Perdi Dinheiro

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Perdi o que é o melhor nos sonhos;
meu inconsciente agora tem limitações
físicas e utopias impossíveis em realizar,
porém não deixarei de sonhar.

Inserida por altair_ferreira

FILAMENTOS DE UM PÔR-DO-SOL ANDRÓGINO (*)
Admirava-o. Não perdi a admiração. Acredito que ela tenha aumentado. O bizarro, é que nunca cheguei a pensar como tudo havia acontecido. Eu era, testemunha ocular de um gesto que o personalizou, ainda que não tenha tido a intenção, seu trabalho bastaria, como bastou. Entre os estandartes da demência e da genialidade, fez-se eterno.
O vermelho deslizava-lhe pelo pescoço, avolumando pequenas poças, coágulos, gosmas, querubins malditos, formas mortas, abortos, abutres, assentados nos pêlos da sua barba. Seu olhar fixo, sem nenhum tremor, como se nada acontecesse, e não fora ele o autor, intérprete, diretor, cenário e palco do monólogo vermelho. A colcha que cobria a cama ganhava nova coloração e forma, pintura primitiva, esvaindo-se das minas da carne, viscosa e quente, contrastando à indiferença do seu olhar, parede e alcova, da emoção. O corpo demonstrando declínio ante a dor não exposta e fraqueza natural, quedou-se devagarzinho, de encontro à cama.
O instrumento cúmplice, banhado de vermelho, parecia um bumerangue aborígene, pássaro apocalíptico da trilogia da negligência. Nós éramos mórbidos epigramas do triângulo em gestação. Cortado pelo gélido pincel, foi-lhe a carne dividida, lembrando o pão da santa ceia, às avessas.
Ela estava arrancada dele, definitivamente separados. Não fiz nada. Senti que não deveria interferir. No entanto, não poderia abandonar aquele momento trágico e sedutor, sem pegar um souvenir.
Quanto tempo sonhei com aquela tarde no Louvre. Lá estava eu, entre dezenas de grandes mestres, todos fascinantes com seus estilos, e rupturas que marcaram época, contudo, queria encontrá-lo, devorá-lo ao vivo, longe das reproduções e slides, que durante anos foram companheiros nas salas de aula. Somente ele, nenhum outro, de tal forma, conseguia desequilibrar-me, colocando-me à deriva emocional. Diante da sua arte, caminhava entre as plantações de trigo, girassóis e moinhos. Nessa viagem, frenesi de quem parte sem ausentar-se, somente retornava a mim mesmo, quando os alunos em coro, chamavam-me.
Andando pelos corredores do Louvre, escarnavam-me o olhar babando as gosmas saborosas das retinas, Delaroche, Velasquez, Picasso, Gaugain, Renoir, Monet, que me provocou compreensível – breve – parada. Ele, de certa forma, bordava as lantejoulas do meu frenesi. Continuei a busca, com a certeza da sua proximidade. Subitamente, como se algo, chamasse-me a atenção, tocando-me às costas, virei-me, e o paraíso descerrou as cortinas – a luz amarela – estrela vésper da sua pintura, mergulhava na umidez vermelha dos meus olhos.
Ignorando as pessoas em volta, perdendo com mais intensidade a noção do tempo, ao êxtase tântrico pictórico, minha alma alada, já não era alma. Era um arco-íris pousando no útero da tela, onde fiquei, até que uma voz – sempre elas – trouxe-me de volta para o outro lado – a terceira margem do rio do tempo – ao insistir que estava na hora de fechar o museu.
Saindo do Louvre, meus olhos garimpavam o transe. Na indiscreta verticalidade do abismo, encontrei o metal cortante. Minhas náufragas, suadas digitais, revelaram a dissimulada atração. Ao guardá-lo, no bolso esquerdo da jaqueta, forte era a sensação de Ícaro, cujas asas a monotonia, não mais haveria de derreter. No balanço do meu andar, o metal batia e voltava sobre meu coração, como chibatadas, açoitando a dolorida ansiedade.
A uma quadra do hotel, resolvi parar num café, escolhendo uma mesa na calçada. Após a primeira taça de vinho tinto seco, vejo-me novamente em seu quarto. Ele com o instrumento em riste, no topo da orelha, não ousava dizer absolutamente nada. Quedou silente. Os músculos de sua face e seus olhos eram os mesmos bailarinos paralíticos, completando a alegoria do hiato, antecedendo ao gesto. Sua mão, única expressão de vida, desceu num frêmito impulso guilhotinador. Um desejo irremovível de amputar. Em queda, as gotas de sangue eram filamentos de um pôr-do-sol andrógino.
Sentado no café, o garçom perguntava-me se queria outra garrafa. Pedi a conta, ao mesmo tempo em que apalpava os bolsos da jaqueta.
Chegando ao hotel, peguei a chave, tomei o elevador. Dentro do apartamento, ouvi o farfalhar das asas de dois pássaros vermelhos, fui ao lavabo, postei-me frente ao espelho, retirando, primeiro do bolso esquerdo da jaqueta, o dócil e inofensivo cortante metal. Depois foi a vez do souvenir. Ao empunhar o metal sobre minha orelha, no canto esquerdo superior do espelho, Van Gogh, observava-me passivamente. No mármore do banheiro, a orelha de Van Gogh, já não estava sozinha.
(*) EUGENIO SANTANA é Jornalista, Escritor, Ensaísta, Biógrafo e Redator publicitário. Pertence à UBE - União Brasileira de Escritores. Colaborador da ADESG, AMORC e do Greenpeace. Autor de nove livros publicados. Gestor e fundador da Hórus/9 Editora e Diretor de Redação da Revista Panorama Goiano.

