Pequena Menina dos Olhos Castanhos
Na janela dos meios devaneios, ouço músicas...
Sinto !
É teu rosto que me tatua
São teus olhos que me dão sonhos.
Afasta de mim essa loucura dos teus olhos, essa vontade da tua boca. Afasta esse desejo insano, louco...essa loucura de derrapar no teu corpo, de viajar nos teus sonhos ! Arranca esse cálice que me embriaga, esse caminho que me deixa tonta.
Imploro teus olhos, caço: peço bis, tris...quero tudo mais uma vez. Sentir o mesmo frio, arrepios...tomar doses de desejos, comer do mesmo prato. Quero teu riso, teu rosto, tua voz...recomeçar, continuar, seguir... meus planos: reviver, reinventar, reescrever, viver tudo de novo !
Amo a cor do teu sorriso, o cheiro dos teus olhos. Amo a pele, a voz. É de você que vem meus momentos de êxtase, que nascem minhas frases poéticas, meus versos trocados, meu riso leve, solto. É de você que extraio poesias, faço poemas. É em você que encontro meu prato perfeito, meu vinho ! Vem de você meus
pensamentos loucos, tortos...certos. É você que me leva nas madrugadas, que viaja comigo nos rios, que me faz amor no mar, no ar ! Você meu desejo maluco, minha fonte de beijos. Você: meu verde, azul, amarelo,vermelho...meu preto, meu branco. Você que me domina, fascina...garoto de olhar maroto, homem menino, adolescente, inocente...que de vez em quando pego cansado, com sono...que dorme no meu abraço, que rola na minha cama. Você, pura magia, folia... que desgoverna minha sensatez, mente... desequilibra meus passos, apaga meus medos; me leva pra rua, nua...me pinta de sonhos, me faz sonhar !
Almejo teus olhos, respiro desejo... no ar, busco teu corpo, teu cheiro. Me vejo no ontem, me agarro. Quero braços, beijos...me desnudo, me entrego; quero hoje, sonho.
Vontade dos teus olhos, do teu riso...vontade do arrepio na pele, dos sonhos ! Querendo rosas e vinho, versos...sorrisos, carinhos; de novo aquele cheiro, aquele olhar...de novo tua voz, músicas no ar !
Não te peço muito ou te peço tudo
Por Deus olha nos meus olhos
Me manda para o inferno
Mas manda
É no teu silêncio que fica a dúvida
É no teu silêncio que mora a esperança
Então, por Deus
Me tira as algemas
Me liberta !
Vi um velho
Esquecido
Mãos enrugadas
Sofridas
Vi nos olhos
Esperanças
No peito saudades
Vi um velho
Abandonado
Nas esquinas
Madrugadas
Tinha frio
Fome
Vi um homem
Triste
Tinha alma !
Foi no teu riso que cantei a vida
Foi nos teus olhos que encontrei o mar
Te fiz músicas, poesias...
Vi cores !
Com você descobri encantos
Cantos,
Conjuguei o verbo amar.
E tudo se repete !
Saudade dos teus olhos
Vontade da tua boca
São reprises diárias
Todo dia
Músicas que lembro
Risos que quero
Olhares escondidos
Palavras ocultadas
Guardadas
Mas sempre a mesma história
Os mesmos sonhos !
Onde estas ?
Onde encontrar teus olhos, onde senti teu cheiro ?
Onde ireis pra encontrar teu corpo, pra ouvir teu riso ?
Qual rio me banhar, qual mar velejar ?
Onde procurar portas, onde buscar estradas...
Qual o caminho ?
Como segui a trilha, como chegar no espaço ?
Dizes pra mim: onde escondeu teus olhos, tua alma?
Conta-me por que se esconde, qual o teu medo ?
Não quero cálice vazio
Quero vinho, versos...
Tô com fome !
Dos teus olhos
Tua boca...
Quero prato cheio;
Músicas
Arrepiando corpo
Alimentando alma.
E teu cheiro chega em mim em pingos de chuvas ! Vem tua voz em trovoadas, sinto teus olhos que me aquecem. Água cristalina que escorre na minha boca...me aconchego nas lembranças; me enrolo nos teus braços !
Revirando fotos, momentos...
Busquei teus olhos
Quis teu riso !
Encontrei teu ombro em outro
Teus lábios
Em nenhuma lembrança
Tuas mãos nas minhas
Teu corpo no meu !
Deletei, excluí...
Desistir dos sonhos
Em vão !
Ruas, calçadas...
Mudei meus passos
Troquei caminhos !
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