Pequenina
O benefício de um sentimento prazeroso...
consiste em termos alcançado um objetivo...
com um sorriso nos lábios...
31/01/2012
Mãe...
Palavra tão pequenina,
Bem sabem os lábios meus
Que és do tamanho do céu
E apenas menor que Deus
Todas as estrelas acabam caindo. Mas uma estrela é apenas uma pequenina centelha do grande facho de luz que há no céu.
A nossa grande lição é fazer a vida valer a pena em cada coisa pequenina cheia de importância, que por vezes estamos ocupados demais para reparar. É fazer da vida um soneto, e dançar a esse som todos os dias, da forma mais galante e elegante que possa existir no mundo.
Mesmo sendo a mais nova, você já não é pequenina, Sua vida é mesmo difícil, porque nosso dever — que ensina — É bancarmos professores, chatice que não termina. Nós somos experientes! Aprenda tudo comigo! Nós já passamos por isso, ouça tudo o que digo. Sabemos as regras, conhecemos o jogo. É sempre a mesma coisa desde a descoberta do fogo. Nossos defeitos não passam de coisa muito pequena, Mas os defeitos dos outros são mesmo de causar pena. É fácil encontrar as falhas quando a gente procura, Mas para os seus pais, por mais que tentem, é tarefa dura Tratar você com justiça, tratar você com bondade; Abandonar picuinhas, só com força de vontade. Vivendo com gente velha, o jeito é se acostumar Com tamanha rabugice — é duro, mas não se pode negar. A pílula é bem amarga, mas deve ser engolida, Assim mantemos a paz, a tranquilidade da vida. Os meses vividos aqui não foram jogados fora. Você não desperdiça tempo, não manda a coragem embora. Lê e estuda o dia inteiro — é realmente incrível Querendo expulsar o tédio para o mais longe possível. O que é que eu vou vestir? Qual é a minha saída? Não tenho mais calcinhas, a roupa está apertada, Minha anágua virou tanga, pareço uma enjeitada! Só mesmo cortando os pés consigo calçar sapatos, Ah, meu Deus, que desgraça, como sofro maus-tratos!
Joaninha encarnada
Mil mulheres numa só;
Pequenina e delicada,
Mas firme como Jó!
Joaninha enamorada,
Faz poesias de flor
Carrega nas patinhas,
Mil palavras de amor
Joaninha imaculada
De alma pura e inocente,
Mas quando ama,
Vira o capeta
Sem nenhuma etiqueta
Desde pequenina, a criança manifesta os instintos bons ou maus que traz da sua existência anterior. A estudá-los devem os pais aplicar-se. Todos os males se originam do egoísmo e do orgulho. Espreitem, pois, os pais os menores indícios reveladores do gérmen de tais vícios e cuidem de combatê-los, sem esperar que lancem raízes profundas.
Façam como o bom jardineiro, que corta os rebentos defeituosos à medida que os vê apontar na árvore. Se deixarem que se desenvolvam o egoísmo e o orgulho, não se espantem de serem mais tarde pagos com a ingratidão. Quando os pais hão feito tudo o que devem pelo adiantamento moral de seus filhos, se não alcançam êxito, não têm de que se culpar a si mesmos e podem conservar tranquila a consciência.
À amargura muito natural que então lhes advém da improdutividade de seus esforços, Deus reserva grande e imensa consolação, na certeza de que se trata apenas de um retardamento, que concedido lhes será concluir noutra existência a obra agora começada e que um dia o filho ingrato os recompensará com seu amor.
Quando sua vida começa, você tem apenas uma mala pequenina de mão...
À medida que os anos vão passando, a bagagem vai aumentando porque existem muitas coisas que você recolhe pelo caminho, coisas que você pensa que são importantes...
A um determinado ponto do caminho, começa a ficar insuportável carregar tantas coisas; pesa demais...
Então, você pode escolher:
Ficar sentado a beira do caminho, esperando que alguém o ajude, o que é difícil, pois todos que passarem por ali já terão sua própria bagagem...
Você pode ficar a vida inteira esperando, até que seus dias acabem, ou pode aliviar o peso, esvaziar a mala.
Mas, o que tirar?
Você começa tirando tudo para fora...
Veja o que tem dentro:
Amor, amizade... Nossa!
Tem algo pesado... Você faz força para tirar...
Era a raiva - como ela pesa!
Aí, você começa a tirar, tirar e aparecem a incompreensão, o medo, o pessimismo...
Nesse momento, o desânimo quase te puxa pra dentro da mala.