Inserida por DraJaneCostaRebello

E nesse caminho tantas pessoas eu perdi
Tantas que eu sequer conheci
Conversas com início sem fim
Palavras pensadas e não ditas
E tudo ficou no querer
Desencontro de opostos
Um desvio sem razão
Um grito calado
Desculpas sem perdão
E tudo fez-se de novo escuridão.

Inserida por TheArcanjo

Saudades
Depois que lhe perdi, me encontro sem rumo sem prumo.
As noites são sufocantes, as rosas exalam um perfume da saudade com um toque fúnebre.
Distraio e me pego caminhando entre a multidão, e mesmo assim as ruas me parecem tão vazias sem vida.
Uma música triste se mistura ao som dos batimentos do meu coração e respiração ofegante.
Já nem sei mais quem sou, me perdi em mim mesmo e para o mundo.
Hoje sou só amor perdido do amor.

Inserida por weniosantos

Já perdi o sono, fiquei noites em claro
Tive medo de adormecer
Era difícil entender
Não imaginava como tudo isso poderia acontecer

O mundo parecia desabar
A cabeça começava a rodar
A dor no peito não podia mais suportar
Um peso nos olhos começava cair
Em forma de lágrimas o rosto estava a molhar

Eram dores que começavam a sair
Frutos de um coração partido
Ofertado por um amor bandido
Que na verdade não sabia o que era amar

Em busca de um objeto pra brincar
Olhava-me no fundo dos olhos
Como um grande artista
Dizia que não suportava mais a dor
Daquilo que sofrera com promessas de amor

Palavras que pareciam sinceras
Mas que não passavam apenas de ilusão
Quando finalmente descobriu o que era ser amada
Não soube suportar

Todo seu sonho de ser feliz
Tudo para o alto foi jogado
Saiu correndo sem direção
Machucado mais uma vez seu coração
Ferindo me e tornando-se minha decepção.

Inserida por EdynhoPhotografer

Perdi o medo de amar novamente quando sem querer percebi que já não conseguia viver sem você!

Inserida por elidabarrosoqueiroz

IMPORTÂNCIA

A primeira vez que me deixaram...
Me perdi no sono, acordei sob choro
de um pesadelo incontentável e a
noite, sob minha solidão... Vaguei
pelos passos pesados das passadas
da lua. Atirei minhas lagrimas
na calçada da rua, até então, crua.

A segunda vez... Chorei, chorei
... Chorei como alma desvalida
encharquei meus olhos com aquela
neblina árdua e atrevida.

As outras vezes que me deixaram...
Não sei, não sei, não sei como fiquei!
Já não chorei para os olhos, apenas,
esfreguei minhas pálpebras, e
enxuguei minha pupilas feridas...
Hoje eu entendo, que em todas as
vezes, eu dei mais importância mesmo
para minha incansável vida.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Uma certa vez ganhei uma namorada fiz uma música, quando a perdi fiz outra música. Qualquer situação pode nos acrescentar algo em nossas vidas, mas para isso acontecer teremos que usar a nossa criatividade.

