Pequenez
A diferença entre o tolo e o rei está na humildade. O tolo sabe da sua pequenez, o rei jamais se abaixaria ao ridículo. O rei pode perder um exército mas jamais admitará que esteva errada.
“O melhor da vida
está na pequenez
que os olhos apressados
em busca de grandezas
não veem. “
Viviane Andrade
Pequenez não cabe no coração,
Pequenez não cabe no mar, não cabe
Na riqueza de ambos,
Tampouco no espaço de amar.
Uma religião não deve, em hipótese alguma, ser mutilada e reduzida ao tamanho de nossa pequenez, como tanto gostam de fazer os religiosos progressistas. Fazer isso, não é outra coisa senão safadeza egolátrica e insídia ideológica.
A Graça,
Diante de tantos abismos hermenêuticos,
diante da minha pequenez,
Pergunto-me: como posso alcançar à santidade?
...
Qual a possibilidade,
Diante de mim... Homem de imperfeições
De falsas motivações, dúvidas e medos?
...
Como posso caminhar
ao lado de um Deus, tão santo,
E aprender de seus mistérios,
Mesmo a despeito de mim?
A Graça.
Não queiramos ser tão grandes ao ponto de não aceitarmos a nossa pequenez. E tão pequenos sem querer descobrir o potencial que há dentro de cada um de nós. Neste momento há muitos que acreditam que são tão grandes ao ponto de dizer que o mundo foi feito somente para eles. Viver assim, é uma questão do ângulo que cada um quer enxergar a vida. Mas, só que, se estamos aqui no mundo para aprender e um dia entenderemos, que a maior riqueza é a da humildade, da simplicidade... A prova disto, é que em nossas orações, evocamos os simples e os humildades que são os anjos e não os potentados da terra. A dor e o sofrimento costumam nos mostrar na verdade, quem é pequeno e quem é grande aos olhos do criador. É só uma questão de bom senso.
Quanta pequenez humana! seja branco seja negro, vamos envelhecer e morreremos do mesmo jeito, porque um ser mortal pode se achar melhor? pensam que são imortais? saibam que todos nós vamos feder feito vermes podres em meio a podridão na escuridão a sete palmos, o que vale mesmo é sabedoria de assim dizer, as vezes não basta sermos inteligentes, se não serviremos pra nada, para que tanta atenção ao que é pequeno sem importância aos olhos? sou negra com muito orgulho! mas sinto por aqueles que são, e se acham inferiores, pois ainda não perceberam a igualdade na alma, temos que saber enxergarmos de frente a política sórdida e nefasta que assola esse Brasil, sem sairmos do foco que é a corrupção, pois o que difere o sábio do inteligente é que ele nunca se descompõe em momento algum, pois dentro dele, ele sabe que é o grande sabedor da verdade universal.
Que possamos, mesmo na nossa pequenez, cultivar o amor um para com os outros, afim de nos tornarmos verdadeiros reflexos do amor de Deus para toda a humanidade.
Deus de si
O homem é Deus de si, ele determina o tamanho da sua pequenez ou da sua grandeza; arquiteto do seu mundo interior, pinta em tons de negro a sua aquarela sem cores. Eu já disse: “homem lobo”, “homem livro”... Não há como deter um rio; não há força que detenha a tempestade; não há força que contenha o alto-mar. Na alma de cada ser: há a tormenta ou a serenidade.
Na verdade, o homem escolhe seu destino. Não existe sina; existe a vontade de cada homem. E nessa ninguém pode interferir, pois todos sabemos da intervenção de todos para mudar o destino e continuamos com mãos atadas. Concluo no meu entendimento que destino é opção, vontade e direito de ser como é.
Não falo das doenças inevitáveis; não falo da velhice – decrepitude natural do homem -, pois se bons ou maus, todos envelhecem. Ouvi certa vez de alguém: “canalhas envelhecem”. Criaram seus próprios destinos: Dulces, Teresas, Maria Bonita ou Lampião... Cada um escolhe o tema e escolhe sua história, que pode virar um bom drama ou um grande prêmio no cinema... Cada um escolhe seu chão e rasga a vida, sem poder culpar ninguém. Homem: bicho tolo que pensa, faz da vida seu cárcere e nele come o que vomita, inala a podridão do seu respirar; alimenta-se do seu oxigênio impuro; oficina de fazer maldade ou santuário é seu coração. Homem é uma obra inacabada e quem o criou desistiu de sua confecção. Entrou em conflito com a obra de suas mãos.
