Pensei que Nao te Amava
Lembro-me bem que ele tinha uma camisa branca e tinha um astronauta desenhado nela. Eu amava vê-lo naquela camisa.
Eu juro que imaginei eu e você
Na beira de um mar solitário
Eu te abraçava dizendo que te amava
Você também disse que me amava e também me abraçava
Me perguntando como foi que você não me descobriu antes
Estávamos numa vibe boa
Só eu, você e o mar solitário
Uma pena que isso tudo é imaginação
De uma mente solitária como o mar imaginário
"O Richard era um homem fascinante. Tinha mãos de cardíaco e pés de barro, mas eu amava-o com a certeza de que seria o último homem da minha vida. Porque me fazia rir. Porque me desejava às horas mais absurdas do dia, entre parágrafos. Porque vivia em desespero constante e eu achava que podia salvá-lo. Porque usava camisas cor-de-laranja, roxas e encarnadas e calçava meias de cores diferentes. Porque foi hippy, teve aulas de ballet, foi actor, operário das obras, jornalista, alcoólico, desregrado. Porque me levou aos extremos e me obrigou a sair de dentro de mim mesma."
- A vida sem ti, Tânia Ganho
" para quem eu dizia que amava hoje desprezo com apenas um sorriso no rosto e uma magoa no coração. "
Quanto te conheci você dizia que me amava,
O tempo passou e o que era cotidiano de sua boca você não mais me falava,
Então me sentir coagido... e ao mesmo tempo ignorado,
Ai resolvi sair desse desalento e procurei não ser mais rejeitado...
Eu sei que te amei um dia,eu sabia que te amava sempre,mas nuca tinha pensado que um dia acabaria asim.
Te amava,Te amo,Te amarei, Por mais que o tempo passe nunca me esquecerei que quando era menino por você me encantei.
Mentia dizendo que amava, mentia dizendo que sentia, mentia dizendo que lembrava, mentia quando dizia que queria, mentia quando dizia que faltava. Mentia como um habito saudável. Mentia para fugir de seus problemas, mentia como se a mentira fosse lhe fazer escapar da verdade para sempre. Mentia para quem ele fingia que amava, fazia ela acreditar que ele sempre estaria por perto. Mentia para os amigos de mentira, que ele não dizia verdades por saber que eles não eram reais amigos. Mentia para sua família artificial, porque sabia que o artificial e o artificio não eram a mesma coisa. Passou parte de sua vida mentirosa enganando aqueles que o queriam bem. Atualmente vive sozinho, rodeado por falsas verdades, mentiras descobertas, pessoas mentirosas e a vaga lembrança de quando ele poderia ter aderido a verdade, mas, como sempre, optou pela mentira. Tentou dizer que ama um dia desses, mas, foi interrompido por um riso interrupto, em seguida uma palavra causadora de vergonha: "MENTIRA!"...
Cuentito triste
João vivia correcto
João tan rectito
Amava Maria
Amava Ritinha
Hijita del sueño
Que um dia soño
Amando Maria
El mundo se hundió
Cuando Ritinha
Al cielo se fue a vivir
Há duas semanas dizia que me amava, mas agora já ama outra. No mínimo estranho!
Me pergunto, isso era amor? Afinal de contas o que é amor?
O amor tem se tornando uma coisa banal, ou as pessoas interpretam mal o que sentem, e confundem com amor?
Pra mim, o amor é eterno, ele até pode mudar, mas terminar jamais. O amor é forte como a morte, quando chega, não tem como reverter, a não ser por um milagre. Muitos pensam conhecer, mas pouquíssimos realmente conhecem.
Descartou quem amava certo
Mergulhando em amores rasos
De tristeza tá chorando sozinha...
Se culpando pelos seus fracassos
Todas as vezes que eu falei que te amava, eu realmente amava..todas as vezes que eu falei para as minhas amigas que você era perfeito, eu realmente achava isso.Mas a partir do momento que você começou a me ignorar, minha opinião mudou.E eu não vou voltar atras dessa decisão tão cedo..
COMPULSÃO POR SOFRER (ou a história de Chiquita)
Chiquita era uma menina que amava muito a mãe: uma verdadeira heroína inspiradora aos seus olhinhos. Chiquita fazia questão de mostrar tudo que fazia para ela: desenhos, lições, comidinhas e tudo mais. Aonde quer que a mãe fosse, lá estava ela em seu encalço. Sentia quase como se ela e a mãe fossem uma coisa só.
Mas, em meio a essa maravilhosa vida, Chiquita começou a perceber algo estranho: existia sempre uma nuvenzinha sombria pairando por sobre a cabeça de sua mãe. Ninguém mais conseguia notar aquilo, apenas Chiquita. Incomodada com aquilo, chegou até a indagar a própria mãe a respeito, porém ela deu de ombros e a repreendeu por sua “imaginação fértil”. Pois é, aparentemente nem mesmo sua mãe conseguia enxergar a tal nuvenzinha desagradável.
Contrariada com essa situação, Chiquita teve uma ideia: “já que a nuvenzinha em cima da minha cabeça é alegre e cintilante, vou pegar uma parte da nuvenzinha feia da minha mãe pra mim!”. E assim ela fez.
Chiquita cresceu e virou uma adulta normal como todo mundo. Um dia, em meio a um turbilhão de problemas com doenças, dores, marido rude e chefe autoritário, ela se viu chorosa diante do espelho com um semblante triste e notou algo surpreendente: a nuvenzinha no topo de sua cabeça não era mais luminosa e resplandecente, estava sinistra e feia tal qual se recordava daquela que flutuava por sobre a cabeça de sua mãe na infância.
Num arroubo, correu para encontrar sua mãe e percebeu que a tal nuvenzinha dela continuava igual. Depois, ela saiu em disparada para ver sua filha. Olhou por sobre a cabecinha da pequena garota e viu uma nuvenzinha (que nunca havia reparado antes por cima dela): manchas sombrias começavam a tomar parte do fundo cintilante. Nesse exato instante ela entendeu tudo.
Hoje em dia, muitos notam a espetacular mudança de semblante de Chiquita: mais alegre e jovial. Quando perguntada qual é o “segredo”, ela costuma responder de um jeito muito estranho: ”todos os dias eu me olho no espelho e tento tirar um pequeno pedacinho obscuro de uma nuvenzinha que existe sobre a minha cabeça. Quando consigo, passa a resplandecer uma parte cintilante que estava escondida.”
