Pequena Menina dos Olhos Castanhos
De que adianta ter olhos
E não ter coração?
Ter olhos e não ter coração
De nada adianta,
Porque sem coração
Não se enxerga nada.
Os versos que escrevi
E não te contei estão
- aqui -
Os poucos que escrevi
Me distraí com amores
Dos outros esperando
Tu chegares de longe.
De que adianta não ter
Os teus olhos e coração?
Não tê-los me reduziram
Ao grau máximo do nada.
Escritos com lágrimas,
Talvez não mais belos,
Versos de sangue,
Rimas com bravura
Quero viver mil vidas,
Para dizer ao mundo
Que sem o teu amor
Atinjo a [loucura].
Meus versos são tentativas,
Que talvez jamais serão
- lidas-
O nosso reencontro
Não tem previsão,
Poderá ocorrer daqui
Algum tempo ou nunca,
E não sei [onde].
Só digo mais uma coisa:
- A literatura salva da morte,
E a poesia salva da vida,
Só me resta saber se serei
Para os teus braços devolvida.
Os meus olhos sobre ti são
as minhas silentes preces
De petição fervorosa à Irene,
para que perene tu retorne
Ao teu solo e [destino;
Inteiro, sólido e divino.
Estes versículos mundanos
são alaridos [discretos.
Que não te toquem os profanos!
Os meus reflexos poéticos são
os meus voos infinitos,
Eu te pertenço
com o espírito de [vinho,
Por tenho te deixado quietinho.
Estes versículos penetrantes
são versos de [paixão,
E batidas do meu coração!
Com fino gáudio eu te ofertei
à Atena para que te proteja
de todo o perigo
És o meu pecado atrevido;
Eu te quero [preservado
e de todo o Mal protegido.
Dos teus olhos cheios de mar
do amor que mora em nós dois,
Temos um destino a cumprir
a vida para viver sorrindo,
O amor não vivido para cultivar.
Verdade, céu, inferno e amar,
no teu coração eu vou chegar.
Demos as mãos, vamos seguir
a vida não há de atentar...,
O Universo irá sereno se abrir.
Dos beijos que eu não lhe dei,
eu vou em versos contar:
- Meu delírio em noite de luar
Berço esplêndido de amar,
Riacho imenso e límpido;
É este corpo feito para navegar.
O amor virá para sempre ficar,
ainda que mui menino,
Tão lindo moreno e poeta do mar,
és meu seguro e secreto refúgio,
Doçura de (arrebatar),
Espero que venhas em breve,
Fazendo não só a dedicatória,
Escrevendo o meu poema
E me tirando para dançar.
Ao poeta do mar...
Não paro de percorrer
Com os meus olhos,
Que não são mais meus,
Sim, eles são tão teus.
Não devo ir adiante
Com o meu intento,
Até ser alvorada,
Por tua mão colhida,
Não sei se sou a flor
Mais bela ou preferida.
Não paro de correr
Com as minhas letras,
Pois elas são as pernas,
Que por ti dobrarão,
Aqui elas por ti estão.
Não sou mais a mesma,
O poente dança em mim,
As nuvens são de cetim,
Eu sou violeta pequenina
No teu imenso [jardim].
Entrei nesta roda
de Sarandi Pantaneiro
para te fazer faceiro,
encaro os seus olhos
porque quero fazer
parte dos seus sonhos,
balanço a minha saia
de maneira levada,
a cada dia mais você tem
me deixado apaixonada.
Olhos nos olhos
de Sul a Sul,
Você com a mão
na minha cintura
e nós dois no ritmo
do Chamamé
do nosso destino
nos deixando levar
pelo nosso amor bonito.
Arrumar o tabuleiro
com o quê há de melhor,
Para brindar os olhos
e o paladar do meu amor,
Separei uns Bolinhos
de Estudante para que
ele saboreie com louvor.
Vá conquistar a paz,
porque ela está de volta
como necessidade
urgente diante dos olhos
da Humanidade,
Espero por uma boa
chuva de serenidade
para o nosso mundo
conquistar a liberdade.
Magnífico Ipê Amarelo da Serra
florescido absoluto
no Médio Vale do Itajaí,
Meus olhos se fascinam
por ti até mesmo quando
florido não está
porque és expressão
de beleza terrena
e fonte de inspiração
a cada novo poema
patriótico que surge no coração.
Foi na Dança das laranjas
com olhos nos olhos
começaram entre nós
as melhores festanças,
Não existe nada mais lindo
do que as nossas lembranças.
Murapiranga companheira
da estrada que alegra
os meus olhos com as belas
flores na madrugada,
Gostaria de construir
ao seu lado a minha casa.
Rosas amarelas
para enfeitar
a nossa mesa,
Suspiros como
a sobremesa,
Olhos nos olhos
escrevendo o poema.
Floresceu estonteante
a linda Rabugem,
Pude ver nos seus olhos
a sublime vista
que me concedeu a dádiva
de saber que tu és poesia.
Catira
Teus olhos me buscaram
enquanto você na fileira
estava dançando Catira,
Depois deste dia
encontrei o real sentido
para a minha vida,
Decidi seguir contigo inteira
para onde você for,
Porque onde você estiver
é ali que se encontra o amor.
Chiba-cateretê
Você não tira os olhos de mim
enquanto toca o Caixote
fazendo charme sem fim
nesta Chiba-cateretê
que com meus tamancos
de sempre acompanho,
Quem sabe cedo ou tarde
te acompanho o teu amor eu ganho.
A copa do Ipê-róseo
se encontrou carinhoso
com a copa do Ipê-amarelo
diante dos nossos olhos
neste Distrito Federal,
Motivo o suficiente
para cobrir você
com Versos Intimistas
e muito amor o tempo
todo de um jeito sem igual.
O Ipê-róseo em floração
no Distrito Federal através
dos olhos do coração
se parecem mesmo é
com árvores de Algodão-doce
a todo instante inspirando
para escrever Versos Intimistas
ainda mais belos para encantar
com sedução para quem sabe
ser o seu amor e a sua paixão.
Você elogiou o brilho
dos meus olhos,
Tenho certeza que
o brilho dos teus
olhos são maiores
e mais fortes do que os meus
como um farol para guiar
serenamente a embarcação
em noites de maré alta
sem espaço para a solidão...
A eflorescência da Piúva-preta
escreve dentro dos meus olhos
mais de um poema
feito de Versos Intimistas,
amor e paixão,
Porque levo o Mato Grosso do Sul
no fundo do meu coração.
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