Pequena Menina dos Olhos Castanhos
Quando tudo em mim era escuridão, você chegou vestido de luz, trazendo claridade aos meus olhos tão acostumados com as trevas.
Se olhares bem no fundo dos meus olhos verá interjeições exclamativas de tristeza, mas na iris banhada pelas lágrimas, verá também o brilho de um amor-próprio que você nunca vai ser capaz de apagar.
Nos olhos encantados do tempo toda noite é silente. Toda noite chega com paz. Toda noite é misteriosa e poética. Toda noite começa com estrelas e com estrelas termina.
Cada vez que se despedia dela, ele enchia os olhos de lágrimas, como se nelas transbordasse todo o seu amor e, esse era o 'eu te amo' que ela mais gostava e foi o que eternizou dentro do peito para suportar a saudade lancinante que sentia na ausência dele.
Amo o jeito que eu o vejo e aos meus olhos ele é a personificação da perfeição. Como ele é lindo, meu Deus!
Vivemos em um mundo tão rude que as gentilezas tornaram-se incomuns e até estranha aos nossos olhos e a falta delas comum.
Jesus trás uma maneira nova de ver a vida, nossos olhos se abrem e com sigo uma grande paz nos invade.
O púlpito é o lugar onde todos aplaudem. Mas o quarto é onde os joelhos sangram, os olhos choram e o coração clama.
“Olhe para cada situação com os olhos do amor. Em cada experiência, procure o aprendizado escondido e escolha enxergar a luz, mesmo nas sombras. Assim, você suaviza a dor e transforma o caminho em crescimento.”
É uma solidão tão real que não cabe dentro do peito, que escapa dos olhos, que corta feito lâmina que ninguém vê chegando.
No quarto escuro, nossos corpos se entrelaçam,
Teus olhos me provocam, e as roupas se rasgam.
Cada toque é um convite para a luxúria explorar,
E eu sou o viajante que quer te levar.
Teu corpo é um mapa, cada curva uma trilha,
Desvendo teus segredos com minha língua ardente.
Teus gemidos são promessas de prazer sem fim,
E eu sou o amante que faz você se sentir assim.
Vamos nos perder nessa dança de paixão,
Entre sussurros calorosos e pura sedução.
A cada movimento, um clímax a alcançar,
Nós dois juntos em um mundo só nosso pra amar.
Então vem comigo, deixa o desejo fluir,
Na cama somos fogo que não cessa de arder.
Porque ao seu lado, tudo é pura conexão,
E juntos vamos escrever nossa própria canção.
Cantiga das Duas Meninas
Fragmento 1:
Fernandinha dos olhos atentos, com a sede incansável do conhecimento, com a sutileza elegante, a delicadeza em cada gesto.
Minha linda filha da qual eu me orgulho mais a cada momento, namorada dos dias de sol, das aventuras e das descobertas, fomentando a invenção dos mares pelos quais navega.
Minha filha linda que hipnotiza a todos com a sua altivez e o seu comedimento; que se faz amiga e companheira de todas as horas; e que tem um mundo inteiro a ser ainda desbravado, filha aventureira, plena de audácia, de sagacidade extrema.
Menininha que, apenas com o seu sorriso, derrotava, desde bebezinha, os exércitos mais poderosos, cujos generais lhes entregavam as adagas, humilhados ante o seu brilho que alegra, ilumina e que perfuma cada passo dado ao longo de seus treze anos.
Dezesseis curtos - ou seriam longos? - anos nos quais você me deu a paz maior que já foi construída, a paz da paternidade, de quando você está no quarto ao meu lado, cuja porta eu discretamente abro durante as madrugadas para lhe observar dormindo, agasalhada, protegida...
...só que eu lhe contarei agora o meu maior segredo: é você, filhinha, quem me protege, quem me agasalha, quem me faz dormir com a serenidade máxima; você é a minha amiga, a minha companheira incansável.
Você dá sentido à minha vida. Você é a prova de que somos “para sempre”, e de que nosso legado de ensinamento, de aprendizado (em pura reciprocidade) não se perderá no tempo.
Eu te amo minha filha.
Minha Fernandinha.
Minha bonequinha, que já desabrocha em uma mulher cosmopolita, que fará do mundo um lugar melhor a cada dia.
Minha filha linda.
Fragmento 2:
(E a menininha conquistou o mundo)
Ana Beatriz danada,
Ana Beatriz esperta,
Ana Beatriz que observa
E que, na espreita,
Fomenta uma percepção de mundo,
Com a crítica de sua inteligência,
Com a sagacidade do palavreado.
Ana Beatriz, você não toma jeito,
Você coleciona a todos
Com o seu carisma pleno,
E nos faz de servos, choramingos,
Que dependem de um único sorriso
Ou de seus apontamentos
Para que a vida siga em frente.
Pequenina mas que não é pequenina,
A docilidade que não sente medo,
E que sai atrás dos lobos,
E que sobe nos lugares perigosos,
E que ama o vento sobre a motocicleta...
Pequenina corajosa...
Anda a cavalo sem receio do irracional gigante,
Pega os cachorros grandes,
E aperta forte os gatos das unhas afiadas.
Evidente, minha filha: já sabemos que você é mais afiada
do que esses bichos todos.
Briga com o sono,
“Beatriz, por que não dorme?”
Porque Beatriz não perde tempo
E deseja, nesse desespero,
A vivência da comédia da vida,
Descobrindo, assimilando e decolando como um jato,
Gravidade negativa,
Beatriz enfrenta,
E desfaz da física, da química, da lúcida filosofia,
Com o seu sorriso - lindo e indestrutível.
Sou inteiramente seu, filhota.
(André R. Costa Oliveira)
Nos olhos que brilham, o divino se revela,
Onde o peso do mundo, no colo, se desvela.
Desbravando a sorte, me entrego por inteiro,
Em cada verso, um amor verdadeiro.
Poeta que sou, diante do teu calor,
As palavras se curvam, rendidas ao amor.
No peito, a emoção, no olhar, a certeza,
Um laço eterno, onde a alma se enleveça.
Assim como tu, amigo de jornada,
Com tua poesia, a vida é recantada.
Cada linha traçada, um novo horizonte,
Neste vasto mundo, onde o amor se faz fonte.
A paz é conquistada com as garras,
com suor no lombo em meio a guerras.
olhos marejados de lágrimas falantes,
flores caídas nos campos aos montes.
no cume o frio da maldita solidão,
mente vazia frutifica dor no coração.
"Quando falares, olha-me nos olhos para que eu saiba que não há virgulas emplastradas no teu espirito. Fala-me direto ao olhar para que eu saiba que os pontos finais não existem na nossa eternidade. Quando falares diz-me de tudo o que na tua alma se processa,porque a minha não reza com olhares desviados "
Olhão-nos de olhos nus
Apontam pontos
Verdades vividas
Acabam distinguidas
Pelos primeiros gestos
Saudações aos outros
O que nos distingue
De outros povos
Foi ser colonizados
Pelos lusitanos
Os porquês
Do povo português
Que navegou, voou
Acreditou, conquistou
Terras ao mouro
Tecendo o fio de ouro
Que o libertou
Pela mão do aforro
De Afonso Henriques
Empunhando a espada
Sem ter o calcanhar Aquiles
Conquistou a pátria
Seguindo a liturgia
Cristãos
Abraçando sem cobardia
Todos seus irmãos.
Demarcando o território
De Portugal
Numa liberdade
Não há feito igual
Caminhar nesta
hereditariedade
É uma honra
Um prazer
De viver uma nova
Verdade
Realidade esta cruel
Para uns
Para outros maleável.
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