei
nas ondas de ímpeto
do meu amar.
E me afoguei
ao acreditar nas tuas mãos!

Inserida por joanaoviedo

Ostras e Pérolas

Eu sou a ostra,
meus filhos, as pérolas...
A areia que me feriu,
és tu vida, bendita!
Por me fazer sofrer
e as mais belas pérolas te devolver.

Inserida por joanaoviedo

Mãe... O primeiro cobertor da minha alma. Minha primeira casa.
Habitat eterno do meu amor.

Inserida por joanaoviedo

Os sonhos de uma nação não se alcançam pela Guerra

Eu vi uma nação inteira, com objetivos comuns,
lutando por paz, justiça, direitos e Democracia.
E depois vi a mesma nação disseminando o ódio
entre seus próprios irmãos por terem divergências
de pensamentos. Mas o que seria mesmo a Justiça,
os direitos, a Democracia?

Inserida por joanaoviedo

O RETRATO DA DOR
Um marasmo foi o que restou.
E o retrato da dor nos olhos arroxeados.
Tal qual um dia que não amanheceu
E em seu breu trouxe à tona
um corpo que tanto sonhou...
Sonhou com o milagre da vida
que nunca lhe dera tanto!
Alem de prantos e feridas.
E a cada dia que amanhecia
Via no céu a poesia.
E era tão linda de se ler!
Mas nem mesmo interpretar podia.
Sem tempo! Não podia!
Seu tempo era pouco
E a vida não esperaria,
E se esperando tudo Passar...
E passou. Até guardar seus sonhos
como presente que não pudera usar
naqueles olhos fechados, arroxeados.

Inserida por joanaoviedo

O CALVÁRIO DE MARIA

Não quero olhar...
eu não vou olhar nos teus olhos agora.
Preciso me aquecer...
É frio o vento lá fora!
Aquecer a alma por não te esquecer.

Eram tão ternos os olhos...
Podia dizer-se olhos de Maria.
E em ti como sombra de algo
bem mais forte que luzia,
Encantavas o próprio espelho que fitavas.
Havia ternura... sonho...
Sua luz própria! Centelha!
Mas tudo na estrada se perdera,
e em busca na caminhada...
apenas e cada vez à frente,
só mesmo o tempo fremente...
a ternura, os sonhos e uma centelha
a iluminar-te para o calvário.

Inserida por joanaoviedo

EU SEREI SEU TEMPO

Trago um coração partido.
Guardado nessa casa em que habito.
Então, teus olhos... verei nas estrelas,
ao anoitecer, até nos fundirmos
e tornarmo-nos UM.
E quando chover, se chover,
o verei nas nuvens sangrando
a molhar meu rosto.
Eu serei seu tempo
e você o meu.
Ou serei a chuva e você as nuvens!
mas quem sabe as flores,
e você, o jardim onde me plantarem.
E será bom caminhar descalço
na terra molhada quando chover,
se chover.
Eu serei seu tempo e você o meu.

Inserida por joanaoviedo

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