Pensamentos de Filósofos
O verdadeiro poder não está em governar, mas em fazer com que os governados queiram seguir as leis. Mas as leis são sempre justas, ou apenas convenientes para quem as faz?
O bom governo deve servir ao bem comum, não aos interesses de poucos. Mas como definir o bem comum? É a vontade da maioria ou a justiça para todos?
Teia do Fantasma
Um fantasma acariciando suas vestes.
Um bicho seda se espreguiçando no meio de um favo de mel.
Tecendo ruidosamente uma teia de aranha confortável.
Tentando capturar ele mesmo.
As vezes mesmo à essa hora, eu ponho junto ao meu ouvido o relógio em pulso. Só pra poder ouvir seu tictatear e ter a certeza que do meu lado existe, neste momento, mais alguma coisa viva.
Quando você escuta Sinatra quando está no banheiro. Sua vida estará num ponto extremo do limiar da sensibilidade. Ou muito feliz, ou em plena desgraça.
Eu procurei, mas sem sentido, achei, achei palavras, que com felicidade mesclas e da nomes aos teus... Verão pra ti é festa. Renegas o inverno. Então me deixas no inverno? Sou de bater na porta. Posta. Dedos. Tortos de frio e ferrugem. De tua campainha, sem tua companhia. Uma velha aldrava.
Vivo a vida em busca da felicidade, o mao so vem fechar o bom caminho e nos com a carne fraca aceitamos!
El-socrath
Um cartaz em 3x4
Não se tem mais o que se criar
Não me mostra agora, o que te fazia e esvazia
O mês já está no meio, perto dos trinta
Lua bonita não veio
O Sol só aparece pra brindar, brincar com fim de tarde
E você, só vejo em cartaz de '3x4'
Imagem
A mão do encaixe, fraca, nunca encontra a porta de saída. Próxima parada, um destino meio clandestino, de se vencer vontades. Se cegando a passagem. Faz tempo que não te vejo e sinto saudades.
Albert Camus escreveu: “Abençoados são os corações que podem dobrar, eles nunca se partirão.” Mas eu me pergunto… se não se partir não haverá cura, não havendo cura, então, não haverá aprendizado. E se não houver aprendizado… Então não haverá luta. Mas a luta é uma parte da vida, então, devem todos os corações partirem?
Escravidão: esse fenômeno é consequência do imperialismo da consciência humana que procura realizar objetivamente sua soberania.
A arbitrariedade das ordens e das proibições com as quais me confrontava denunciava-lhes a inconsistência.
Diante de si, o homem encontra a Natureza, tem possibilidade de dominá-la e tenta apropriar-se dela. Mas ela não pode satisfazê-lo. (...) Ele só a possui, consumindo-a, isto é, destruindo-a. Nesses dois casos, ele continua só.