Inserida por RobsonWilliamJr

ESCORREGO

N'aquele mar de lama
aquela fama... Escorreguei cai,
Cai que nem vi!
perdi o pedestal, oh mundo real!
oh mundo mal!
Tão mal, não saber por onde ir.

Aquele sono bom, aquela cama...
Feriu meus sonhos,
barrotou os meus batons...
Tanta gana assim, explana
se envolve n'essa lama
e o mundo começa a ruir.
Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Doce Lembrança

Ninguém nunca saberá
O quanto perdi
Do teu sorriso contido
Tua alma irrestrita
Teu desejo de amar

Ninguém de nós saberá ao certo
O quanto sofreste
O que de muito viveste
O que de sentimento esqueceste

Ninguém de nós saberá ao certo
O que de destino teria
Nem do que de esperança
Tua memória traria

Minha amada Luzia
Partiste cedo
Embora muito deixaste
Mais do que quando meninos
Eu e tu queridos
Podíamos brincar

Inserida por Mlago

Bate coração, ela segurou minha mão, vamos se iludir, ja perdi a conta de quantas ilusão. (Meu nome e paixões).

Inserida por vycthor_jesus_silva

Me perdi na curva

Me perdi na curva
Não na curva da rua
Não na curva da solidão
Não na curva da tristeza
Não na curva do meu eu narcisista
Nem mesmo na curva dos meus sonhos sem sentidos

Mas na curva do teu corpo
Na curva do teu doce olhar de pantera
E lembrar-me do teu beijo gostoso, gelado
Que ao me beijar congelava-me inteiro de paixão

E lembrar-me que já não sinto mais o teu beijo gelado
Foste embora sem dizer adeus
E adoeci, e adoeci

E que maldade eu imaginar
Que antes melhor seria se eu me perdesse
Na curva da tua rua e que talvez entrasse em outra rua
Só para não te ver

E que antes melhor seria ter
Me perdido na curva da minha solidão e continuar só com ela
E jamais ter te conhecido

E que antes melhor seria se eu me perdesse na curva da minha mais funda tristeza
Pelo menos minha tristeza não sai sem me dizer adeus

E que antes melhor seria se eu me perdesse na curva do meu narcisismo
E ter amado a mim mesmo, e sempre

E que antes, também, melhor seria se eu me perdesse na curva dos meus sonhos sem pé e sem cabeça
Pois garanto que meus sonhos sem sentidos fariam mais sentido que ti

E antes, que bom fosse...
Que eu não me perdesse na curva do teu inflamável corpo que me atraiu e depois me enganou com o suor amargo com gosto de caos

E que bom fosse, que eu jamais tivesse me perdido nesse teu olhar doce de pantera
Que só me destruiu por completo.

Inserida por deyvyson

“Perdi muito tempo agradando aos outros .... e hoje, quem morre sou eu ...”

Inserida por thiago_zumerle

Não vou mentir ...
Já me perdi olhando alguns olhos por aí, tinha pretos, verdes e azuis ...
"Mas foi no seu olhar castanho que eu me encontrei."
#Andrea_Domingues

Inserida por AndreaDomingues

Por hoje, este dia lindo...
Pela lágrima sem querer...
Eu me perdi no momento e me achei em você.
Sei lá: Pela dor, pelo nada e eu enfim...
Eu não sei como, mas comecei no meu fim.
E o meu lamento guardado eu queria entender...
O porque do céu, do mar, de você.
E quem sabe eu faria algo assim:
Eu me faria você e me daria pra mim...
Nem, que fosse tentando quem sabe rever...
Todo o meu mundo, o meu hoje: Você.
E agora quem sabe, valeu esperar...
Pois embora custando eu pude encontrar.
Na verdade, mentira, criança, cresci...
Foi no infinito que encontrei, uma resposta por tudo o que queria sonhar...
E no meu sonho, sonhei e não pude acordar...
E com o meu silencio...
Calado chorei, dentro de mim...
Por que, eu não sei...
Pois tudo o que fiz, que queria e pensei... Você, o mar e o sorvete que tomei...
É simplesmente uma gota de orvalho numa rosa, e mesmo caretice é cantado em verso e prosa.
Desculpe-me caso não tenha entendido, mas a verdade de alguém...
Que torce e quer que você vença e tudo mais.
Que sejas feliz em tudo que faz...
Que entenda também que não é brincadeira, mas o meu sentimento veio desta maneira, que achou na verdade de poder dizer o tudo e o nada de mim... Pra você...
Por eu sentir o que vem lá no fundo...
“A nossa amizade é a única do mundo” que guarda na mente uma verdade calada...
Eu te Amo! Sem te exigir nada, e aqui eu espero que possa aceitar.
Tudo de um ser que só quer se explicar,
E quando “eu o você” não mais existir, um existira, no infinito e aqui e tudo de bom que eu queria dizer... Está contido num carinho por você...
Por hoje, este dia lindo demais...
Que seja o nosso dia a dia da paz...
E termino minha mensagem pra lembrar ou esquecer...
Se todas as pessoas no mundo fossem iguais a você...

