Pequena Menina dos Olhos Castanhos
Mas quando estou com ele fico tão pequena, entrego-lhe o que ainda me resta, ele vai embora e eu fico aqui, me sentindo incompleta, me sentindo um nada, sobrevivendo apenas de migalhas da minha memória.
Como pode ser "pequena" e tão forte?!? Que sobre o amor,ela conhece as cores e sabores, sintomas e hematomas.
É melhor ser grato a uma pequena centelha de Luz Divina em seu espírito do que esconder as máculas no clarão de um novo dia...
Tenhas sempre duas janelas abertas... Uma pequena para quando a maldade entrar e outra bem larga para o bons fluidos circular.
Uma onda pequena faz um estrago enorme. Não se engane com o tamanho, mas creia na força interior que trazemos na luta diária.
“A gratidão transforma o que temos em suficiente. Agradeça a Deus por cada bênção, grande ou pequena, e você encontrará alegria em todas as circunstâncias.”
Somos como uma pequena nau, no grande oceano da vida. Enfrentamos os vendavais do estresse, angústia, depressão. Precisamos aprender a manusear as velas, folgar-se e, na calmaria - amainar, relaxar, sossegar…
O retorno do esforço
Ou a recompensa da perseverança
Uma pequena lembrança
Pra nunca desistir
Pra sempre recordar
Insistir, acreditar
Toda semente germina
Escolha bem, o que plantar.
PEQUENA COLEÇÃO DE AUSÊNCIAS
Vocês que ostentam carros importados,
E pescoços cheios de colares...
Os senhores, que guardam em cada adega
Vinhos tão antigos quanto caros
E as senhoras, que consomem tais fortunas
Como se fossem goles d’água...
Podem rir nas suas festas
Riam!!
Mas é certo que não têm
Algo que só eu tenho
Tenho uma pequena coleção de ausências
Brutais, cínicas ou delicadas.
Rebeldes, elas se acham desalinhadas
No meu vasto galpão de memórias.
Não são tantas (já nem brigam por espaço),
Respeitam-se, uma às outras
E tocam-me todos os dias
Como suaves pingos amargos
Tenho por exemplo a falta daquela morena
Com seu estonteante corpo de sereia...
A mesma que me olhou esticado
Na inquieta mesa de um bar
E que eu deixei escapar dos meus braços
Antes mesmo de segurá-la
Ah, como esta ausência me corrói!
Como queria ter tocado
As madeixas de cabelos negros
A pele macia, os lábios – ser seu herói.
Como queria ter ouvido a voz
Que se esconde por trás do olhar.
Esta ausência, de corpo e voz,
É como um álbum antigo, sem retratos.
Sinto tanto esta ausência
Como a das três loiras que por mim passaram
Cada uma no seu próprio tempo, em seu próprio espaço.
Duas me olharam – uma de frente, uma de lado –
Mas a terceira... tocou-me o ombro
Com o cotovelo assanhado
Como teria sido
Com cada uma delas?
Que movimentos não faríamos?
Quantos kama sutras não reescreveríamos?
Que acordes não somaríamos
À Harmonia Celestial?
Mudando de departamento
– Para a sessão das coisas abstratas –,
Tenho ali no canto, tímida e desencantada,
A resposta altiva e desaforada
Ao insulto infame!
Como não a dei, ela agora está ali
No cantinho dos cantos e desencantos...
Não mais desaforada,
Mas de todos desconfiada;
Não mais altiva,
Mas temerosa e hesitante
E que dizer daquela ali,
Andando de um para o outro lado?
É a piada que não contei!
Como todos teriam rido...
E hoje, eu teria comigo,
Todas as gargalhadas.
Mas o que tenho, é a velha piada
Andando de um lado ao outro,
Resmungando sem graça,
Confusa e consternada...
Senhora! Peço-lhe perdão,
Minha boa e velha piada!
Olhem agora aquela pedra preciosa:
O saxofone que não comprei!
Com ele iria tocar as mais belas melodias
Que hoje me faltam também.
(Elas ecoam por dentro
Do meu teatro de memórias;
Mas não as ouço,
A não ser como sombras pálidas,
Senão como doce ausência)
Senhoras e senhores,
Fiquem com seus pescoços importados,
Com seus carros envoltos por colares!
Que se danem as adegas
De suas batalhas conjugais!
Somente, deixem-me em paz,
Com minha morena e minhas loiras,
Ao som do meu solo sax.
Deixem-me com minha boa velha piada,
Junto à resposta desaforada.
Deixem-me!
Com minha pequena coleção de ausências...
[publicado em Entreletras, vol.12, nº2, 2021]
Não fique aí parado! Vagando pela vida como se fosse uma pequena semente levada pelo vento.
Viva com intensidade, construa sua história, encontre um propósito e insista nele até que floresça e dê frutos!
Emocionante ver a minha pequena receber o sacramento do batismo! A partir de hoje, Deus sempre andará ao seu lado e nunca irá te abandonar.
Busque sempre o seu melhor, uma mente pequena não faz esforços para crescer. Já uma mente grande, sabe que é pequena e tem muito a aprender.
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