Pés
Moça bonita
Moça bonita
Sem laço, sem fita
Pés descalços no chão
Lutando por uma batalha
Para se igualar ao irmão
Moça bonita
Sem laço, sem fita
Soltou de um nó seus cabelos
Sem ligar para a opinião alheia
Disposta negar exageros
Moça bonita
Sem laço, sem fita
Quanto ao tempo de escravidão já sabia
A suas algemas, não mais cabia
Livre dos preconceitos e das palavras
Daqueles que a julgaram um dia
Moça bonita
Sem mãe, sem filha
Será mãe, já foi filha
Agora livre do laço de fita
As ondas do mar recuam para pegar impulso e alcançar meus pés na praia
Ele não desiste
Sentado na areia observo seus constantes movimentos, indo e vindo cada vez mais perto.
O mar anseia pelo abraço da mae terra, e deve ser por isso a sua insistência e agonia
As vezes é preciso dar uns passos para trás, que é para pegar impulso e pular mais longe e chegar onde queremos chegar
Persistir
Resistir
Prosseguir
E nunca desistir.
Assim, como este mar que vejo agora.
- Farley Dos Santos -
Na beira da praia
Em uma cabana
A sua morada, seu cantinho
Com os pés descalços pisando na areia na beira da praia, tão segura, elegante e bonita,
As cores do céu, com a água do mar, dá para ver, a grande perfeita criação de Deus
Feita com amor que só pode encontra dentro de você
o sentimento do prazer, de ver a realizar os nossos sonhos de alegria e ser feliz, você existir e dentro de mim posso intender você sobre esse mar ao vento só você existi ......
Pecar é como caminhar sobre terreno movediço.
Começa a afundar pelos pés, depois na canela, pouco depois os joelhos.
Quando nos damos conta, estamos afundados até o pescoço.
Dificilmente conseguiremos sair dele vivos.
Oh, Itaipu!
reconheço as raízes profundas dos meus pés
entre o vosso mar, vossa lagoa, vossas dunas e ilhas e vossos igarapés
e os meus passos eu sei de cór
nesse sereno andejar a compor
o meu singrar o tempo, o vento e o sol mansamente a se pôr ...
Provérbios 27 :21 Assim como o cadinho épara a prata e o forno defundição para o ouro, assim a pessoa é testada pelo elogio que recebe.
Os elogios que recebemos podem revelar o que somos. Mostramos humildade quando esses nos movem a reconhecer que devemos tudo a Jeová e nos incentivam a continuar a servi-lo. A falta de humildade fica evidente quando os elogios criam na pessoa um sentimento de superioridade
Goiás
Só te vejo, Goiás, quando me afasto
e, nas pontas dos pés, meio de banda,
jogo o perfil do tempo sobre o rasto
desse quarto-minguante na varanda.
De perto, não te vejo nem sou visto.
O amor tem destes casos de cegueira:
quanto mais perto mais se torna misto,
ouro e pó de caruncho na madeira.
De perto, as coisas vivem pelo ofício
do cotidiano — existem de passagem,
são formas de rotina, desperdício,
cintilações por fora da linguagem.
De longe, não, nem tudo está perdido.
Há contornos e sombras pelo teto.
E cada coisa encontra o seu sentido
na colcha de retalhos do alfabeto.
E, quanto mais te busco e mais me esforço,
de longe é que te vejo, em filigrana,
no clichê de algum livro ou no remorso
de uma extinta pureza drummondiana.
Só te vejo, Goiás, quando carrego
as tintas no teu mapa e, como um Jó,
um tanto encabulado e meio cego,
vou-te jogando em verso, em nome, em GO.
“Droga”
Chegar sozinho
com os pés furados por espinhos
correr sem parar
procurando escapar
Daquilo que me faz chorar.
Não é mais opção
É algo que consome
Me deixa sem direção
Jogado pelo chão.
Os pés continuam furados por espinhos
Eu não quero mais ficar sozinho
Prefiro sua mão
Me buscando pelo chão.
Onde vou chegar?
Com isso que consome
Sem poder ficar
Por onde você estar
Quero uma opção
De encontra a solução
De esta longe do chão
Daquilo que me destrói
Aquela mão, que ofereceu-me
A ilusão do prazer
Momentâneo pode se dizer.
MP: Silveira, Osnildo 10 de outubro de 2013
Depois de uma grande perda e dor sentimental o depressivo suicida segue a vida com um vazio e um peso no peito, o vazio de um amor que não pode ser dado e nem recebido por quem perdemos e o peso da tristeza e solidão.
Não fique ansioso por não poder chegar com seus pés onde você quer. Sua mente pode leva-lo onde você quiser.
Deixe ir,
pois quem ama preza a liberdade.
Não adianta acorrentar os pés
quando é a mente que viaja em detalhes.
Quando se revive a história,
se denuncia a saudade.
É tocando na alma,
que se alcança dos afetos a sua autenticidade.
Ela é a primeira coisa que eu penso de manhã!
Mas como ela não quer ninguém eu vou com pés de lã,
Ela foi das primeiras que dos poemas era fã,
Agora que são para ela sente-se confiante e sã!
Ela nos poemas sempre me apoiou,
Tomara metade daqueles gajos serem metade do que eu sou!
Eu dei-lhe o casado no meio da chuva: ela disse "não é preciso"
Nesse momento eu pensei que ela era forte e aguentou com o infortúnio prejuízo.
A minha mira não está em baixo, mas sim em cima,
Para a tua boca e braços estão a apontar e vou ter isso tudo como uma rima!
“Entenda: na vida, quase sempre, mergulhar de vez é precipitar-se ao erro; entre, encharque os pés primeiro, molhe o cabelo e conheça a água que te envolve, assim asseguras que lá fora terra firme te espera.”
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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