Perda de um Amor por Orgulho
A vida é uma corda que pode ser usada como rédea para galoparmos no lombo da felicidade, mas também pode ser usada para nos enforcarmos na mediocridade.
O casamento pode ser uma coleira para o homem, dizem alguns, e não estão mentindo; mas a solidão nos faz ladrar como cães, de modo que todos somos um bando de cachorros mesmo!
Se de fato existir essa tal lei do Karma, podemos dizer que os ficcionistas nos fazem economizar reencarnações, pois através de suas personagens vivemos várias vidas sem ter que morrer e renascer; a ficção é uma arma poderosa, mágica e silenciosa, ela pode mudar uma pessoa, e quando uma pessoa muda, ela pode começar a mudar o mundo.
A vida é tão incrivelmente breve que não dá tempo nem para o ser humano - essa estranha criatura - pelo menos tentar ser feliz.
Tique-taque, tique-taque e o relógio da vida continua batendo...o despertador pode ser que seja a morte, que tem o condão de nos acordar do sonho horripilante da vida.
Quase que diariamente contemplamos com terrível assombro o Diabo em pessoa, mas felizmente ele se some diante de nós, tão logo nos afastamos da frente do espelho.
Viver é como estar num carrossel em chamas, com nossas almas estúpidas montadas nos cavalinhos mais estúpidos ainda; para escapar dessa palhaçada toda e do estulto e sádico dono do carrossel e do circo, temos que pular do carrossel em movimento, saltar não com a alma, mas com o Espírito, porque o Espírito é maior e mais forte que o dono do circo, o Espírito é maior que qualquer Deus fajuto que nos empurram goela abaixo do berço ao túmulo.
Aquele que numa noite escura acende uma fogueira numa floresta corre o risco de iluminá-la ou incendiá-la.
A solidão é uma mestra muito sábia; revela antigas fraquezas porém engendra novas e incomensuráveis forças.
Você só será vitorioso e obterá êxito em tudo somente quando não se importar mais se vai vencer ou se vai ser derrotado.
Deus não “existe”, não do modo e no sentido que nós, pobre mortais, concebemos o “existir”; Deus é sempiterno, portanto não “existe” , mas sim “é” eterno, sempre presente num infinito agora.