O homem é Deus de si, portanto não precisa de milagres ou deuses; espinho de si mesmo... Assim é o homem, escolhe seu destino, segue sua própria direção, traça seu próprio caminho... Assim é o homem...
Poderia dizer mais, mas hoje estou cansada do homem!
(Ednar Andrade).
GINA
Ela é de uma pequenez
No seu tamanho chinês...
Mas bem de perto
Quando se mostra
Sua sombra vai às costaneiras,
Se curva nas ribanceiras,
Até chegar no luar.
Ela é de uma timidez
Com sua voz de escassez
Mas quando ela fala
Enche-se o mundo de música...
E quando sussurra no meu ouvido
Já tenho me recaído.
A mulher única, é como ela
E todas são tão iguais...
Mas é do mais
Que ela tem,
Do tanto que ela faz.
E é de tudo, que existe
Dentro de um átomo.
Mas não me iludo.
Todos têm suas miragens!
E não sou surdo
Nem calo de afonia.
Seguramente sei distinguir
A fruta doce
O fruto travo
MALEÁVEL
Tente vê seu semelhante pela a grandeza do vosso
Espirito, e não pela a pequenez da sua visão.
Não me culpes jamais:
Não me culpes, se em minha pequenez me revelo um ser incompleto, se não sou o conjunto de suas expectativas, se não me faço o suficiente.
Não me culpes, por não ser capaz de oferecer a beleza que desejaste, por não ter a perfeição do príncipe sonhado, muito menos as riquezas do imperador encantado.
Não me culpes, por sentir, amar e esperar. Não me culpes por estar perdido neste deserto de ilusão jogado a ironia de um destino sem sentido.
Não me culpes jamais, por sofrer num universo de decisões que não são minhas, por esperar ser visto e notado, por acreditar nos sentimentos, mesmo quando eles não existem.
Não me culpes, jamais, não me culpes, pois o que há dentro de mim, não é fruto de minhas escolhas e sim razão de sua incompreensão.
Não me culpes jamais, pois no fundo tudo o que há mim só pertence a você...
De onde te vejo... Me curvo e serro o olhar para poder te enxergar em sua soberba pequenez. De onde te vejo tem um espelho coberto de medo no canto do quarto escorado a um amontoado de vãos desejos... De onde te vejo tem um menino assustado em baixo da cama e sobre ela um homem entre os lençóis, que embora sempre acompanhado, adormeça e amanheça só.
De onde te vejo tento adivinhar se esta neblina escura que persiste em lhe acompanhar é fato dos tragos ou dos teus estragos... De onde te vejo tem choro sentido de quem nunca foi validado ou se quer ouvido.
De onde te vejo me perco no transito de sua loucura cruel que varia entre trocar as calças as meias e as mascaras, que curiosamente em meio a toda esta parafernália estão alinhadas e organizadas no centro da sala.
De onde te vejo acompanho seu apego por uma mala a qual carrega como uma prole amada, tão pesada, tão surrada tão abarrotada das mentiras que não cansa de se contar.
De onde te vejo ostenta um lindo terno alinhado, com ar de importante como aqueles que fazem os Homens... o qual contrasta com pela tão alva sem um fio de bigode.
De onde te vejo existe um algoz de barba robusta que não perde a chance de sempre rasgar as finas cortinas das tuas ilusões.
De onde te vejo parece ser cada vez mais difícil conseguir lhe encontrar ainda que me esforçando a memória, revirando a sua historia os meus olhos parecem não apreciar mais te enxergar.
De onde te vejo...
"Por que, Senhor meu, permitiste que eu tentasse fugir da minha pequenez? Por que me deste todos esses sonhos muito maiores do que eu?"
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