Inserida por MARCCOSRABELLO

A ansiedade só me fez errar os caminhos, ganhei até algum tempo com atalhos, porém perdi em sabedoria, hoje dou boa noite para o vento, para o sol que começa a se esquivar. A vida e assim, uns passam e outros ficam, eu fiquei aqui nessa periferia
Município de Melancolia, Distrito de Saudade a procura de um sorriso doce que me fazia sonhar. Já está escurecendo, luzes vão se acendendo, o dia vai terminando e não demora a lua vai chegar para me embalar em mais sonho, lindo sonho de amor. Boa noite!

Inserida por Gilbertofdoliveira06

"" A primeira vez que te perdi
achei que irias voltar
a segunda vez não existiu
saudade ficou em seu lugar...""

Inserida por OscarKlemz

MEU MUNDO À DERIVA

Vai embora hiato criativo...
Quero escrever para alguém!
Esqueci ? Perdi ?
Foi a memória assassina
Dolosa e confessa da esperança,
homicida involuntária da ilusão ?
Oh hiato criativo, como judias...
Não me permite escrever neste dia!

Vai embora hiato criativo ...
Quero escrever para alguém!
amontoei as letras em caixas de desilusão,
nas folhas dos meus pulmões sufocando,
rabisquei a lua vertendo lágrimas
em estrelas.
Oh hiato criativo, como judias...
Não me permite escrever neste dia!

Vai embora hiato criativo...
Quero escrever para alguém!
Catei borboletas coloridas com a rede dos meus olhos,
Escutei melodias insanemente audazes,
joguei imposições na alma atordoada
O hiato criativo, como judias...
Não me permite escrever neste dia!

Vai embora hiato criativo...
Quero escrever para alguém!
Será que perdi a imaginação nas veredas da loucura ou da paixão ?
Atrasei a fantasia no calendário do sonho e permiti a apatia devoluta.
Oh hiato criativo, como judias...
Não me permite escrever neste dia!

Vai embora hiato criativo ...
Quero escrever para alguém!
Será que a correnteza do nada semeou em minha varanda de isquemia neural?
Ou será insana perda temporária da lembrança Varrida e cuspida?
Oh hiato criativo, como judias...
Não me permite escrever neste dia!

Vai embora hiato criativo...
Quero escrever para alguém!
Cortei sem querer a memória promontório abaixo, num pesadelo em que fui refém.
Refém da saudade, que aprisionou a recordação.
Então foi a saudade , assassina confessa da esperança " in memorium"?
De comparsa , o hiato criativo,
homicida voluntário da minha versão escrita de falar com alguém!
calada,
vasculho,
Perdida
dedos esquecidos em sangue,
meu mundo à deriva....
a vida que já não sei, calei.
Vai embora hiato criativo
Quero escrever para alguém!
____________ Norma Baker

Inserida por NormaBaker

De ti só quero a parte onde me perdi.

Inserida por JoniBaltar

Vida de Solidão

Hoje meu coração chora
Sinto que perdi muito
Hoje minh'alma implora
Pede socorro pro mundo

Me vejo perdido
A escuridão é meu refúgio
Me vejo esquecido
Do mundo sou expulso

Hoje choro sem parar
Imploro por um colo
Espero você voltar

Minha vida hoje se resume
Num quebrantado coração
Hoje eu sou a Solidão

Inserida por JosephL

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