Pessoa Intelectual
''A parábola do quociente intelectual a rampa: Quanto mais voçê adquire o seu quociente intelectual,mas voçê sobe no piso da rampa da sua inteligência''.
Uma coisa que me irrita nos dias atuais é a comparação (de baixo nível intelectual, com cerveja), em tirinhas, de pessoas que cultuam o corpo e o intelecto. Deixem os marombas serem marombas, deixem os estudiosos serem estudiosos, seus falsos recalcados.
Excluídos os casos raríssimos de maturação intelectual prematura (e eu mesmo nunca fui um deles), o jovem, quando se mete a ler sobre política, religião e sociedade, NUNCA está buscando um conhecimento da realidade objetiva. Está buscando, isto sim, VALORES E IDEAIS que ajudem a definir a sua personalidade perante o mundo. Desse egocentrismo ideológico decorrem as duas tendências que caracterizam o estilo juvenil de discussão: (a) o amor aos termos classificatórios mais abstratos e gerais: (b) a compulsão de tudo julgar positivamente ou negativamente, de "tomar partido" mesmo ante hipóteses remotas ou possibilidades inexistentes.
Que esse fenômeno se observe sobretudo entre os jovens não impede que apareça também entre adultos que não chegaram à maturidade intelectual.
Noto isso na quase totalidade dos opinadores hoje em dia, mas eu gostaria, neste momento, de chamar a atenção para o caso dos intervencionistas. Cada vez que abrem a boca, é para DEFENDER a intervenção militar, sobretudo no campo jurídico e moral, NUNCA para explicar COMO fazê-la, material e objetivamente, muito menos para investigar como, depois de feita, ela posicionaria o Brasil num cenário internacional maciçamente hostil.
Ou seja: estão apenas definindo-se a si mesmos mediante a opção por um ideal e valor, e não estão dizendo NADA sobre a realidade das coisas.
Centenas de intelectuais ou meros simpatizantes se desiludiram e mudaram de campo ideológico. Isso inclui gente do calibre de Arthur Koestler, George Orwell, André Gide, Leszek Kolakowski, François Furet, Stefan Zweig, Albert Camus, Joshua Muravchik, David Horowitz, Whittaker Chambers, Carlos Drummond de Andrade, Ferreira Gullar, Olavo de Carvalho etc etc. Agora proponho um desafio:
Cite UM exemplo do percurso oposto. Não é interessante?
Não sou intelectual
Não costumo usar belas palavras
Muito menos fazer poesia
Mas não preciso de tudo isso
Pra dizer que você me faz tão bem.
O mundo precisa de pessoas capacitadas intelectualmente. Senão estaremos fadados a morte das mentes.
Quando você busca riqueza intelectual e espiritual, naturalmente outros tipos de riquezas são atraídas até você.
A intelectualidade é tão necessária quanto a imaginação dos pequenos luzeiros, transformadores das (in)racionalidades, concebidas e necessárias para o funcionamento dos ciclos dos meeiros.
Para ser meu grande amigo não é necessário ser rico, intelectual ou ter uma beleza exuberante. Não precisa de nenhum desses ou outros requisitos, basta ter compromisso com a verdade.
O dia que o ser humano descobrir o valor intelectual e o valor do indivíduo, certamente verá que dinheiro, ouro e prata não vale nada!
Para aprender é necessário ter coragem!
Intelectualidade e iluminação são características dos fortes, daqueles que na busca do aprendizado, tiveram a força suficiente de buscar a superação diante de qualquer crítica ou dificuldade!
O cristão - sobretudo o intelectual cristão! - é convidado a viver a partir dos valores do Reino anunciado por Jesus Cristo. Mas não só! É também exortado a inspirar iniciativas que considerem a dignidade e o lugar de tudo o que existe na ordem do universo.
No processo de evolução planetária nunca estivemos tão intelectualmente desenvolvidos, visto que a ciência e as tecnologias não param de crescer e surpreender.
Mas diante do aumento da violência e do requinte de crueldade na desvalorização da vida e também nos valores morais tão deturpados em nossa sociedade, é fato que estamos caminhando muito bem na intelectualidade a nível evolutivo e de muito mal pra péssimo no aspecto moral.
É necessário evoluirmos o intelecto mas não esquecermos de nossa moralidade equilibrando ambos nessa balança.
Devemos atentar pra esse fato e fazermos a nossa parte o quanto antes, já que não sabemos o nosso tempo aqui encarnados e será uma prestação de contas individual e intransferível.
*** Lili Mouriño ***
O eu afetivo e o eu intelectual são distintos.Assim, não se pode surpreender que uma inteligência muito elevada coexista com um caráter muito baixo. Mostrando sem dúvida a inteligência e a instrução que certos atos desonestos custam mais do que rendem, raramente se verá um homem instruído praticar furtos vulgares; mas, se possui uma alma de larápio, ele a terá sempre, a despeito de todos os seus diplomas, e a utilizará em operações tão pouco morais, porém menos perigosas e que ofereçam mais seguro lucro.
O caipira é um poeta...
O poeta é um caipira disfarçado de intelectual, falava eu há pouco para um amigo poeta.
Na verdade, o caipira é um grande poeta porque sonha todos os dias. Sonha com a terra mais fértil, regada pela água e aquecida pelo sol, para obter uma boa colheira. Sonha em ter uma boa sombra para seu descanso e o descanso dos outros "bichos" também. Sonha em viver em paz e feliz na sua roça. E a maioria desses sonhos ele realiza quando vê sua plantação crescer e florir e produzir bons frutos. Frutos que alimentarão outros sonhadores, com outros sonhos diferentes dos seus....mas que são sonhos também.
Sonhar é fundamental para realizar, fazer acontecer, ser feliz e vislumbrar horizontes azuis pela caminhada na vida.
Sonhe,faça do seu jeito e não se preocupe com o que os outros vão achar, porque sonhar é viver. Meu saudoso e querido pai já dizia " O sonho é de graça meu filho, então sonhe sonhos bons, brigue por eles e, mesmo que alguns não se realizem, muitos deles vão acontecer e você se sentirá feliz e realizado."
O Caipira e o poeta são sonhadores, e sonham bons sonhos todos os dias e o fruto desses sonhos alimentam o nosso corpo e a nossa alma.
Vamos sonhar bons sonhos e fazermos a nossa parte para que, se não todos, parte deles se realizem.
Boa semana e bons sonhos a todos!
Felicidade
Felicidade?
Disse o mais tolo: "Felicidade não existe".
O intelectual: "Não no sentido lato".
O empresário: "Desde que haja lucro".
O operário: "Sem emprego, nem pensar".
O cientista: "Ainda será descoberta".
O místico: "Está escrito nas estrelas".
O político: "Poder".
A igreja: "Sem tristeza, impossível. Amém".
O poeta riu de todos, e, por alguns minutos, foi feliz.
