Pensamentos de Solidão
E se eu partir? Será que todo esse esforço terá valido a pena?
A luta por algum espaço no mundo, a vontade de querer deixar uma marca de ter um legado.
O medo de ser esquecido me faz entrar em depressão, e se me esforçar de mais e ser lembrado como um idiota?
"Viver para morrer. A vida valerá a pena depois da morte!"
Aí vem dona moça, o escárnio que baila feito soldadeira no coração desse Segrel.
Entre mui trovadores, sua imagem foi grã, delírio, e o infortúnio que me fez definhar com tamanha paixão.
Por tal razão, tenho vivido deambulando de corte a corte à procura de Amores, mas só encontrei solidão!
Ardor
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Tenho nela
E a distância
O alimento deste ardor,
Sou dela nesse fogo
Em que flameja o nosso amor.
Quantos dias eu tiver
Sejam eles para ti,
Que de mim não se apartou
Nem me negaste teu amor.
Se com toda essa saudade
Me achego a ti no meu ardor,
Me transbordas o teu afago
Para viver o nosso amor.
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Edney Valentim Araújo
1994...
Tão velho em tão pouco tempo, muita informação, a cabeça cheia, e atos que se desfazem a cada passo, nunca me vi tão só, a liberdade é um belo ponto de vista, pois mesmo que não somos escravos dos outros, estamos preços ao nossos sentimentos que nos assombra nos tirando direito de dormi e a felicidade de sonhar..
PauloRockCesar
Te amarei
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A minh’alma embebecida
Só dela se sacia.
Bebo nesta fonte
Deste amor que entorpece…
.
Um conto e já te conto
Onde busco meu destino,
Sigo agora estar contigo
Que é o meu único caminho.
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Amada minha que amarei,
Ontem e hoje eu te amo
Como amanhã te amarei…
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Edney Valentim Araújo
A revolta é química as pessoas vão se apaixonar e odiar, vai acontecer de gente que te amou o bastante acaba te esquecendo e deixando pra trás, uma solidão aparece logo de cara, você se pergunta sobre aquela pessoa que te amava e te abandonou. Tá difícil de entender, as pessoas estão rebelde dividido entre dois lados.
"Eu sofro de uma doença
Que afeta a mente, o corpo e a consciência
Derramo prantos, em meio a sofrências
Aos quatro cantos, em tantas querenças
Tem sido um banho diário, solitário
Ver-me chorando, andando calado
Verme na lama, o meu lema, estado
Sempre amando, amando…
Sem ser amado."
(03/02/2015)
Um homem que amou incondicionalmente uma mulher. Seria capaz de dar a própria vida pela dela. Agora foi abandonado e vive em um abismo sem fim. Sem rumo na vida. Uma parte de mim se foi com ela.
Talvez seja a melhor lição que a vida poderia me dar. Talvez outros caminhos apareçam. Ou talvez nada aconteça. Só sofrimento, só lágrimas.
POR QUE?
Por que me maltratas com a dor da tua ausência?
Por que me deixas em profunda solidão à tua procura?
Porque me zombas se tudo que te dei foi amor?
Me digas por que te amar se tudo que ganhei foi desprezo e solidão.
Às vezes não entendo o porquê de me crucificar tanto por ti.
Será que é o medo de amar novamente?
E cada dia mais a vida vai se tornando solitária, com breves momentos de intervalo.
Como um dia nublado que, ora ou outra, deixa passar uma réstia de sol.
Home office, dia-a-dia, decepções, perdas, parece que potencializam uma certa preguiça social.
E assim a vida continua, como o mar que cresce em volta de uma pequena ilha chamada EU.
O dia cai, mais uma noite agonizante. Perco as esperanças num instante, amor distante... Abro a janela e vejo o brilho do luar. Quantas noites vou ter que sonhar? Noite sem fim. Tanta dor causada em mim. Revolta, não volta! O pensamento sufoca. Por que você não volta? Revolta, a dúvida sufoca. Noite sombria, só busco harmonia, novo dia...
"Às vezes, parece que estou errado ao expressar meu verdadeiro eu. Se eu sempre ceder, não transmitirei ensinamentos. Embora tudo aparente estar bem, a realidade é que nem tudo está tão perfeito assim. Talvez para você, pois estou agindo exatamente como deseja. Equivoquei-me ao pensar que você era mais resiliente do que eu."
"Silenciosa
Vem a noite fria
Que lentamente habita em meu âmago
E reclama um verso!
‒ Que pena! Não te tenho rimas.
Sou apenas miragem de uma vida!
Rindo… uma vez outra chorando!
Às vezes de um sonho
De uma canção
Ou de um gemido a devorar-me!"
Rogério Pacheco
Livro: Vermelho Navalha - 2023
Teófilo Otoni/MG
Quando você está em meio a multidão
E se sente sozinho e
No abraço não consegue sentir o carinho.
Olhar distante perdido em pensamentos
Nesse instante não vive o momento.
Quer encontrar algo que preencha o Vazio do seu coração.
Mas não sabe onde encontrar nem a Razão porque nós vivemos de emoção.
Informe
.
Onde vão meus pensamentos
Que não possa lhe encontrar?
Essa forma tão informe
E serena de amar...
.
Como eu a vejo,
Eu sonho...
Como eu a desejo,
Eu tenho.
.
Forma imperfeita de amar
Nesse jeito tão sublime
De em mim nos encontrar.
.
Eu sou dela quando a tenho
Que é toda minha
Como a amo.
.
Edney Valentim Araújo
Flagelo
Nascer sozinha no túmulo de uma rua fria,
Sem abrigo, sem paredes,
sem cama, sem colo, sem amor.
Grata por ter um chão a que lamber?
Nascer sozinha no túmulo de uma rua fria,
sem pássaro no ar,
sem cão na terra, nem ventre para voltar.
Nascer sozinha no fim da vida não dói,
apenas cansa.
Por muito tempo, caminhei sozinho, acostumado ao silêncio que ecoava dentro de mim. Mas então você chegou e tudo mudou. De repente, não era mais eu contra o mundo, era eu com você... Você se tornou meu grupo, meu refúgio, e a verdade é que eu daria tudo para proteger isso. Voltar ao que eu era antes? Impossível. Porque agora existe você.
Meu feixe de luz
Meu pequeno feixe de luz
De tanto sonhar que podia se alegrar
Perdeu a esperança de viver sem chorar
Sem ambição, sem felicidade
Apenas um pedido, uma súplica, por gentileza, uma caridade
Se não for encômodo
Se não for pedir tanto
Apenas um desejo, sem maldade
Será que alguém ainda pode me amar nessa realidade?
A vida nos transformou em estranhos que se conhecem profundamente. Eu não faço parte do seu dia, não ilumino suas manhãs nem aqueço suas noites solitárias. Somos apenas uma lembrança perfeita, uma possibilidade que nunca encontrou seu destino. Talvez sejamos isso: um amor eterno, mas condenado a existir apenas na saudade.
Digo palavras como quem lança
pedras num lago:
espero apenas que as ondas
toquem outra margem.
Mas nem sempre chegam.
Ficam presas na sombra
de quem as ouve.
Queria que tudo fosse claro,
como um rio ao meio-dia,
mas há sempre a névoa
dos dias difíceis.
No fim, talvez reste apenas
um eco perdido,
uma sílaba breve
na boca do vento.
