Pequena Menina dos Olhos Castanhos
Socorro
Para os montes, elevo os meus olhos.
E eis que preciso de socorro...
Para minha alma cheia de enfados...
Com os quais, quase morro!...
Mas o meu socorro. De Deus vem.
Pois todo o poder tem...
Fez o céu e a terra.
Ele vem, é e era...
Não há que da vida ou morte, ter temor.
Eis que grande é o Deus de Israel...
Só ele é o eterno Senhor...
Os montes, saem, do meu caminho.
Pois eis que o Emanuel,
Me não deixou sozinho!...
Santo
Seus passos eram lindos, por entre a multidão,
seus olhos brilhavam de fogo e luz, e mansidão,
Sua voz era amiga, nas palavras que dizia a todos.
Aos outros só abençoava, e curava a todos.
Chorou por Lázaro e por outros como humano,
por onde ia só fazia o bem, por ser só amor.
Cansou-se como os homens e teve dor,
sofreu perseguição com ódio tamanho,
Foi zombado como um enganador e maltratado.
Lhe disseram: Tens demónio tu és maldade.
Mas ele não teve nenhum do homem engano.
Estas mãos santas que só o bem fizeram
cravejadas numa cruz elas, por nós foram.
Morreu e ressuscitou. Mas é Santo! Santo!
Montes
Elevo os meus olhos, para os altos montes,
que estão diante de mim, são mesmo tantos!
Mas quem é que me dará o seu socorro?
O meu socorro vem do Senhor, a quem recorro!
Ele criou os céus e a terra, não vacilará o teu pé,
Deus te guarda sempre, ele nunca está dormindo!
Certamente está sempre acordado e de todo em pé!
Não dormitará o guarda de Israel está sempre agindo!
O Senhor é quem te guarda, ele é o teu protector.
Dá-te protecção totalmente de todo o teu lado direito!
Nem sol nem lua, será de alguma maneira o teu agressor!
O Senhor guardará teu ser, de tudo o que é de mal!
A tua alma como o teu corpo, não terá o mal efeito!
O Senhor te levará e te conduzirá ao tempo eternal!
Todo o mundo está com os olhos fechados! A Pandemia foi a porta de entrada para entrar a Besta! Vem ai o Anticristo!
E ao anjo da igreja de Tiatira escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem seus olhos como chama de fogo, e os pés semelhantes ao latão reluzente:
Eu conheço as tuas obras, e o teu amor, e o teu serviço, e a tua fé, e a tua paciência, e que as tuas últimas obras são mais do que as primeiras.
Mas algumas poucas coisas tenho contra ti que deixas Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensinar e enganar os meus servos, para que forniquem e comam dos sacrifícios da idolatria.
E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua fornicação; e não se arrependeu.
Eis que a porei numa cama, e sobre os que adulteram com ela virá grande tribulação, se não se arrependerem das suas obras.
E ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda os rins e os corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras.
Mas eu vos digo a vós, e aos restantes que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina, e não conheceram, como dizem, as profundezas de Satanás, que outra carga vos não porei.
Mas o que tendes, retende-o até que eu venha.
E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações,
E com vara de ferro as regerá; e serão quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai.
E dar-lhe-ei a estrela da manhã.
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
Oh Deus! Deus meu! Eu te peço que me ajudes a ser Santo, verdadeiro, puro diante de teus olhos! Ajuda-me a te obedecer sempre! A fazer a tua vontade e não a dos homens! Nem tão pouco a andar num espírito religioso, como muitos andam! Liberta-me da religião dos homens, da mentira dos homens! Amém! AMÉM! EM NOME DE TEU FILHO JESUS CRISTO, O SENHOR!
O passado é a verdadeira medusa, basta olhar nos seus olhos uma vez e ficamos imóveis como estatuas para o resto da vida. Por mais tentador que seja e por mais que queiramos nos agarrar ao passado por ser familiar, afaste se o máximo possível dele e nunca o encare por muito tempo.Prefira o caos e as incertezas do futuro à prisão sem grades do passado.
Não se inquieteis com o amanhã! Deixai- vos para trás os murmúrios contra Deus. Ao abrires os olhos, verás quão grande é a dádiva divina; pare, medite...e simplesmente respire. Agradeça ao criador pela oportunidade de viver mais um dia de vida.
040824
Nessa cama grande e fria, na madrugada vazia, meu sono não vêm.
Desta vez, quando fechei os olhos, você me surgiu de uma maneira diferente, como nunca fez antes.
O cheiro do seu corpo eu podia sentir de longe, exalava ervas frescas, paz.
Vi a tristeza em seu olhar meigo e quase infantil, certo de que havia feito algo terrível do qual se arrependeu.
