Perda de Entes Queridos

Basta!
Chega de lamento,
De chorar a perda de um grande amor,
De sofrer pela divisão das Congregações,
E as angustias deste novo tempo,
É hora de sair da caverna,
Espantar os demônios,
E matar alguns dragões.

nao ocupes a tua mente numa perda, mas sim nas recordações que ela te deixou!

Vida breve


Arrumar desculpas ou atribuir à
terceiros os fracassos,os desacertos,
a perda dos objetivos e a morte dos
sonhos,fatalmente levam à perder-se
por completo a oportunidade de se
viver a própria vida, diga-se de
passagem breve e única.

“É pura perda de tempo a gente se importar com a vida de pessoas que para nós não cheiram e nem fedem.”

A perda é algo terrível, perdemos a vida num piscar de olhos e mesmo sabendo disso ainda continuamos a viver. Viver é algo sublime, mágico, maravilhoso. Somente as perdas é que nos fazem lembrar que somos finitos. Quando perdemos alguém que achávamos nunca fôssemos perder, então, meus amigos, é quando começamos a ter a consciência de que viver é uma questão de tempo e morrer é quando este tempo acaba sem avisar.

É possivel suportarmos a Dor mais a perda de um amor é para sempre.

Ainda sofria pela perda de seu próprio cabelo, e todas as outras perdas que aquela simbolizava.

A primeira perda machucou, mas eu nem entendia o porquê da partida e para onde se ia. A segunda não só machucou, dilacerou, despedaçou, sangrou e ainda sangra. A terceira veio logo em seguida, abriu ainda mais a ferida, e eu perdi o controle do sangue que, por fim, acabou levando também a esperança. Mas o Rio, o Mar, a trouxe, e com a esperança vieram dias de muito amor. E, depois dos dias de muito amor, mais uma perda. Agora a quarta. A dor já não mais tamanha quanto a segunda, mas, como a terceira, levou consigo a esperança. A esperança, a crença, o sonho. Levou, lavou com lágrimas por fim engolidas. A fé no merecimento pelo que se planta se escondeu, correu, desapareceu, e não é vergonha admitir que ainda não a encontrei, apesar de saber que ela existe. O coração, que há muito tempo vinha andando em linhas bem desenhadas, não acreditou mais que as mesmas linhas o levassem a um lugar seguro. Então, o coração desceu o risco e também se escondeu. Creio que ele está abraçado à fé. Quem sabe, talvez. O que é certo é que a fé, a esperança, a crença na verdade, caminham para a dureza de um coração cheio de perdas. E é dolorido repetir que eu não me envergonho disso. Mas seria ainda mais dolorido ter que perder tudo de novo.

Quem vai virar o jogo
E transformar a perda
Em nossa recompensa
Quando eu olhar pro lado
Eu quero estar cercado
Só de quem me interessa...

A dor do parto a mãe consegue explicar,

se é pior do que a dor da perda?

Desistir não são para os fracos e sim para os fortes por não ter mais condições de aguentar a perda.
Fracos são aqueles que lutam por algo absurdo e fortes são aqueles que percebem que lutar por isso não vale nada.

Expectativas amorosas machucam, e eu acho isso tudo uma perda de tempo.

Um peregrino não busca o divino, isso seria perda de tempo. Tempo esse que o peregrino aproveita por enxergar a grande dádiva do hoje. Um peregrino busca a si próprio entre os caminhos da vida. Dentro de cada um existe a chama humana onde nos permite viver a vida na sua maior realidade, a realidade e a liberdade de ser um acidente da matéria. Errar, acertar, buscar, tropeçar, encontrar, se perder, tentar.. Viver. Quer algo mais divino que isso?

SAUDADE SIM TRISTEZA NÃO...
Somente as almas transpassadas pela espada da dor de uma perda são capazes de entender que a vida só termina para aqueles que se afastam do CRIADOR..pois para os que o buscam de coração morrer é lucro....

As dores são muitas
A pior é a perda da alma
Escuridão...um roubo silencioso
Sem volta
É a morte que rouba de mim aos poucos
Que devora com ferocidade todo meu ser
Priva-me das verdades
Do amor
Só me deixa a dor
Sem saída me entrego
E sem medo volto de onde vim
Um pó fino que se vai com o vento
As dores são muitas
Então, quis eleger uma delas;
O roubo da alma
Um roubo silencioso que nos leva de nós.

A vida é a perda lenta de tudo que amamos. Sentimos, inicialmente, a ausência da presença, doída saudade, infinitas lembranças. Mais tarde, quando nosso cotidiano já se incumbiu de nos brindar com recompensas valiosas de carinho, de compreensão, de cumplicidade com nossos amores outros, surge então a presença da ausência. Esta sim que, invariavelmente, traz muita paz. É o retrato que tem cheiro, é a prece que tem direção, é o amor que toma integralmente nossa alma. A saudade que nos invade, então, impede a gente de caminhar sozinho! E , aí, exatamente aí, entendemos todo o ciclo e transmitimos toda nossa carga de amor em paz!

Nem sempre uma perda significa perda!

O amar é uma perda de tempo, mas é a melhor perda de tempo que existe.

Sofre-se mais vezes com a morte da ilusão, do que com a perda da realidade!
É fato!

As vezes parece uma perda, outras vezes apenas confusão é estranho. É como se tudo que é desnecessário se tornasse um fardo, de bagagens pesadas que não mais consigo carregar. Foi quando decidi largar as bagagens, despejar o que não é essencial, deixar a cargo do vento se livrar das coisas leves, sem intensidade. E tudo começou a ficar mais fácil as corridas mais leves, as batalhas mais grandiosas e eu mantive-me o mesmo, sob os mesmos princípios, mas agora com muito mais força por me livrar do desnecessário. É como limpar uma gaveta: no começo dói em se desfazer das quinquilharias, mas depois você vê que era apenas um peso morto ocupando um espaço valioso.