Pensamentos de Roberto Campos sobre Comunismo

Se eu fosse um fabricante de livros, faria um registo comentado das diversas mortes. Quem ensinasse os homens a morrer, ensiná-los-ia a viver.

É uma experiência eterna de que todos os homens com poder são tentados a abusar.

Quando o amor nos visita, a amizade despede-se.

A liberdade leva à desordem, a desordem à repressão, e a repressão novamente à liberdade.

Não se deve julgar o mérito de um homem pelas suas grandes qualidades, mas pelo uso que sabe fazer delas.

O prazer do crime passa, o arrependimento sobrevem e o remorso perpetua-se.

Da maciez de uma esponja molhada até à dureza de uma pedra-pomes, existem infinitas nuances. Eis o homem.

O amor ou não desculpa nada ou desculpa tudo.

Os arrogantes são como os balões: basta uma picadela de sátira ou de dor para dar cabo deles.

O verdadeiro amor, como se sabe, é impiedoso.

Devemos chorar as pessoas à nascença, e não aquando da sua morte.

Amai aqueles em quem mandais. Mas sem lhes dizer nada.

O arqueiro que ultrapassa o alvo falha tanto como aquele que não o alcança.

O Brasil não é um país sério.

Não há perda maior do que apartarmo-nos de Deus, nem maior ganho do que voltarmos para Ele.

Nada há de mais belo e legítimo do que o homem fazer o bem e como deve ser, nem ciência tão difícil do que saber viver esta vida bem e naturalmente; e, de todas as nossas doenças, a mais terrível é desprezar o próprio ser.

A sensibilidade e a imaginação conservam a mocidade imortal da alma.

Aprendei que todo o adulador
Vive à custa de quem o escuta.

Os ritos são no tempo o mesmo que o domicílio é no espaço.

Os costumes são a hipocrisia de uma nação.