Perdemos tanto Tempo
- O que foi? O que você tanto olha pra mim?
(É que seus olhos me chamam, mesmo que você não esteja retribuindo com esse seu olhar. E tem esses seus lábios. Tem esse seu sorriso. Não sei o que fazer, mas cada parte desse seu rosto é como um farol que me cega, me deixa tonto e ao mesmo tempo me hipnotiza, me deixa em alerta. É tão forte.. tão iluminado.. tão maravilhoso.. tão viciante..)
- É que você é tão linda!
E de tanto procurar as palavras certas pra dizer tudo o que vc era pra mim , tudo o que vc representava pro meu burro coração , infelismente não disse nada . .
Meu orgulho preferiu o silencio , e eu ? sem perceber , atendi o pedido dele . .
Te encontrei no meio de tanto papel amassado, rasgado, no saco de retalhos que eu colecionava chamando de vida. E eu nem estava procurando. Afinal, você estava tão ali, na minha cara, que passou despercebido.Nem sei o que foi que me despertou a atenção! Acho que foi esse teu jeito de virar o rosto, meio que desinteressado, olhando de canto pra ninguém notar. Ou então foi esse calor que de repente passei a sentir, ou quem sabe essa tremedeira, essa suadeira estúpida nas mãos. Sei lá. Não consigo discernir. Na verdade, é o que menos importa.Só sei que ensaquei todas aquelas frases feitas de mulherzinha e decidi encarar a possibilidade de dar certo. Porque a vida me mostrou que não é o fato de ter levado na cara tantas vezes que me impede de tentar de novo. Porque se fosse assim, nada faria sentido, nem acordar. E foi justamente quando você sorriu que eu percebi : era hora de parar de boicotar a mim mesma ! Dane-se se não der certo! Eu não seria a primeira e nem a última mulherzinha depressiva e com olheiras a arrastar corrente. Tá na hora de aproveitar o dia, ver o sol brilhar, colher flores, correr, pular, gritar! Quando a noite chegar, ai sim, eu penso no que fazer.
De tanto tropeçar, caí. De tanto cair, machuquei. De tanto machucar, procurei. De tanto procurar, encontrei, amei. De tanto te amar, vivi.
Nada era como eu imaginava, nem as pessoas que eu tanto amava. Mas e daí? Se é mesmo assim, vou ver se tiro o melhor pra mim..."
Em uma das minhas andanças
Já cansado de tanto andar
Avistei uma enorme pedra
Resolvi me encostar nela
Acabei a dormeçendo
Acordei horas depois
Continuei a andar
Vi uma casinha velha no meio de um pasto
Cheguei mas perto e uma velhinha
Veio me atender
Entre meu filho e o que tu quer
Respondi que só queria água
Me deu a água e comecamos a conversar
Falou coisas encrivél sobre minha vida
Coisas que só eu sabia
Ela então perguntou a mim
Se eu tinha encontrado uma pedra no meu caminho
Repondi que sim
Falou ela então, nem sempre uma pedra
Em seu caminho é um obstculo
As vezes ela serve tambem para seu descanso
Depoi disso acordei e vi que tenho tudo na vida
Não me falta nada
Apenas tenho que observar mais as coisas
Auto-definição
Mesquinho o bastante, para crer que possuo algo
Ignorante um tanto, para achar-me inteligente
Um sem-noção total, por acreditar que posso explicar tudo
Tolo o suficiente, para pensar que sou alguém que mereça destaque
Podendo ser humano minimamente, para saber-me uma partícula de um todo.
Tanto a aprender.. tanto a amar.
Tanto a se errar.. tanto a se arrepender.
Tanto a se sonhar.. tanto a se viver.
A aceitação de viver sem ti machucou-me a ponto de querer matar-me. Eu lhe amava tanto pequeno, que até doía.
Como é possível? Alguém gostar tanto de outro alguém ao ponto de ficar satisfeito, mesmo vendo seu amor com outra pessoa, ficar feliz só de saber que seu alguém ta sendo feliz com alguém que não seja você?
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