Perdi uma grande Amiga
Foi na mais tenra idade que uma parede diante do olhar despertou o desejo de voar...
Voar no pensamento, nas ideias, nas ousadias sem importar com os banquinhos em frente a tantas paredes, com portas fechadas... com silêncios.
Nem sempre foi para pensar. Muitas vezes foi para articular um plano de guerra...ou para analisar uma joaninha que subia pela parede... ou uma pequena aranha que rodopiava com suas várias perninhas.
O canto até fez pensar mas, nem sempre puniu a menina levada, (intenção da época). Canto do pensar... Penso logo existo... Existo logo penso... cogitou!
Eis que nasce Reneé D.- amiguinha imaginária de filósofo francês René Descartes (1596-1650), o maior expoente do chamado racionalismo clássico - movimento que deu ao mundo filósofos tão brilhantes como, Blaise Pascal, Francis Bacon, Hobbes, Isaac Newton, entre outros, adolesceu.
Descartes lançou as bases do pensamento que viria modificar toda a história da filosofia.... Através da dúvida metódica, chega à descoberta de sua própria existência enquanto substância pensante - num banquinho ou não - A palavra cogito (penso) deriva da expressão latina cogito ergo sum (penso logo existo) e remete à auto-evidência do sujeito pensante.
O cogito é a certeza que o sujeito pensante tem da sua existência enquanto tal.
Voltando à menina excêntrica Reneé D, levada mas doce, transformou seu pensamento em poesia, movida pela inspiração e a delicadeza das palavras, mesmo diante de um mundo, às vezes cruel, sempre com muito sentimento e sonoridade.
Hoje, na idade da flor - metáfora do desabrochar ela segue firme, Reneé D, madura , hora senta, hora arremessa, hora chuta o banquinho – na boa!
A excessiva busca pelo "sucesso", não é um caminho para a libertação, é uma sentença de confinamento.
Ser filósofo é surpreender-se com o habitual. Tal como uma criança, que constantemente vê-se encantada com as coisas mais simples.
Não espere chegar a uma determinada idade para tomar certas condutas e posicionamentos em sua vida. Valorizar quem nos valoriza, respeitar quem nos respeita, deixar ir embora o que não pretende ficar. Não perca mais nem um minuto da sua vida, porque para determinadas coisas, não se trata de idade, mas sim da consciência de não ser conivente nem tolerante com o que nos diminui.
Alguns dizem que somos escravos de nossas mentes, como se a mente fosse uma pessoa a parte do corpo, outro ser humano independente, com aspirações e vontades próprias. E é justamente esse pensamento de despersonalização, que nos afunda ainda mais em angústia.
Nós somos a nossa mente. Se há alguém que nos escraviza, esse alguém somos nós mesmos.
Aja com paz, luz e sabedoria sobre os homens que mantêm uma cultura inútil, arcaica e obsoleta, sobre aqueles que distorcem a verdade e desejam ser notáveis entre os sábios, usando os valores da transformação espiritual para que os díscipulos bem-resolvidos na descoberta e sustentação de sua verdadeira felicidade.
MENÇÃO ...
Move em mim uma paixão, um segredo
Apego o qual um dia foi por nós dividido
Recordar é meu fado, suspiros e medo
Contigo vivi o sentimento, doce sentido
Imanta a minh’alma este poético enredo
Oferto dantes, hoje não mais permitido
Foste para mim aquele momento quedo
Razão própria, tino, e o agrado divertido
Ah! tão impar sensação, conivente zelo
Nada mais se pode implorar ao destino
Cada beijo, abraço, pedaço, pude tê-lo
Inevitável a saudade, este árduo pesar
Seu mundo, outro, é distinto, imagino
Coita os meus versos ao te pronunciar!...
Estella Zegna
19/03/2021, 14’14” – nas Gerais
Acróstico
A paz não é condicional ou conquistavel, mas sim opcional. Da mesma maneira que ao passar por uma estrada você decidirá se irá carregar as pedras que encontrar pelo caminho...
Somos uma nação de egoístas. É a nossa glória, mas será a nossa destruição, pois nenhum de nós pode ser levado a preocupar-se com algo tão abstrato como “o bem comum”.
Escreva um livro, uma frase, um texto, deixe um legado escrito, deixe conselhos para os seus filhos, netos e para gerações futuras. Registre cada pensamento seus no papel ou em um arquivo. Lembre-se vale é o que está escrito.