Mas você puxa-o para fora com toda a força e, no fundo, aparece um sorriso, sufocado no fundo da bagagem...
Pula para fora outro sorriso e mais outro. E aí, sai a felicidade...
Então, você coloca as mãos dentro da mala de novo e tira pra fora a tristeza...
Agora, você vai ter que procurar a paciência dentro da mala, pois vai precisar bastante...
Procure então o resto: força, esperança, coragem, entusiasmo, equilíbrio, responsabilidade, tolerância e o bom e velho humor.
Tire a preocupação também.
Deixe-a de lado. Depois, você pensa o que fazer com ela...
Bem, sua bagagem está pronta para ser arrumada de novo.
Mas, pense bem o que vai colocar lá dentro de novo, hein?
Agora, é com você!
E não se esqueça de fazer isso mais vezes,
Pois o caminho é muito longo...
CANÇÃO
Dá-me as pétalas de rosa
Dessa boca pequenina:
Vem com teu riso, formosa!
Vem com teu beijo, divina!
Transforma num paraíso
O inferno do meu desejo...
Formosa, vem com teu riso!
Divina, vem com teu beijo!
Oh! tu, que tornas radiosa
Minh’alma, que a dor domina,
Só com teu riso, formosa,
Só com teu beijo, divina!
Tenho frio, e não diviso
Luz na treva em que me vejo:
Dá-me o clarão do teu riso!
Dá-me fogo do teu beijo!
Eu, a bailarina muda e pequenina, encima da cômoda de sua mãe. E você, um gigante pra mim, com os olhos e o sorriso mais sinceros que pude conhecer.
Flor do sertão...
Encontrei-a por destino, em meio ao caminho
Plantinha pequenina, verde... tom de esperança
Linda, teimosa, frágil, brotada em solo árido
Única e gentil, com alma pura de criança
Brotada em um desses mistérios da natureza
Casta, corajosa, em imensa e terna beleza
Sem reclames, olor mágico, enfeitiçante
Pequenas folhas a saltar-lhe da forte raís
Admirei-lhe o destemor e obstinação
Me curvei ante ao seu afinco de viver
Num lento crescer, vitoriosa, sem avidez
Sem pressa, tênue, sem medo de flor ser
Havia nela algo de santidade e força
Um mistério como em poucas havia
Sozinha, largada a observar a terra estéril
Vida viva em chão batido... esperança servil
Continue fazendo um bom trabalho, mesmo que só por um instante, só pelo cintilar desta pequenina galáxia.
Você roubou minha menina
e sangrou meu coração
me devolve em um caixão
a mais doce pequenina
você baixou a cortina
e abriu uma ferida
o teu ódio e a vingança
jorrados numa criança
na melhor fase da vida
Um ato de covardia
com uma pequena indefesa
que só mostrava beleza
e transpirava alegria
e a tua alma tão fria
trouxe a ira como oferta
de uma atitude canalha
a justiça do homem é falha
mas a de Deus é obra certa
Oh! lágrima cristalina,
Tão salgada e pequenina,
Quanta dor tu não redimes!
Mesmo feita de amargura,
És tão sublime, tão pura
Que só virtudes exprimes.
A mais pequenina dor que diante de nós se produz e diante de nós geme, põe na nossa alma uma comiseração e na nossa carne um arrepio, que lhe não dariam as mais pavorosas catástrofes passadas longe, noutro tempo ou sob outros céus. Um homem caído a um poço na minha rua mais ansiadamente me sobressalta que cem mineiros sepultados numa mina da Sibéria.
Filha
No momento em que me veio,
pude sentir seu perfume em meus poros.
Pequenina e cheirosa em um embrulho delicado,
emocionado e atrapalhado me deixou.
Cresceu e floreceu,
seu perfume se espalhou, já não sou mas o único que te olha apaixonado.
Sou somente teu pai;
que te ama para sempre.
Nas frases rudes que digo
sinto dor,
que para mim é meu castigo.
Tenho medo e sofro calado,
que um dia me abandone,
pelo seu novo amado.
Sou feliz por ser pai dela,
que é meiga, singela e carinhosa.
Eu
Eusou a pequenina concha
que,rolando no mar encapelado do destino,
encontrou nos seus braços...
o oceano dos seus sonhos!
Quando alguém errar, não o condene nem ataque: acenda uma pequenina luz diante dele,
com seu exemplo.
Nada melhor existe para ajudar aos outros do que mantermos nossa luz acesa; servindo
nosso exemplo de farol para guiar o próximo, mostrando-lhe o caminho da subida."
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