Perversão
Eu vivo contando aos brasileiros com números, aquilo que é a grande perversão de nosso país: o Estado Nacional Brasileiro está montado como um mecanismo de transferência de renda, de quem trabalha e produz para quem especula.
Aos que acreditam que a frivolidade é uma perversão, eu também acredito em tudo para ganhar o poder de inventar.
Os cínicos costumam se esconder por trás da maldade do mundo para
dar asas a própria perversão. No entanto, os atos alheios nunca
justificam os nossos. As dificuldades da vida podem nos endurecer e
nos transformar em pessoas cruéis, ainda que , no final, essa seja uma
opção pessoal
"A sociedade em que vivemos em pouco tempo vai se afogar num mar de perversão. Infelizmente muitas pessoas já estão completamente pervertidas."
..."Não será a liberdade plena que nos ceifara o prazer dela, mas a insanidade e a perversão dos livres." ... Ricardo Fischer.
A democracia é de maneira geral é uma utopia, a realidade se impõe com a perversão dos processos que levam as sociedades ao aprisionamento por sistemas de poder, retroalimentados com recursos da mesma sociedade!
A pessoa já acostumada à perversão, ao contrário, irá sempre moderar, procederá da maneira mais abjeta, mas com uma aparência de ordem e de decoro, cuja pretensão é a de levar vantagem sobre os senhores.
Feito é melhor que perfeito, pois na busca pela perfeição, às vezes a perversão do desejo por excelência nos faz perder o equilíbrio.
"Há um mundo girando e acontecendo, condenando-nos a perversão dos sentidos, expropriando nossa liberdade e aliciando-nos a uma distorção social"
PERVERSÃO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Sinta o cheiro do belo;
veja o tom do sabor;
coma o gosto da cor;
cheire todos os sentidos
e depois ache a razão
de não dizer sim ou não;
só se deixe perverter...
O amor é mais do que um fenômeno; é uma preponderância capaz de transmutar a ruptura, a perversão e a fixação pelo domínio que apoderam-se de nosso equilíbrio.
A Dialética Oculta da Salvação Seletiva: Egoísmo e a Perversão da Clemência…
Ao contemplar a conduta dos que se prendem à rigidez da letra religiosa, alheios à profundidade do espírito que anima os ensinamentos de Cristo, descortina-se um panorama de inquietantes dissonâncias na trama da moralidade humana. Há, nesse cenário, uma dualidade desconcertante: a voz que proclama indulgência e absolvição, com o timbre da virtude, contradiz-se nos recessos silenciosos onde se arquitetam, sob o véu da arcada dentária, julgamentos severos e irrevogáveis. O contraste entre a palavra e o pensamento revela uma tessitura ética paradoxal, onde a superfície luminosa da compaixão pode ocultar a sombra austera da censura.
Sob essa máscara de piedade, percebe-se um prazer velado na queda alheia, um deleite quase pérfido diante do espetáculo da expiação, como se a redenção do próximo fosse tributária de uma dívida imaginária, concebida para alimentar o orgulho de quem observa. É uma fé corrompida, onde o nome de Jesus, invocado com solenidade, serve mais à vaidade do que à virtude. Há, nesses espíritos, uma estranha satisfação em vislumbrar a condenação de outrem, pois a salvação do faltoso lhes parece um artifício que destitui de sentido sua própria pretensa superioridade. Em sua visão empobrecida, a graça divina não pode abarcar aqueles que desprezam, pois isso subverteria sua concepção de justiça, fundada não no amor, mas na exclusividade. Assim, empunham as escrituras para afirmar que "Deus é amor", mas em seus corações arde o desejo de um paraíso segregado, onde a alteridade seria um intruso a macular a santidade.
Essa postura, marcada por uma miopia espiritual, denuncia a fragilidade de um ethos que proclama unidade, mas teme a comunhão. O triunfo do outro, ao invés de ser celebrado, é recebido com inquietação; a prosperidade alheia, longe de inspirar alegria, acende a fagulha da inveja, disfarçada sob mantos de falsa serenidade. Surge, então, a questão primordial: seria a alegria diante do êxito do próximo um reflexo sincero de fé na providência divina, ou apenas uma máscara que oculta o azedume de uma vaidade ferida? É nesse confronto que a alma se desnuda, revelando sua verdadeira natureza.
Ao sondar os abismos do próprio espírito, descobre-se a linha tênue que separa a virtude genuína do vício dissimulado. A resposta à ventura alheia, seja ela uma exultação legítima ou um ressentimento velado, expõe as filigranas mais sutis do caráter humano. E assim se tece o drama da existência: uma luta constante entre a grandeza que se aspira e o egoísmo que nos ancora, entre o amor que liberta e o orgulho que aprisiona.
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