Pertencer
Que posso eu lhe dar desse mundo se tudo que nele existe pode pertencer a você pelo dom magnifico que tens de conquistar. Que posso lhe proporcionar de imagens verdadeiras e belas, se elas já são projetadas no fundo de sua alma e lá permanecem como um filme pra ser vivido e um alvo a ser atingido. Nada mais posso lhe dar senão a minha mão, a indicação dos caminhos, a oportunidade, a seta indicativa do certo e do errado, a ânsia do querer ir, do querer ser, o abraço sempre apertado... e por fim a chave. Eu sempre estarei aqui não como um barco que te leva, mas como um porto seguro onde encontrarás vez ou outra a paz das gaivotas... Por fim darei o melhor de mim para ajudar a tornar visível os seus sonhos, os seus desejos e isto será tudo que poderei lhe oferecer, além do infinito amor.
Nunca quis ser a única dos seus olhos, nunca quis ter o melhor dos beijos, nunca quis pertencer ao toque inesquecível, e eu nunca quis ser demais pra você. Eu só queria ser a sua escolhida.
Nem é sobre ser,
Nem sobre estar,
Nem entender, nem pertencer.
Sem eu,
Sem você,
Sem nós.
O Ser é tudo —
E tudo sou sem ser.
O Nada é absoluto em silêncio.
Ainda além, Aquilo existe.
Tu vibra,
Mas não entende.
Nem tente.
Apenas seja.
E aí, estou.
Antes do Um,
Antes do Zero,
Antes do negado,
Do inverso,
Do compreensível.
Só o que tenho é isso — E basta.
Reconheço.
Agora repouso
E vibro.
Vibro em ti.
Vejo por ti.
Ouço por ti.
E existo
sem existir.
Mistério.
Nós herdaremos os atributos, eles não serão nossos, mas é uma felicidade pertencer a um reino cuja claridade nos é dada pelo criador.
Pertencer ao seu mundo é poder ser iluminado por seus olhares mais sinceros, aqueles bem atentos, apaixonados, alegres, sonhadores, que olham em certos momentos de um jeito muito amável, outras vezes, um olhar bastante curioso, sempre verdadeiro, valoroso, dignos de uma mulher incomparável, de muito respeito,
o lindo reflexo de um amor grandioso, de uma personalidade interessante, de um coração caloroso que vai da doçura à intensidade, bênção do Deus todo poderoso, bendita venustidade, um tesouro divino, rico em poeticidade, uma essencialidade de romantismo, espírito livre e audacioso, emocionante como um bom livro.
Poder estar durante ocasiões entreolhares com ela faz o pertencimento ser incrível, uma grande conquista, muito almejada, diante dos seus olhos e olhando atenciosamente de volta, participando de diálogos que dispensam as palavras, que motivam viver o agora, construindo com empenho ao seu lado as mútuas e amáveis memórias.
O deus é um seletor de girinos-espermatozoides, que ao serem escolhidos, dirão não pertencer a este mundo. No entanto, mostram-se hipócritas e fanáticos por bens materiais. E, mesmo afirmando que não pertencem ao mundo — do qual, segundo suas próprias crenças, deveriam se afastar — continuam trabalhando nele para obter o dinheiro que compra tais bens. Por fim, dizem que foi o próprio deus quem lhes deu tudo isso, contradizendo o que está escrito em 2 Coríntios 6-17:18
Ser “um só” não é apenas viver junto, é pertencer de forma profunda e integral, onde o amor do outro nos completa e nos revela.
há uma beleza sutil e profunda em pertencer sem possuir. em amar e, ainda assim, libertar. porque quem entende o valor da presença, também entende a delicadeza de uma ausência necessária.
deixar livre é confiar que o que é verdadeiro não precisa ser mantido sob controle.é saber que o que floresce, floresce melhor quando não se sufoca a raiz.
e no fim, a vida revela seu segredo mais antigo: ela se mede menos por promessas sussurradas, e mais por escolhas silenciosas.
porque a verdade pulsa nos gestos.
Nos atos.
sempre mais do que nas palavras.
Só acredita na Bíblia quem, antes de tudo, busca pertencer a um rebanho e foi conduzido sem questionar se o que lhe disseram eram mentiras ou verdades. Isso ocorre porque não possui – ou não desenvolveu – lógica, razão, senso crítico e discernimento. Essas são faculdades mentais imprescindíveis para demonstrar inteligência ou, ao menos, a capacidade de pensar de forma independente.
Que seja normal não pertencer,
não querer se encaixar,
não se reconhecer nos outros —
e, ainda assim, existir inteira, livre e em paz.
O novo sem delicadeza, não consegue pertencer junto ao alicerce do antigo, e, no entanto, este precisa do renovo natural da vida.
Mudar o visual é bom de vez em quando, mas não aposte nessa mudança as fichas que deveriam pertencer ao seu amor-próprio.
É estranho que haja pessoas que, tendo "Orgulho" em pertencer a determinada etnia, fiquem ofendidas quando alguém lhes menciona as suas próprias origens.
