Pequena Menina dos Olhos Castanhos
Sempre imaginei que o paraíso fosse envolvido de árvores, pássaros, cachoeiras, uma pequena casa em meio a floresta... Mas fui encontrá-lo, diferente do que imaginava, escondido sob o seu sorriso e na sutileza do seu olhar.
E, maravilhada com aquele imenso roseiral, um rosa pequena e tão, aparentemente, igual às outras me despertou a atenção. Fui lá buscá-la pra mim. Não pude arrancá-la. Ela tinha espinhos graúdos e muito fortes. Machucou-me os dedos. Feriu-me a pele. Entendi. Entendi que aquele roseiral jamais teria a mesma beleza se lhe faltasse uma rosa. Voltei a debruçar-me na janela. As pontas de meus dedos estavam doloridas. Mas ela continuava lá. Dançando com o vento, emprestando sua beleza. E, mesmo de longe, era ela, só ela que me enchia os olhos. Era só ela que exalava perfume. Escolhi aquela rosa e agora ela era minha. Intocavelmente minha…
Apenas de ser pequena tenho o desespero maior que o mundo parece que minha cabeça vai explodir posso esta escondendo minha tristeza no meu sorriso mais por dentro minha alma grita!
Andando numa estrada encontrei uma pequena caixa mais deixei pra lá e continuei andando mais cada vez que andava parecia que eu andava pra trás fiquei perdida naquela pequena estrada então voltei onde eu encontrei a caixa abri e tinha uma carta dizendo assim_ ande, pois vou te encontra. Fiquei assustada mais ai comecei a anda e no meio daquela estrada encontrei você é hoje posso dizer que foi você que me achou quando eu estava à procura de acha uma saída você nunca desistiu de mim e sempre estava a me procurar!
Eu vejo gente simples sonhando grande e vivendo vida pequena. Na casa do lado vejo gente simples sonhando pequeno e vivendo de forma grandiosa. Na casa do lado não vejo ninguém sonhando e nem vivendo. A diferença não é na casa, no carro, nas roupas, mas na forma como vive, como sonha e como luta por isso.
"Eis que me disseram quando eu ainda era pequena: Sê grande dentro das frestas que fazem a vida poesia. E eu resolvi ser."
Acalme-se pequena, engole esse choro porque são poucos os que são merecedores de suas lágrimas. Essa fase há de passar logo, você vai ver, tudo vai se acertar, todos que te julgaram de maneira injusta se arrependerão das palavras que referiram a você. Eles podem até não te pedir desculpas, mas no interior deles irá latejar aquele sentimento de culpa por ter feito uma menina tão sorridente chorar por noites. Oh pequena, não fique assim. Você não tem idéia de como o seu sorriso é lindo. Você não tem noção do tanto que faz as pessoas rirem com suas palhaçadas e seu bom humor. Você quer começar a ser fria, mas não consegue esconder o quão fraca é. É forte só ao lado dos amigos, mas o que fazer quando até eles te abandonam? Ou talvez só estejam querendo te proteger e te aconselhar, porque se forem realmente seus amigos não vão querer te ver mal. Só uma dica pequena: não se deixe abater por coisas insignificantes, mude se achar que é o melhor, e sorria, mesmo que seja falso. Não deixe que os falsos e invejosos tenham a chance de te ver infeliz.
Admiro da mesma maneira a pessoa imane, ou miúda, por fora; mas pequena no interior, desculpe o trocadilho, sinto pesar!
Tenho uma enorme vontade, pequena coragem, e seu numero guardado em minha agenda. No dia em que a coragem, for maior que a vontade, talvez eu ligue pra você.
Sonho que se sonha só...
Em um local rotineiro de uma pequena cidade parece que existe uma festa, muitos convidados, alguns amigos, outros conhecidos, pessoas das mais diversas classes com seus pensamentos atônitos sobre os mais diversos assuntos, todos presentes seguindo um único proposito.
Numa área central de um grande salão, pouco mais para o lado, ainda ao chão, à frente de um palco, dá pra ver uma mesa muito bem arrumada, não é muito grande, nela um arranjo de flores sobre uma toalha branca, um balde de gelo com alguma bebida provavelmente cara mas com uma aparência em tons pasteis, esperando por algo, como uma criança esperançosa a espera de algo mágico, logo ao lado duas taças transparentes refretem uma luz baixa que vêm de traz, um telão á frente com um ponto branco no meio, ao redor um grande quadrado preto refletindo sobre a tela.
Como num passe de mágica todas as pessoas alí presentes acendem pequenas velas e fazem um semi-circulo em volta desta mesa, ficando todas ao alcance dos olhos para o que está para acontecer, ninguem entende até que sutilmente duas pessoas se aproximam da mesa, ela com um vestido branco e flores nos cabelos, ele com um terno preto sobre uma camisa branca muito bem abotoada, uma leve música começa a tocar, com seu início baixo e doce de um som instrumental, o som aumenta e uma voz rouca diz a primeira frase dos versos da música, se inicia com a palavra "alegria"... é uma música em francês, espanhol ou algo do gênero, poucos entendem a letra ao inicio, mas ao passar das estrofes todos entendem o que aquelas doces palavras querem dizer...
