Pipoca

Deus como o amor deixa marcas! Coisas tão simples que adorava fazer, como comer pipoca, tomar chá ou um café acompanhado de um cigarro, se tornaram torturantes.
Lembranças massacrantes.

Pareço legal mas sou uma pessoa que coloca leite condensado na pipoca salgada.

Pipoca e benzedeira
Vela, novena
Trezena de santo Antônio
Óleo na testa
Sal para purificar
Oi oi iaiá
Roda pra chuvar
Boneco na corda
Pro tempo secar...

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O rio se encanta e se encontra com
O mar, o mar
O rio banha meu corpo, abre margem
Para o salgado do mar
Levar, as impurezas,
Trazer Iemanjá
água e pipoca
pra, para
Parar e me purificar...

O amor é como milhos de pipoca, as vezes todos ficam bons, mas as vezes queimam.

⁠Arraiá de São João

Aqui a diversão é garantida
Tem pipoca, bolo de milho e quentão
Tem moça com vestido caipira
E moço pra dançar São João

Bandeira enfeitando o espaço
E fogueira para esquentar
Tem a pescaria animada
Você não pode faltar

Tem até a barraca do beijo
Só não pode roubar o coração
Todo mundo se divertindo
Só não pode soltar balão
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️

Todos os direitos autorais reservados 24/06/2022 às 20:30 hrs

Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues

⁠MARAVILHAS JUNINAS

Pipoca, pastel, quentão
– Quermesse com a família
Igreja – a prenda do dia
Clamor a São Sebastião.

Sangue em nosso coração
– Vô Pascoal e Vó Maria
Catecismo e homilia
Quentura de São João.

Estas festas das igrejas
Quantos colos e acalentos
Mais que bolos com cerejas.

Velas vagueantes em ventos
Que iluminavam veredas
Me revivem sentimentos

Com luzes vivas, sobejas
Me arrefecem os tormentos
Quando a saudade goteja.

Texto de Ton Jófer.
Direitos autorais reservados.

⁠Mesmo com o calor da mudança, nem sempre alguns milhos-pipoca viram pipocas. Apenas piruá. Um dia, quem sabe?

⁠Para ser pipoca, o milho tem de aceitar o caminho longo das altas temperaturas.

⁠Ela é bela, como uma flor, tão radiante quanto o sol, tão doce quanto uma pipoca doce

⁠rasgue as cartas
joga as flores fora
esse papo de romance
só engulo com pipoca
nem todos no mundo
dão a sorte de serem os escolhidos
serem amados
talvez amantes
mas uns nunca nem vão ver
e outros só tinham ouvido
os que sentiram, estão mortos
e os que iludiram, ainda estão interpretando
se entregue ao personagem
mas não se torne ele
senão vai acabar ferido
e poucos sobrevivem
a coisas do coração

⁠Enquanto o andarilho devora sua pipoca, observa que a sociedade é um grande circo onde os artistas são os políticos e as plateias são os cidadãos.

⁠"Na vida; não fique pulando igual a pipoca na panela, não sabendo o que quer. Se continuar assim, chegará ao final da vida, sendo coisa nenhuma"

⁠Voce é mais gostosa que uma bacia de pipoca com ki suco.

⁠O calor faz a pipoca pular…

⁠Sempre em construção

Já fiz muita questão...
Hoje faço pipoca;
Assisto séries;
Faço café;
Tomo vinho;
Converso comigo mesma;
Cuido da minha saúde...
Do meu coração;
Da minha mente;
Da minha pele;
Das minhas unhas e
Dos meus cabelos.
Não é tudo que
merece minha atenção.
Deixo o tempo.
Desacelero, invento.
Eu mereço mais de mim!

É que eu ando apostando
Na minha coragem
A vida é um sopro
E ninguém leva bagagem
Autoria de #Andrea_Domingues ©️

Todos os direitos autorais reservados 22/05/2023 às 14:00 hrs

Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues

Óleo velho não se mistura com óleo novo,ele simplesmente pipoca.

⁠"Assim como a pipoca que estoura e se transforma em algo irresistível, lembre-se de que dentro de você há um potencial infinito esperando para ser revelado. Mantenha-se firme diante dos desafios, permita-se expandir e brilhar, pois é nos momentos de superação que você descobre a verdadeira grandeza que reside em seu ser."

Dez graus em São Paulo, pipoca, TV, Netflix
Comédia romântica, Fini e umas caixas de Bis
Celular no modo avião
Nós dois no sofá de um lugar dividindo o edredom
E o que ilumina é a luz da minha televisão

Domingo chato né? Poderia estar com você agora, pipoca, Netflix e todo amor do mundo, só eu e vc.

(E)FEITO PIPOCA

Como pipoca, não salto, se o óleo é frio, porque eu preciso de calor, de vapor, de muito e intenso fervor.
Quando me aquecem, feito a pipoca, eu pulo, de alegria, de entusiasmo, de amor,
e, como pipoca, estalo, faço barulho e mudo de cor.

Quando bem aquecida, eu transbordo do meu "mundo panela" e levo alegria para quem nem me conhecia, e (pre)encho sensações degustativas, olfativas, visuais e sentimentais.
Eu acelero batimentos e provoco ansiedades, de ser feliz e de saciar curiosidades.

Ao sentir um óleo quente, feito pipoca saio do meu mundo, atraio olhares, estimulo desejos, divido vontades.
O meu aroma exala de tal forma, que não há quem me sinta e quem me veja, que não veja que eu sou feita para saciedade.

É isso!
Sou assim:
Feito pipoca eu salto de mim, saio do meu espaço e me revivo, em mãos, tatos, emoções e palatos, e delicio, e distraio, e contento e satisfaço.
É tanto o bem que eu faço, que até quem não me quer bem, ao me ver, muda seu passo e compasso.

Sim!
Sou pipoca!
E, sendo pipoca, deixo que sobrem, em meu "mundo panela" ou em poucas vagas lembranças, todos os meus milhos estagnados: meus medos, minhas incertezas, minhas inseguranças e fraquezas.

No final deixo em meu "mundo panela" tudo o que faz mal para mim. Deixo todos os milhos que, fugindo de um bom óleo quente, se tornaram tanto a minha minoria, quanto a parte maior que não me compreendia.

Nara Minervino