A polidez filtrada pela fragilidade e supremacia não tem a ver com boas maneiras; trata-se de uma metodologia de controle da conversa.
Alba
Alba, no canteiro dos lírios estão caídas as pétalas de uma rosa cor de sangue
Que tristeza esta vida, minha amiga…
Lembras-te quando vínhamos na tarde roxa e eles jaziam puros
E houve um grande amor no nosso coração pela morte distante?
Ontem, Alba, sofri porque vi subitamente a nódoa rubra entre a carne pálida ferida
Eu vinha passando tão calmo, Alba, tão longe da angústia, tão suavizado
Quando a visão daquela flor gloriosa matando a serenidade dos lírios entrou em mim
E eu senti correr em meu corpo palpitações desordenadas de luxúria.
Eu sofri, minha amiga, porque aquela rosa me trouxe a lembrança do teu sexo que eu não via
Sob a lívida pureza da tua pele aveludada e calma
Eu sofri porque de repente senti o vento e vi que estava nu e ardente
E porque era teu corpo dormindo que existia diante de meus olhos.
Como poderias me perdoar, minha amiga, se soubesses que me aproximei da flor como um perdido
E a tive desfolhada entre minhas mãos nervosas e senti escorrer de mim o sêmen da minha volúpia?
Ela está lá, Alba, sobre o canteiro dos lírios, desfeita e cor de sangue
Que destino nas coisas, minha amiga!
Lembras-te, quando eram só os lírios altos e puros?
Hoje eles continuam misteriosamente vivendo, altos e trêmulos
Mas a pureza fugiu dos lírios como o último suspiro dos moribundos
Ficaram apenas as pétalas da rosa, vivas e rubras como a tua lembrança
Ficou o vento que soprou nas minhas faces e a terra que eu segurei nas minhas mãos.
Rio de Janeiro, 1935
Assim vou vivendo a vida
De fase em fase, vivendo do jeito que posso, porém de uma forma positiva;
O passado correu entre meu coração, contudo eu aprendi a construir minha superação!
Aprender com os erros também foi sabedoria
Evoluir e me dignificar, foi um ato de coragem e ousadia;
Os meus valores são os meus princípios
Nasci pra ser mensageiro, ninguém precisa se incomodar eu mesmo me sirvo
Me sirvo de palavras todas vindo do coração
Eu conto a minha história para que sirva de lição;
O altruísmo não é uma
questão de decidir sê-lo
ou não, porque o ato
não legitima o seu feitor
como altruísta, portanto, ser bom
não é um ato de querer,
mas simplemente ser.
As vezes o egoísmo supera a sensatez, antes de tentar que uma situação se encaixe a sua vida , tente ser compassivo e se colocar no lugar do próximo como se fosse você mesmo.
O Sim...?
Ou o Não..?
Uma poesia me fez pensar,
E fui adentrando em canteiro de flores,
Chegando lá,
Morri por fora e vivi por dentro,
Penoitei com as estrelas,
Visitei a lua e desmaiei,
Ao acordar percebi,
Para ser o que eu sou hoje,
Tive que dormir sem saber onde eu dormia,
Para sorrir como já sorri,
Tive que dar risadas atoa,
Para chorar como já chorei,
Tive que arrancar dor de onde não tinha,
Para compor uma música,
Tive que fechar os olhos e sonhar acordado sem saber o que escreveria,
O tempo passou
E foi durante uma inspiração que veio uma luz em minha mente,
Em algumas Onomatopeias da vida,
Muitas são confusas em meu paraíso grifal,
Descobri frases opostas da minha imaginação,
Me abati contrariando o mundo da minha ilusão poética,
Virei dos avessos tudo que tinha vivido até naquele momento,
Algumas frases,
Alguns olhares,
Entre todos os gestos que já presenciei,
Existem um auto clamor, temor e destruição,
Por mais mudo ou oculto que seja,
Sempre haverá um grito de dor ou alegria,
Sempre haverá uma raiz para se arrancar,
Sempre haverá uma semente para semear,
Aí,
Lembrei dos das dores e dos porres que obrigatoriamente tive que conviver,
E tive uma conclusão,
Não é a doença ou a bebida alcoólica que faz pessoas caírem e se rastejarem
E sim,
É a própria mente que deixa se elevar ao extremo de um Sim,
Ou um Não....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
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