"alegria, como o início de uma vida, alegria, como o doce sentimento de amar, como um palhaço que grita alegria, como uma rainha e suas jóias... serena... alegria"
Com seu terno preto muito bem vestido ele se aproxima de sua recém esposa, ela ainda não entendendo direito o que está acontecendo, aceita aquele momento como um jesto de carinho, estende a mão e olha nos olhos de seu companheiro, entende que aquilo é apenas o início de muitos dias que estão por vir, levemente olha para os lados, vê suas amigas, sua família, com velas nas mãos e lágrimas de felicidade nos olhares, seu rosto se curva novamente para frente, agora, enquanto seu marido prepara as taças com um suave champagne antecipando um brinde, ela começa a olhar seus melhores momentos registrados para o sempre passando na sua frente naquela tela muito bem posicionada, como se sua vida até ali estivesse preste as recomeçar, junto daquela mulher de flores no cabelo, todos vivem aquele momento como o início de uma nova jornada, os idosos, as crianças, as mães, as futuras mães, até mesmo os convidados mais distantes.
Ao passar da música, em sua progressão natural, como se fosse combinado, um amigo muito íntimo se aproxima com um lindo ramo de flores, entrega ao noivo, eles se abraçam, passam por um breve momento de felicitações e ele, com seu amigo voltando para o semi-circulo se vira olhando nos olhos de sua noiva, agora esposa, oferece as flores movendo suas mãos lentamente em sua direção, os dois com lágrimas nos olhos trocam olhares que significam mais do que mil palavras, entendem que estão ali porque queriam estar, esqueceram todas as brigas, os desentendimentos e a felicidade toma conta do ambiente, ela lentamente posiciona suas mãos sobre os ombros do marido, seus rostos praticamente se tocam em uma dança um pouco fora de compasso, mas que significa serenidade, amor, compreenção, alegria... como um raio de felicidade que vêm acompanhando seus sonhos desde o início.
Com um solo muito aconchegante de um violino mágico a musica vai desaparecendo e agora todos estão proximos e unidos para aquele momento especial, o mundo agora é de alegria e como se fosse uma historia, o sentimento de felizes para sempre foi sentido, naquele momento, não somente pelo casal que tem tanto pela frente, mas sim pela sinergia de todos os presentes. Todos emocionados desejam viver melhor a partir daquele momento.
03:43 da madrugada, os olhos se abrem, era mais um sonho, aquela noite para aquele garoto que já havia passado dos trinta anos de idade tinha sido difícil, seu dia cheio de tarefas havia exigido muito de seu eu, os pensamentos misturados sobre uma vida que já havia vivido se confrontavam com momentos que ainda poderiam acontecer, mas a realidade batia à sua porta como os sons dos lobos em uma noite de luar vindo atravez dos ventos gelados do inverno, os minutos passavam rápido, seu calor estava ainda adormecido, sentia frio e momentos de solidão pairavam sobre sua mente como fantasmas assombrando um cemitério, seu sono era substituído por inúmeros pensamentos, sua noite havia acabado e um novo dia começado..
Seu companheiro, um litro de conhaque barato o fazia companhia, aquele sonho não saia de sua cabeça, aquela música, era como um circo maravilhoso, cheio de pessoas encantadas com um número jamais visto sobre a terra, parecia que todos se emocionavam com cada gesto, cada movimento, cada segundo, interminável e ao mesmo tempo tão veloz.
Diga a ela, essa era a voz em sua imaginação, será que ela sabe onde estou, será que sabe quem eu realmente sou, ou será que sabe que estou só?
Assim como a luz da lua naquela noite fria continuava a caminhar sobre seu ambiente a realidade acabava por ficar cada vez mais clara, era mais uma noite que acordara na madrugada imaginando algo que queria ter, procurando respostas, esperando, despresando o tempo, sem mais ter onde ir.. Será que ainda teria que esperar? Será que aquela criança conseguiria ver a magia acontecer perante seus olhos?
O sol está prestes a nascer, uma roupa qualquer que seja confortável e ao mesmo tempo bem vista estava a espera por mais um dia, mais dezenas de voltas no ponteiro de um relógio velho de pulso, era apenas mais um dia, onde muitas coisas acontecem ou deixam de acontecer.
A realidade havia chego como um raio em um dia de tempestade, lindo e destruidor, apenas mais um dia, a esperança está quase morta, apenas o desejo resiste, seus olhos ele fecha, mas os dela estão abertos, ele achara que havia chego tão perto, mas agora vê, que no fim ele amou não somente por sí, mas pelos dois.
Foi quando a noite chegou e o sono apareceu, novamente repousa em seu quarto, só, esperando por não sonhar esta noite.
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