Perde
Entre mo(e)das
Moda vem,
Moda passa,
O dinheiro se perde
Ou se repassa?
Entre notas de 100,
200 e 500.
Sua honra vale tudo isso?
Ou trocaria por 600?
Achando sempre uma coisa nova pra comprar,
É necessário ou só quer esnobar?
Dólar, won,
Euro e real
Não importa o país
O desejo de gastar é natural.
O que me preocupa é o consumismo
Que cada vez mais anda crescendo.
Os preços vão subindo
E o desejo de comprar vai surgindo.
Implorando para os pais,
Aquele tênis novo ganhar.
Ele é a "sensação do momento"
E por isso você quer testar.
Pena que custa 300 reais,
Sua mãe o olho da cara não quer pagar.
"Mas todo mundo usa ele"
Você tenta explicar.
Mas como moda vem, moda passa;
A limitação do consumismo não deixa de ser como uma discriminação econômica.
Em que comprar ou não comprar,
É apenas uma saída icônica.
Paisagem Muda
Cada dia é um desafio,
Pobre o pássaro que perde o pio
Mas se voar que voe em silêncio então,
Pois será na beleza de uma paisagem que ele sentirá que a sua viagem jamais foi em vão.
Tempo se perde mas não se ganha, nem deixando de perde-lo.
Em outros patamares não se perde tempo e está tudo como deve estar.
Só se ganha o tempo quando acorda.
Palavras que não são minhas, escolhi repetir
A inocência se perde, substituída pela ganância
- Sign My Name
"O jogo da indiferença , é uma guerra em que se perde ambos os lados.
Mas é melhor ser destruído, do que vencer, sendo humilhado.
Prefiro ter o seu sincero ódio, do que ser um falso amado.
Meu orgulho já foi pisoteado.
Abro mão dele, por qualquer minuto, ao seu lado.
Não têm adiantado.
Você, mulher, é um estranho mel, que quando quer, és me de um todo doce, mas também, tem um gosto amargo.
Cansei de rogar a Deus, talvez, por um beijo seu, eu barganhe a minha alma com o diabo.
Abro mão do paraíso divino, pra morar em um único segundo, do paraíso de seus lábios.
Eu sou um poeta de alma, um leitor de entrelinhas, um curador de lágrimas, o Famigerado.
Dizer-me-iam: '- És um louco, insano, desvairado!'.
Um trouxa, um tolo, um parvo.
Mas não sou; meu coração sim, a este falta ofensas, em nosso vocabulário.
Ele se resume a um lacaio.
As palavras vêm, me perco nessa insanidade, não sei mais onde essa insanidade, ou tolo poema, deveria ter parado.
Eu devia era nunca ter lhe desejado.
Ter lhe admirado.
O que faz um homem tolo, não são as palavras desprovidas de sabedoria, mas sim, os sonhos infundados.
Existe um jogo, o qual, eu sou viciado.
É o jogo da indiferença, que também é uma guerra, em que se perde ambos os lados..."
"O Humano se perde muito fácil em suas buscas. Nada o faz não buscador, porém o risco de desviar-se dos propósitos é grande. Revisitar as próprias condições de andarilho é essencial para uma existência plena"
Na vida, nada se perde, apenas se transmuta. Ou seja, acredito que após a morte o ser humano deixa o mundo para participar de algo maior, que nem, um animal, quando ele morre, é servido de comida para outro animal, ou seja, se alia a algo maior. Não sei o que é de fato o destino do ser humano, talvez seja leve deslize de minha mente, talvez não. A humanidade, é um conjunto de massa biológica derivada de verminoses, não possui condutor, apenas uma dor, eterna, incessável, buscando por uma razão para viver. A desgraça humana é o seu raciocínio, talvez seja essa a causa de toda essa bagunça.
Chorei por mais um amor.
Mas não por perdê-lo..
Mas por não ter coragem de vivê-lo.
Um amor proibido eu sei,
Mas juro que pensei e repensei
E mais uma vez me calei.
Sou um coração covarde.
Eu sei que não é tarde,
Mas é impossível amar-te.
"Ganha quem luta, perde quem luta também. Entre os altos e baixos da vida,
só continue lutando!"
(28/11/23)
A vida é um jogo de cadeiras. Ela não para, para passar a mão na tua cabeça quando você perde. A música continua e você que lute para reconquistar a posição.
Realmente quando você perde o apego emocional por alguém, você percebe o quão comum a pessoa é. Quem fazia a pessoa ser extraordinária era a sua própria mente.
Quando você é uma pessoa boa, gentil e honesta, você nunca perde nada, são as pessoas que perdem você.
Perca
Poetei quanto o amor me guiava
Senti paixão e de perde-la temia
O sentimento nas veias percorria
Os versos eram de quem amava
Era poético, sensação se criava
E demais, mais a emoção pedia
E o verso sentia, e o versar saia
Latejando, a inspiração sonhava
Não era para ser, foi, se perdeu
No choro da poesia, sofreguidão
A retórica numa solidão, morreu
Que me agouro, outro o azarão
A omissão na prosa. Adquiri eu
Saudades. Na poesia, inanição!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
5 setembro, 2023, 6’45” – Araguari, MG
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