Pensamentos de Gibran Khalil sobre a Paz

Os políticos e a as fraldas são semelhantes, possuem o mesmo conteúdo.

Senhor, ajudai-nos a construir a nossa casa
Com janelas de aurora e árvores no quintal -
Árvores que na primavera fiquem cobertas de flores
E ao crepúsculo fiquem cinzentas como a roupa dos pescadores.

Todas as pessoas grandes foram um dia crianças, mas poucas se lembram disso.

Quero aprender a perguntar menos. Eu espero ansioso por este dia. Quero descobrir a graça de sorrir diante de tudo o que ainda não sei. Quero que a matriz de minhas alegrias seja o que da vida não se descreve...

O cristianismo é bom para as mulheres e os mendigos.

E agora o que fazer com essa manhã desabrochada a pássaros?

Fácil é saber que está rodeado por pessoas queridas.
Difícil é saber que está se sentindo só no meio delas...

A resignação é um suicídio cotidiano.

Ainda que a traição agrade, o traidor é sempre odiado.

No osso da fala dos loucos há lírios.

Só podemos medir a nossa força quando nos deparamos com um obstáculo.

Nada debilita mais a inteligência do que a obstinação orgulhosa na astúcia fracassada.

Saiba pois que sou muito senhora da minha vontade, mas pouco amiga de a exprimir; quero que me adivinhem e obedeçam; sou também um pouco altiva, às vezes caprichosa, e por cima de tudo isto tenho um coração exigente. Veja se é possível encontrar tanto defeito junto.

Que miserável homem que eu sou; quem me livrará do corpo desta morte.
As coisas que quero fazer eu não faço, as que eu não quero, isso sim eu faço.

É melhor viver do que ser feliz.

Ama de igual amor o poluto e o impoluto;
Começa e recomeça uma perpétua lida,
E sorrindo obedece ao divino estatuto.
Tu dirás que é a Morte; eu direi que é a Vida.

Quem sabe o que é correto age corretamente (...)
O verdadeiro conhecimento leva a agir corretamente.

Extremos são de amor os que padeço,
Ó humano tesouro, ó doce glória;
E se cuido que acabo então começo.

Assim te trago sempre na memória;
Nem sei se vivo, ou morro, mas conheço,
Que ao fim da batalha é a vitória

Não se irrite o leitor com esta confissão. Eu bem sei que, para titilar-lhe os nervos da fantasia, devia padecer um grande desespero, derramar algumas lágrimas, e não almoçar. Seria romanesco; mas não seria biográfico. A realidade pura é que eu almocei, como nos demais dias...

Convém que os homens afirmem o que não sabem, e, por ofício, o contrário do que sabem; assim se forma esta outra incurável, a Esperança.