Eu o abracei forte contra meu peito e lhe acariciei os cabelos ainda molhados, lhe disse baixo ao pé do ouvido que estava tudo bem, eu iria ajudá-lo a resolver a questão
mesmo que isso levasse uma vida para acontecer.
Até que me dei conta, o que você fez, ninguém poderia desfazer. Eu teria que deixar para trás nossa obra prima que esta crescendo cada dia mais parecida com você.
Acordo triste mais uma vez, sabendo que nada pode ser feito para lhe trazer de volta.
Meu para sempre Anjo, Gabriel.
Fecho os olhos sem dormir
Ouvindo a vida lá fora
Sentindo que ela não faz parte de mim
Passo dias sem sorrir
aqui ainda não é o meu lugar
Sou uma filha sem pátria
Acreditando na dor que sinto
Fazendo tudo para errar
Desistindo do amor
Insistindo nessa dor
Desprezo o calor
Cruzo os braços diante ao abraço
Viro o rosto para o beijo da morte
Me cansei do carinho invisível
Não encontrei a tal outra metade
E quanto mais fundo penetro em mim
Maior parece o vazio
A hipocrisia me alimenta
Como se me aproximasse do fim.
1.
Ela tinha olhos que carregavam o peso do mundo,
como se o sofrimento alheio fosse seu destino.
Falava baixo, mas sua voz perfurava,
cada palavra parecia confessar um crime invisível.
Ela amava como quem expia uma culpa,
e odiava com a mesma intensidade.
Nos gestos, havia uma busca constante,
uma sede que o tempo jamais saciaria.
Ela não era santa nem demônio,
mas algo entre os dois:
uma alma queimada pela própria luz,
vagando entre as sombras.
2.
A mulher sentada no canto da sala
era um labirinto sem saída.
Cada ruga no rosto era uma estrada,
cada sorriso, uma armadilha.
Ela me olhava como se soubesse
todas as verdades que eu queria esconder.
E, mesmo assim, seu olhar não era de julgamento,
mas de piedade.
“Você não entende,” disse ela,
“as mulheres carregam o fardo da humanidade.
Enquanto vocês se perdem na glória ou na desgraça,
nós suportamos o silêncio.”
3.
Ela rezava todas as noites,
mas suas preces não eram de fé.
Eram súplicas desesperadas,
gritos abafados de uma alma cansada.
Os ícones na parede testemunhavam sua luta,
mas nunca respondiam.
Ela era Maria e Eva ao mesmo tempo:
mãe da dor, cúmplice do pecado.
E, no fundo, sabia que a redenção
nunca chegaria para almas como a dela.
Ainda assim, rezava.
Porque o silêncio seria pior.
4.
Ela era a personificação do dilema,
uma luta constante entre a virtude e o desejo.
A fragilidade do corpo contrastava
com a força do espírito.
Em suas mãos, a bondade parecia cruel,
e o amor era sempre um fardo.
“Não há alegria sem dor,” disse ela,
“e talvez nem a dor seja verdadeira.”
Eu tentei amá-la, mas era inútil.
Ela pertencia a um mundo
onde o amor era sempre uma tragédia,
nunca uma bênção.
5.
Havia algo de eterno nela,
como se seu rosto fosse uma lembrança
de todos os sonhos que nunca realizei.
Mas o eterno, percebi, também cansa.
Ela falava em enigmas,
como quem carrega a sabedoria
de vidas que nunca viveu.
Mas seu riso era uma mentira.
No fundo, ela queria ser mortal,
queria sentir o peso das escolhas comuns.
Mas o destino nunca foi justo com mulheres como ela.
Então, ela continuava sorrindo.
O imortal
E o mortal, olhos à espreita
Em crer indefinidamente
Para no fim, iluminar tudo
De uma luz imortal e transcendente.
Minha alma imortal,
Cumpre da vida a loucura
Seja em vendaval
Ou em uma noite escura
Imortalidade, secreto escondido,
Risonho, lúcido, vidente…
Abandonar o sujo ao bem lavado,
O sátiro da cura luz pendente
Existir como se é,
É ninguém mais no mundo,
E se cada um e todos estão diferentes, isso é pertinente, é imortal
Amargar os lânguidos poemas,
O estrondo dos cativos
Que vai do topo ao chão em um segundo infinito, imortal
Abrir os olhos, ao fechá-los
Para o eterno Silêncio dos Espaços
E no silêncio sepulcral sentir-se o imortal.
( Prêmio Trevo de literatura, poesia agora verão/2018)
Mas a Flor-poesia,
Qualquer cor seria poesia,
Desde que os olhos de quem visse,
Descrever a emoção que irradia.
Quem tem olhos para os céus
afim de apreciar a beleza da lua
e o encantamento do universo,
bem como, tem o prazer de cuidar da natureza,
não abre o coração para as maldades do mundo terrestre.
Por intermédio da dança a alma se materializa nos olhos dos que teem sensibilidade para enxergar o belo.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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